Por Altamiro Borges
Numa sessão deprimente, que entrará para a história como um
dos momentos mais tristes da frágil democracia brasileira, a Câmara dos
Deputados aprovou o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Um “consórcio de
bandidos”, liderado pelo correntista suíço Eduardo Cunha – com muitos deles
falando de forma leviana “em nome de Deus” –, assaltou 54,5 milhões de votos e
deu o primeiro passo para a formação do ilegítimo governo de Michel Temer, o Judas
que não conta com 1% de credibilidade na sociedade. O golpe, porém, teve o seu
contraponto. Neste domingo (17), milhares de pessoas saíram às ruas em defesa
da democracia e dos direitos sociais. Os protestos revelam que estão sendo
criadas as condições para a decretação de uma greve geral no Brasil.












