segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018
domingo, 18 de fevereiro de 2018
Tucanos se unem em frente anti-Doria
Por Altamiro Borges
O ninho tucano está conflagrado, com bicadas sangrentas para todos os lados. Se bobear, o “vampirão” Michel Temer decreta uma intervenção militar para apaziguar seus capachos. Segundo fofoca da Folha, “os três pré-candidatos a governador de São Paulo pelo PSDB se uniram em uma frente para atrapalhar as pretensões do prefeito João Doria de se lançar. Em uma reunião na quinta-feira (15), José Aníbal, Floriano Pesaro e Luiz Felipe d'Avila decidiram atuar articulados para garantir que as prévias para a definição do candidato ocorram depois do prazo de desincompatibilização, em abril. Com isso, colocam Doria em uma posição que ele procura evitar, que é se colocar como candidato e deixar a prefeitura mesmo sem a definição do cenário”.
O ninho tucano está conflagrado, com bicadas sangrentas para todos os lados. Se bobear, o “vampirão” Michel Temer decreta uma intervenção militar para apaziguar seus capachos. Segundo fofoca da Folha, “os três pré-candidatos a governador de São Paulo pelo PSDB se uniram em uma frente para atrapalhar as pretensões do prefeito João Doria de se lançar. Em uma reunião na quinta-feira (15), José Aníbal, Floriano Pesaro e Luiz Felipe d'Avila decidiram atuar articulados para garantir que as prévias para a definição do candidato ocorram depois do prazo de desincompatibilização, em abril. Com isso, colocam Doria em uma posição que ele procura evitar, que é se colocar como candidato e deixar a prefeitura mesmo sem a definição do cenário”.
Intervenção no RJ: Cartada de risco
Por Jandira Feghali, no site Vermelho:
Os fatos que precedem a intervenção militar no Rio emolduram o quadro que precisamos interpretar e que com o tempo irá perdendo as cores e ficando mais claro. O planejamento midiático, desde a preparação do golpe vem destruindo a confiança na política e a esperança do povo brasileiro. A assimetria de poderes ganhou relevância e a Constituição da República tratada como um instrumento a ser usado segundo a conveniência dos poderosos de ocasião, manietados pelo capital.
Os fatos que precedem a intervenção militar no Rio emolduram o quadro que precisamos interpretar e que com o tempo irá perdendo as cores e ficando mais claro. O planejamento midiático, desde a preparação do golpe vem destruindo a confiança na política e a esperança do povo brasileiro. A assimetria de poderes ganhou relevância e a Constituição da República tratada como um instrumento a ser usado segundo a conveniência dos poderosos de ocasião, manietados pelo capital.
Ditadura neoliberal e caminhos para vencê-la
Por Juarez Guimarães, no site Carta Maior:
Com o artigo “O PSDB virou um partido golpista?”, publicado nesta Carta Maior, em dezembro de 2014, começou-se a se constituir um campo de previsão sobre a crise da democracia brasileira. Um campo de previsão, em uma conjuntura marcada exatamente pela ruptura de padrões políticos já instáveis, necessariamente inclui uma indeterminação mais larga que um tempo político mais institucionalizado mas visa principalmente criar uma narrativa e um sentido, uma bússola e um norte para os acontecimentos. Para ser capaz disso, este campo de previsão precisa se inscrever em temporalidades e horizontes internacionais mais largos, centralizar-se conceitualmente na nova ordem do conflito de poder, ser capaz de analisar a força objetiva das vontades políticas que organizam a disputa e pensá-la nas condições subjetivas de classe que as enquadram.
Dobrando a aposta no choque de austeridade
Por Bruno Leonardo Barth Sobral, no site Brasil Debate:
“Não sou escravo de nenhum senhor”. (Claudio Russo, Moacyr Luz, Dona Zezé, Jurandir e Aníbal)
Não é possível dissociar essa intervenção (militar) na segurança do Regime de Recuperação Fiscal, os dois são imposições do governo federal travestidas de “acordo”. Afinal, não tivemos poder de barganha praticamente nenhum nos dois casos, apenas cumpre-se ordens passando por cima de nossa autonomia federativa.
Em ambos, prevalece a tese de crise moral e ineficiência administrativa. Por essa razão, após o apelo a “choque de austeridade” se apela agora a segunda fase do “choque de ordem”. As duas faces de uma mesma moeda. O “choque de ordem” não começou agora, já existia desde que criou-se uma prioridade de desembolsos para a pasta de segurança a despeito dos atrasos para as demais funções de Estado. Na ocasião, argumentei diversas vezes que o risco era do Rio se tornar um “Estado policial” onde poderia parar tudo menos a segurança.
