Por Eric Nepomuceno, no site Carta Maior:
No dia 12 de maio o Brasil viveu o dia em que o golpe institucional que instalou Michel Temer no escritório presidencial cumpriu dois anos.
Até agora, ele era uma figura um tanto obscura, cuja carreira de deputado se resumiu basicamente a um certo talento em articular alianças, e outro maior ainda para operar o balcão negócios no qual se baseia o sistema político brasileiro. Exatamente por sua habilidade em articular e controlar a maior parte do seu partido, o PMDB, ele foi indicado por Lula da Silva para ser o vice de Dilma Rousseff em duas eleições seguidas. Entretanto, em vez de usar essa experiência acumulada para assegurar maioria no Congresso, como fez no primeiro mandato da presidenta traída, optou por empregá-la na construção de um golpe institucional.
Até agora, ele era uma figura um tanto obscura, cuja carreira de deputado se resumiu basicamente a um certo talento em articular alianças, e outro maior ainda para operar o balcão negócios no qual se baseia o sistema político brasileiro. Exatamente por sua habilidade em articular e controlar a maior parte do seu partido, o PMDB, ele foi indicado por Lula da Silva para ser o vice de Dilma Rousseff em duas eleições seguidas. Entretanto, em vez de usar essa experiência acumulada para assegurar maioria no Congresso, como fez no primeiro mandato da presidenta traída, optou por empregá-la na construção de um golpe institucional.