A caminho de completar seis meses de governo, o capitão nazista se viu semana passada diante de uma evidência que sua cabeça autoritária teima em não aceitar: os limites institucionais do cargo de presidente da República.
Claro que seria querer demais que Bolsonaro tivesse noção dos compromissos democráticos e republicanos que envolvem o exercício da mais alta magistratura do país. Mas, como dizem os mais velhos, “se não vai no amor, vai na dor.”
Tudo começou com a revelação das provas bombásticas, na noite de domingo, 9 de junho, do apelo à delinquência mais escrachada por parte dos próceres da Lava Jato, Moro e Dallagnol, com o propósito de prender um inocente e fraudar a eleição presidencial.