Por Laura Capriglione, no site Jornalistas Livres:
“Minha morte foi decretada no dia de minha prisão”, escreveu o reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancellier de Olivo, no bilhete que deixou ao se suicidar nesta segunda-feira, 2/10, em Florianópolis.
Não foi um suicídio discreto. Cancellier, morto aos 60 anos, deixou à vista de todas e todos o seu corpo inerte no meio do vão central às 10h30, no mais tradicional shopping da capital catarinense, o Beiramar.
Trata-se de suicídio que cobre de vergonha todo o país, que consagrou como métodos de investigação a deduragem, a humilhação pública e a prisão estrepitosa, sob os holofotes de uma mídia linchadora e vulgar.
Não foi um suicídio discreto. Cancellier, morto aos 60 anos, deixou à vista de todas e todos o seu corpo inerte no meio do vão central às 10h30, no mais tradicional shopping da capital catarinense, o Beiramar.
Trata-se de suicídio que cobre de vergonha todo o país, que consagrou como métodos de investigação a deduragem, a humilhação pública e a prisão estrepitosa, sob os holofotes de uma mídia linchadora e vulgar.