Por Altamiro Borges
A mídia privada, que orquestrou o "golpe dos corruptos", é descarada. Ela tem feito um baita esforço para limpar a barra do governo interino do Judas Michel Temer. Nesta semana, ela noticiou com certo estardalhaço a decisão do Palácio do Planalto de "paralisar as nomeações políticas nas estatais e nos fundos de pensão". Só não informou que a medida foi tomada para conter a gula dos mafiosos, que já ocuparam vastos espaços do governo. Logo após o afastamento da presidenta Dilma, em 12 de maio, os velhos patrimonialistas - com o seu senso de oportunidade, para não dizer oportunismo - correram para obter os cargos mais influentes e melhor remunerados. O apetite foi tão descontrolado que levou o chefe do assalto ao poder a dar um freio de arrumação. Afinal, ele precisa barganhar apoios e votos!
A mídia privada, que orquestrou o "golpe dos corruptos", é descarada. Ela tem feito um baita esforço para limpar a barra do governo interino do Judas Michel Temer. Nesta semana, ela noticiou com certo estardalhaço a decisão do Palácio do Planalto de "paralisar as nomeações políticas nas estatais e nos fundos de pensão". Só não informou que a medida foi tomada para conter a gula dos mafiosos, que já ocuparam vastos espaços do governo. Logo após o afastamento da presidenta Dilma, em 12 de maio, os velhos patrimonialistas - com o seu senso de oportunidade, para não dizer oportunismo - correram para obter os cargos mais influentes e melhor remunerados. O apetite foi tão descontrolado que levou o chefe do assalto ao poder a dar um freio de arrumação. Afinal, ele precisa barganhar apoios e votos!