“Não sou escravo de nenhum senhor”. (Claudio Russo, Moacyr Luz, Dona Zezé, Jurandir e Aníbal)
Não é possível dissociar essa intervenção (militar) na segurança do Regime de Recuperação Fiscal, os dois são imposições do governo federal travestidas de “acordo”. Afinal, não tivemos poder de barganha praticamente nenhum nos dois casos, apenas cumpre-se ordens passando por cima de nossa autonomia federativa.
Em ambos, prevalece a tese de crise moral e ineficiência administrativa. Por essa razão, após o apelo a “choque de austeridade” se apela agora a segunda fase do “choque de ordem”. As duas faces de uma mesma moeda. O “choque de ordem” não começou agora, já existia desde que criou-se uma prioridade de desembolsos para a pasta de segurança a despeito dos atrasos para as demais funções de Estado. Na ocasião, argumentei diversas vezes que o risco era do Rio se tornar um “Estado policial” onde poderia parar tudo menos a segurança.
Censura faz avançar o AI-5 a conta gotas
A informação foi confirmada em reportagem do jornal O Globo neste domingo: o componente da escola Paraíso do Tuiuti que transformou-se no símbolo do Carnaval no Rio, vestindo-se de vampiro Temer na passarela do samba, foi agora pressionado a não usar a faixa presidencial durante o desfile das campeãs (sim, da mesma forma que ocorria na ditadura militar, pelas frestas dos interesses patronais os jornalistas mais sérios conseguem furar o bloqueio e informar, a não ser quando se chega a um quadro de censura prévia na imprensa).
Temer vai à guerra em ano de eleição
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Sem apoio popular e sem votos no Congresso para aprovar a reforma da Previdência, o presidente Michel Temer mudou e deu m uma guinada na agenda para não ver seu governo definhar dez meses antes do final do mandato.
Mandou os escrúpulos às favas, como os militares fizeram na edição do AI-5 em 1968, e convocou as tropas das Forças Armadas para fazer uma intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, agora a principal bandeira da sua campanha à reeleição, que começa neste sábado com uma reunião do seu alto comando no Palácio Guanabara.
Temer confessa: intervenção é uma farsa
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
A intervenção federal no Rio de Janeiro foi talvez a medida mais criminosa do usurpador Michel Temer. O que se espera é que ele pague na Justiça pela longa fila de ilegalidades que cometeu ao decretar essa medida, que irá custar BILHÕES aos depauperados cofres públicos deste país devido, exclusivamente, aos interesses políticos e econômicos dessa desgraça em carne e osso que o Brasil tem o desprazer de chamar de “presidente”.
A intervenção militar é um fracasso de crítica entre as pessoas que pensam, mas é bem possível que uma população acuada como a do Rio caia no mais caro golpe publicitário de que se tem notícia no Brasil.
A intervenção federal no Rio de Janeiro foi talvez a medida mais criminosa do usurpador Michel Temer. O que se espera é que ele pague na Justiça pela longa fila de ilegalidades que cometeu ao decretar essa medida, que irá custar BILHÕES aos depauperados cofres públicos deste país devido, exclusivamente, aos interesses políticos e econômicos dessa desgraça em carne e osso que o Brasil tem o desprazer de chamar de “presidente”.
A intervenção militar é um fracasso de crítica entre as pessoas que pensam, mas é bem possível que uma população acuada como a do Rio caia no mais caro golpe publicitário de que se tem notícia no Brasil.
Dom Pedro Casaldáliga, um exemplo de luta
Por Emilly Dulce, no jornal Brasil de Fato:
"Por onde passei, plantei a cerca farpada, plantei a queimada. Por onde passei, plantei a morte matada. Por onde passei, matei a tribo calada, a roça suada, a terra esperada… Por onde passei, tendo tudo em lei, eu plantei o nada." - Confissão do Latifúndio
Essa é uma das poesias de protesto escrita pelo bispo Dom Pedro Casaldáliga. Os versos rimam com a vida do militante cristão, que ficou conhecido pela defesa dos direitos dos mais pobres na região de São Félix do Araguaia, no Mato Grosso.
"Por onde passei, plantei a cerca farpada, plantei a queimada. Por onde passei, plantei a morte matada. Por onde passei, matei a tribo calada, a roça suada, a terra esperada… Por onde passei, tendo tudo em lei, eu plantei o nada." - Confissão do Latifúndio
Essa é uma das poesias de protesto escrita pelo bispo Dom Pedro Casaldáliga. Os versos rimam com a vida do militante cristão, que ficou conhecido pela defesa dos direitos dos mais pobres na região de São Félix do Araguaia, no Mato Grosso.
A faixa do vampirão e a volta da censura
Por Renato Rovai, em seu blog:
O título da matéria de O Globo é: “’Vampiro-presidente’ da Tuiuti desiste de usar faixa presidencial no desfile das campeãs”. O negrito em ‘desiste’ é meu. Aí você vai ler a matéria e descobre que:
“Segundo informações do barracão da escola, emissários da presidência da República pediram à Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) que impedisse a entrada do destaque.”
