Por Marcio Pochmann, na Rede Brasil Atual:
Há cerca de cem anos, na véspera do Brasil completar o primeiro centenário da Independência nacional (1822), Rui Barbosa procurou organizar o campo da política brasileira em torno da questão social. Para ele, somente o predomínio da presença popular permitiria superar as inclinações militar e oligárquica dos ricos na política nacional.
Com três décadas de dominância capitalista, as novas gerações que não tinham passado pela abolição da escravatura e pela instalação da República, seguiam convivendo com a postergação do atraso nacional. Para Alceu Amoroso Lima, atento analista da realidade da época, as possibilidades de modernização do país estavam truncadas pelo que denominou de artificialismo das políticas liberais importadas pelos governos da República Velha (1889-1930).
Com três décadas de dominância capitalista, as novas gerações que não tinham passado pela abolição da escravatura e pela instalação da República, seguiam convivendo com a postergação do atraso nacional. Para Alceu Amoroso Lima, atento analista da realidade da época, as possibilidades de modernização do país estavam truncadas pelo que denominou de artificialismo das políticas liberais importadas pelos governos da República Velha (1889-1930).


















