A presidenta Dilma Rousseff alertou, em outubro de 2015, sobre uma tentativa de “golpe à paraguaia” que começava a ser planejado no Brasil. A advertência foi feita apenas um ano depois de seu triunfo eleitoral, quando 54 milhões de brasileiros optaram pelo PT, derrotando uma vez mais o PSDB.
À época, a direita começou a falar em “terceiro turno” eleitoral nas ruas, pedindo a renúncia da presidenta durante os meses seguintes à eleição. Tudo estava pavimentado pelo tripé midiático (concentrado na Globo, Folha de SP e Estadão), que centralizava todas as atenções na Operação Lava Jato, investigação onde paradoxalmente Dilma não aparece.