E que: “Léo Moraes, de 40 anos, disse que não tinha recebido essa informação, e que desfilaria com a faixa.”
E que: “Logo depois ele afirmou que perdeu o adereço no fim da apresentação de domingo.”
O título da matéria de O Globo é: “’Vampiro-presidente’ da Tuiuti desiste de usar faixa presidencial no desfile das campeãs”. O negrito em ‘desiste’ é meu. Aí você vai ler a matéria e descobre que:
“Segundo informações do barracão da escola, emissários da presidência da República pediram à Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) que impedisse a entrada do destaque.”
E que: “Léo Moraes, de 40 anos, disse que não tinha recebido essa informação, e que desfilaria com a faixa.”
E que: “Logo depois ele afirmou que perdeu o adereço no fim da apresentação de domingo.”
Intervenção no RJ: Uma aventura temerária
Por Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida, no site Outras Palavras:
É altamente provável que os acontecimentos de ontem para hoje contribuam para superar um debate entre as forças populares e democráticas, inclusive entre os que se proclamam mais à esquerda: desde o processo de deposição da presidenta Dilma Rousseff, está em curso um golpe de Estado. E, apesar de suas inegáveis vitórias imediatas, os golpistas, até porque envolvidos em disputas nas quais se denunciam reciprocamente por práticas muito pouco republicanas, se desmoralizam cada vez mais.
É altamente provável que os acontecimentos de ontem para hoje contribuam para superar um debate entre as forças populares e democráticas, inclusive entre os que se proclamam mais à esquerda: desde o processo de deposição da presidenta Dilma Rousseff, está em curso um golpe de Estado. E, apesar de suas inegáveis vitórias imediatas, os golpistas, até porque envolvidos em disputas nas quais se denunciam reciprocamente por práticas muito pouco republicanas, se desmoralizam cada vez mais.
Temer e Globo mentiram sobre “caos” no RJ
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Para justificar a presepada da intervenção no Rio de Janeiro, Michel Temer declarou que “as cenas do Carnaval revelaram uma agressividade muito grande e uma desorganização social e até moral muito acentuada. As pessoas lá não têm mais limites”.
De acordo com o Jornal Nacional, as imagens (do próprio JN, acrescente-se) de “arrastões e saques, a ausência do prefeito Marcelo Crivella nesse período e a declaração do governador de que havia perdido o controle da situação foram determinantes para o Palácio do Planalto concluir que era preciso intervir”.
É mentira. Manipulação grosseira.
De acordo com o Jornal Nacional, as imagens (do próprio JN, acrescente-se) de “arrastões e saques, a ausência do prefeito Marcelo Crivella nesse período e a declaração do governador de que havia perdido o controle da situação foram determinantes para o Palácio do Planalto concluir que era preciso intervir”.
É mentira. Manipulação grosseira.
Luana Piovani devolverá a grana da Rouanet?
Por Altamiro Borges
Saiu na coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, neste domingo (18):
*****
Ministério da Cultura cobra R$ 747 mil de Luana Piovani
Por Clarissa Stycer
Luana Piovani tem feito sucesso com seu canal no YouTube, onde divide sua intimidade e tira dúvidas de fãs. Agora, porém, terá que lidar com outro tipo de questionamento: o Ministério da Cultura está cobrando R$ 747 mil da atriz por causa da peça “O pequeno príncipe", produzida e protagonizada por ela em 2006 por 17 cidades do país. O projeto, que contou com o incentivo da Lei Rouanet, teve a prestação de contas reprovada. De acordo com o ministério, há “divergência entre as notas fiscais apresentadas e a relação de pagamentos informada”. Luana pode recorrer.
Saiu na coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, neste domingo (18):
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Ministério da Cultura cobra R$ 747 mil de Luana Piovani
Por Clarissa Stycer
Luana Piovani tem feito sucesso com seu canal no YouTube, onde divide sua intimidade e tira dúvidas de fãs. Agora, porém, terá que lidar com outro tipo de questionamento: o Ministério da Cultura está cobrando R$ 747 mil da atriz por causa da peça “O pequeno príncipe", produzida e protagonizada por ela em 2006 por 17 cidades do país. O projeto, que contou com o incentivo da Lei Rouanet, teve a prestação de contas reprovada. De acordo com o ministério, há “divergência entre as notas fiscais apresentadas e a relação de pagamentos informada”. Luana pode recorrer.
Temer tirou a faixa presidencial do Vampirão
Foto: Mídia Ninja |
Pelo jeito, a midiática intervenção militar no Rio de Janeiro – um show de pirotecnia para tentar tirar o usurpador Michel Temer do fundo do poço da rejeição – já começa a produzir seus efeitos. Como na ditadura, a censura parece que está de volta. No desfile das escolas campeãs neste sábado (17) no Sambódromo, um dos principais destaques do carnaval carioca foi sabotado. Ainda há controvérsias sobre o episódio sinistro, mas uma matéria do governista jornal O Globo não deixa muitas dúvidas:
Emprego na construção cai 5%. Cadê a Míriam?
