Por Altamiro Borges
Temendo a rejeição do Supremo Tribunal Federal (STF), os golpistas do Senado tiveram que recuar da sua manobra – um golpe dentro do golpe – para encurtar o prazo de defesa da presidenta Dilma na votação final do impeachment. A aberração foi aventada na semana passada e visava acelerar a aprovação do estupro à democracia. O temor dos covardes era de que a crescente revolta das ruas, com os protestos quase diários pelo “Fora Temer” e pelo “Volta querida”, alterasse o voto de alguns senadores e inviabilizasse o “golpe dos corruptos”. Mas o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, criticou explicitamente a manobra espúria, o que aparentemente forçou o recuo dos golpistas.
Segundo matéria da Folha tucana, “a comissão especial do impeachment aprovou, nesta segunda-feira (2), o calendário de trabalho do colegiado para os próximos meses, com a previsão de que a votação do seu relatório ocorra no plenário do Senado em 2 de agosto". O tucano Antonio Anastasia, relator do processo do impeachment - famoso por suas pedaladas fiscais e por várias denúncias de corrupção -, ainda esperneou, afirmando que o prazo poderá ser novamente encurtado. Mas, pelo votado na tal “comissão especial do impeachment”, o calendário do golpe ficou assim definido:
- até 1º de junho: recebimento da defesa prévia da denunciada, apresentação dos requerimentos para indicação de testemunhas e de provas pelos membros da comissão;
- 2 de junho: parecer sobre provas e diligências; discussão e votação;
- de 6 de junho a 17 de junho: oitiva de testemunhas, esclarecimento do perito e juntada de documentos;
- 20 de junho: interrogatório da denunciada;
- de 21 de junho a 5 de julho: alegações escritas dos denunciantes;
- de 6 de julho a 21 de julho: alegações escritas da denunciada;
- 25 de julho: leitura do relatório da comissão;
- 26 de julho: discussão do relatório na comissão;
- 27 de julho: votação do relatório na comissão;
- 28 de julho: leitura do parecer em plenário;
- 1º e 02 de agosto: discussão e votação do parecer em plenário
*****
Leia também:
Temendo a rejeição do Supremo Tribunal Federal (STF), os golpistas do Senado tiveram que recuar da sua manobra – um golpe dentro do golpe – para encurtar o prazo de defesa da presidenta Dilma na votação final do impeachment. A aberração foi aventada na semana passada e visava acelerar a aprovação do estupro à democracia. O temor dos covardes era de que a crescente revolta das ruas, com os protestos quase diários pelo “Fora Temer” e pelo “Volta querida”, alterasse o voto de alguns senadores e inviabilizasse o “golpe dos corruptos”. Mas o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, criticou explicitamente a manobra espúria, o que aparentemente forçou o recuo dos golpistas.
Segundo matéria da Folha tucana, “a comissão especial do impeachment aprovou, nesta segunda-feira (2), o calendário de trabalho do colegiado para os próximos meses, com a previsão de que a votação do seu relatório ocorra no plenário do Senado em 2 de agosto". O tucano Antonio Anastasia, relator do processo do impeachment - famoso por suas pedaladas fiscais e por várias denúncias de corrupção -, ainda esperneou, afirmando que o prazo poderá ser novamente encurtado. Mas, pelo votado na tal “comissão especial do impeachment”, o calendário do golpe ficou assim definido:
- até 1º de junho: recebimento da defesa prévia da denunciada, apresentação dos requerimentos para indicação de testemunhas e de provas pelos membros da comissão;
- 2 de junho: parecer sobre provas e diligências; discussão e votação;
- de 6 de junho a 17 de junho: oitiva de testemunhas, esclarecimento do perito e juntada de documentos;
- 20 de junho: interrogatório da denunciada;
- de 21 de junho a 5 de julho: alegações escritas dos denunciantes;
- de 6 de julho a 21 de julho: alegações escritas da denunciada;
- 25 de julho: leitura do relatório da comissão;
- 26 de julho: discussão do relatório na comissão;
- 27 de julho: votação do relatório na comissão;
- 28 de julho: leitura do parecer em plenário;
- 1º e 02 de agosto: discussão e votação do parecer em plenário
*****
Leia também:
0 comentários:
Postar um comentário