Por Breno Altman, no site Opera Mundi:
Uma penca de analistas está às voltas com a corrosão de seus prognósticos sobre a situação venezuelana. Quando o líder da oposição, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente interino, em 23 de janeiro, fartas foram as apostas de que o governo Nicolás Maduro estava por um fio.
Seis meses depois, quem exala o odor de um cadáver político é o encarregado de sucessivas e fracassadas intentonas.
O cálculo da direita venezuelana era que o estabelecimento de um cenário marcado pela dualidade de poder, sob forte tensão internacional e medidas de asfixia econômica, provocaria a divisão das Forças Armadas e a derrocada fulminante do chavismo.
Seis meses depois, quem exala o odor de um cadáver político é o encarregado de sucessivas e fracassadas intentonas.
O cálculo da direita venezuelana era que o estabelecimento de um cenário marcado pela dualidade de poder, sob forte tensão internacional e medidas de asfixia econômica, provocaria a divisão das Forças Armadas e a derrocada fulminante do chavismo.