A mídia chapa-branca, nutrida com milhões em publicidade do covil golpista, segue com seu esforço para ludibriar os “midiotas” com a miragem de que a economia brasileira já superou a crise e ruma para o paraíso. Míriam Leitão, a “calunista” da Globo que ganhou o apelido de “urubóloga” durante os governos Lula e Dilma, agora é só otimismo. Mesmo quando os dados econômicos são negativos, ela jura que “vai melhorar” e tenta relativizar as dificuldades. O problema é que a realidade insiste em desmentir mais esta manipulação. Nesta sexta-feira (16), o Sinduscon/SP – o sindicato patronal da construção civil de São Paulo – informou que o número de pessoas empregadas no setor caiu 5% em 2017. Foram 125 mil vagas a menos em relação a 2016.
sábado, 17 de fevereiro de 2018
Qual o interesse por trás da intervenção?
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Por qualquer ângulo que se examine, a intervenção no Rio de Janeiro é aquele tipo de escolha que tem enorme chance de colecionar muito fracasso e de produzir zero acerto.
É uma decisão tremendamente equivocada e ineficaz, que não resolverá os problemas da violência, insegurança e do crime organizado no Rio. Que não é, inclusive, o Estado da federação com a pior realidade, que justificasse a adoção de medida grave e perigosa.
No Atlas da Violência do IPEA, a taxa de 30,6 homicídios a cada 100 mil habitantes em 2015 coloca o Rio na 18ª posição do país. Estão em situação muito mais crítica que o Rio, portanto, outros 17 Estados que, em tese, deveriam merecer absoluta prioridade de atenção antes do próprio Rio.
Por qualquer ângulo que se examine, a intervenção no Rio de Janeiro é aquele tipo de escolha que tem enorme chance de colecionar muito fracasso e de produzir zero acerto.
É uma decisão tremendamente equivocada e ineficaz, que não resolverá os problemas da violência, insegurança e do crime organizado no Rio. Que não é, inclusive, o Estado da federação com a pior realidade, que justificasse a adoção de medida grave e perigosa.
No Atlas da Violência do IPEA, a taxa de 30,6 homicídios a cada 100 mil habitantes em 2015 coloca o Rio na 18ª posição do país. Estão em situação muito mais crítica que o Rio, portanto, outros 17 Estados que, em tese, deveriam merecer absoluta prioridade de atenção antes do próprio Rio.
Um "espetáculo político" preocupante
Ministro das Relações Exteriores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da Defesa de Dilma Rousseff, o diplomata Celso Amorim vê com preocupação tanto a intervenção federal no Rio de Janeiro, anunciada hoje pelo presidente da República, Michel Temer, como as medidas sobre a "vulnerabilidade" em Roraima, prevendo ações de assistência para imigrantes venezuelanos no estado, com a justificativa de que o governo precisa ajudar a enfrentar as dificuldades com a vinda de cidadãos fugindo da crise do país vizinho.
Não, Merval, aqui não é o Haiti!
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Merval Pereira, com a impressionante assessoria militar do ‘General” Fernando Gabeira, dedica-se hoje a comparar, em O Globo, a missão das Forças Armadas no Rio de janeiro à que desempenharam, durante 13 anos, no devastado Haiti.
Merval, perdoe a expressão, mas você é tão inteligente quanto um pavão seria. Embora os pavões não sejam, com certeza, tão ingratos ao cocho que alimentou o esplendor de suas penas.
O Rio de Janeiro foi – e não vai longe isso – a capital cultural do Brasil, o seu tambor, o lugar de onde ressoavam ideias. O lugar que produzia aquilo que mais influenciava (e atraía) o pensamento brasileiro, dos sambas do morro até a Academia da qual você exibe, vaidoso, o fardão.
Merval Pereira, com a impressionante assessoria militar do ‘General” Fernando Gabeira, dedica-se hoje a comparar, em O Globo, a missão das Forças Armadas no Rio de janeiro à que desempenharam, durante 13 anos, no devastado Haiti.
Merval, perdoe a expressão, mas você é tão inteligente quanto um pavão seria. Embora os pavões não sejam, com certeza, tão ingratos ao cocho que alimentou o esplendor de suas penas.
O Rio de Janeiro foi – e não vai longe isso – a capital cultural do Brasil, o seu tambor, o lugar de onde ressoavam ideias. O lugar que produzia aquilo que mais influenciava (e atraía) o pensamento brasileiro, dos sambas do morro até a Academia da qual você exibe, vaidoso, o fardão.
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