Por Antônio Augusto de Queiroz, no site Vermelho:
Engana-se quem pensa que a oposição ao governo Temer irá esfriar após passar o calor da votação do impeachment, assim como supostamente teria acontecido entre o início e o desfecho do processo de impeachment, em que o volume e o ritmo das manifestações pró-Dilma foram diminuindo ao longo do tempo.
Pode parecer contraditório, mas para os movimentos sociais, parcela importante de partidos como o PT e o PCdoB, e até parte da esquerda é mais confortável protestar contra o governo Temer, acusando-o de ter patrocinado um golpe e ter assumido a agenda do mercado, do que promover mobilizações em defesa do governo Dilma, especialmente no segundo mandato, quando ela acenou com uma agenda na eleição e adotou outra no governo, inclusive levando Joaquim Levy para implementá-la.
Engana-se quem pensa que a oposição ao governo Temer irá esfriar após passar o calor da votação do impeachment, assim como supostamente teria acontecido entre o início e o desfecho do processo de impeachment, em que o volume e o ritmo das manifestações pró-Dilma foram diminuindo ao longo do tempo.
Pode parecer contraditório, mas para os movimentos sociais, parcela importante de partidos como o PT e o PCdoB, e até parte da esquerda é mais confortável protestar contra o governo Temer, acusando-o de ter patrocinado um golpe e ter assumido a agenda do mercado, do que promover mobilizações em defesa do governo Dilma, especialmente no segundo mandato, quando ela acenou com uma agenda na eleição e adotou outra no governo, inclusive levando Joaquim Levy para implementá-la.