sexta-feira, 26 de julho de 2019

Moro é tosco e deu um tiro no pé

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Sérgio Moro é um homem primário, que fundamenta sua estratégia essencialmente na posição de “autoridade” que não pode ser contestada, mas apenas obedecida.

Sua atitude, ontem, de sair disparando telefonemas aos supostos “hackeados” para dizer que estavam na “lista de Araraquara” arranjou o contrário do que pretendia com as promessas de destruir as provas da invasão.

O primeiro nó: há provas da invasão, diálogos – comprometedores ou não – subtraídos de perto de mil telefones de autoridades do Executivo, parlamentares, juízes e jornalistas.

Fernando Morais lançará livro sobre Lula

Moro anuncia destruição de provas

Por Jeferson Miola, em seu blog: 

A farsa do Moro voa à jato.

Reportagem da Folha de São Paulo informa que “Moro avisa autoridades que mensagens apreendidas com hacker serão destruídas” [aqui].

Moro prometeu ao desembargador lavajatista João Nogueira Noronha, do STJ, que destruirá supostas provas supostamente obtidas com a prisão dos supostos hackers. Com essa medida, ele exorbita das suas funções e incorre em mais uma grave ilegalidade.

Antes, Moro dizia que era necessário realizar perícia para confirmar a autenticidade e a integridade dos materiais do Intercept.

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Hackers e as investigações sobre Moro

Direita dos EUA e o nepotismo de Bolsonaro

Por Haroldo Lima

O nepotismo exacerbado do Bolsonaro indicando seu filho Eduardo, o 03, para embaixador em Washington, é um problema grave, acentuado pelo enorme despreparo do 03 para o cargo. Mas a rumorosa indicação é um projeto da ultradireita americana para garantir a submissão da América do Sul aos desígnios do seu país, reduzindo esse subcontinente ao que foi em tempos passados, um quintal dos Estados Unidos.

O que é o Foro de São Paulo?

Bolsonaro e o fator militar

Future-se e as ilusões de verbas em penca

Por Gilberto Maringoni

Acabo de ler o projeto de lei que institui o Future-se. Estou abismado. Todo o texto é permeado pela difusão de uma gigantesca ilusão.

Trata-se da ideia de que há no Brasil incontáveis megaempresas transnacionais ávidas por destinarem vultosos recursos para pesquisa de ponta nas Universidades públicas.

O que as impede é a burocracia corporativa estatal.

Trata-se de ignorância ou má-fé.

O PL é composto por um arrazoado de 18 páginas, sendo que oito delas remetem a alterações em 16 leis existentes.

O documento é dividido em três partes: “I – gestão, governança e empreendedorismo; II – pesquisa e inovação; e III – internacionalização”.

As férias malucas do ministro da Educação

Moro e hackers: os paradoxos

Conspiração e corrupção

Por José Luís Fiori e William Nozaki

É comum falar de “teoria da conspiração”, toda vez que alguém revela ou denuncia práticas ou articulações políticas “irregulares”, ocultas do grande público, e que só são conhecidas pelos insiders, ou pelas pessoas mais bem informadas. E quase sempre que se usa esta expressão, é com o objetivo de desqualificar a denúncia que foi feita, ou a própria pessoa que tornou público o que era para ficar escondido, na sombra ou no esquecimento da história. Mas de fato, em termos mais rigorosos, não existe nenhuma “teoria da conspiração”. O que existem são “teorias do poder”, e “conspiração” é apenas uma das práticas mais comuns e necessárias de quem participa da luta política diária pelo próprio poder. 

Prisão de hackers é diversionismo

TeleSUR estreia programa em português

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Principal expressão da mídia alternativa no projeto de integração latino-americana, a teleSUR estreia, na quinta-feira (25), um novo programa, em português. Dirigido ao público brasileiro, o teleSUR Notícias em Português vai ao ar semanalmente, às quintas-feiras, a partir das 16h (horário de Brasília). O canal, idealizado por Hugo Chávez e fundado em 2005, transmitirá o programa através de sua página no Facebook, em parceria com o Brasil de Fato.

O FGTS e o lucro dos bancos

Editorial do site Vermelho:

O vai e vem do governo sobre a liberação para saques do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do Programa de Integração Social (PIS) tem como pano de fundo a ausência de perspectiva de superação da crise. Circulou até a informação de que a medida é um ato de desespero diante dos desanimadores indicadores econômicos.

Há também informação de pressão da indústria da construção, temerosa com os efeitos da grande redução no volume de recursos usados como fonte de juros mais baixos, que poderia comprometer financiamentos à casa própria. O setor depende do FGTS para financiar programas como o Minha Casa Minha Vida, que movimenta entre 70% e 80% do mercado de construção imobiliária.

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Os supostos hackers de Araraquara

Hacker de Araraquara é para salvar Moro?

Por Renato Rovai, em seu blog:

A história do hacker de Araraquara está a cada minuto que passa mais estranha. Já se pode afirmar que há indícios de que esta história pode ter sido fabricada para salvar o ministro Sérgio Moro e o procurador Dallagnol da Vaza Jato. Pode ter sido uma operação de aloprados. Pode. Mas não seremos levianos de afirmar isto aqui. De qualquer maneira, se o leitor seguir até o final deste texto verá que há questões que precisam ser muito melhor explicadas.

Weintraub propõe a universidade amordaçada

Por Maria Caramez Carlotto, no site Outras Palavras:

O Future-se, nome fantasia do “Programa Institutos e Universidades Empreendedoras e Inovadoras”, foi lançado oficialmente pelo governo federal em 17 de julho. No dia anterior, o MEC já havia apresentado aos reitores das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) as linhas gerais do programa. Anunciado pelo twitter e transmitido ao vivo pela internet, o lançamento frustrou os que esperavam um documento mais completo, com estudos que justificassem a necessidade do projeto, com propostas detalhadas do que será exatamente implementado e com projeções concretas do impacto de cada medida. A comunidade acadêmica e demais interessados esperaram a divulgação do projeto “completo”, mas os únicos documentos que circularam foram um press realease intitulado “Para revolucionar é preciso despertar”, com 21 slides, e um documento aparentemente informal intitulado Future-se, de nove páginas, que nada mais é do que a cópia do site criado para consulta pública do programa.

"Mito" posa de valentão, mas é covarde

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

O circo montado pelo governo Bolsonaro na inauguração do aeroporto de Vitória da Conquista, na Bahia, serviu para revelar sem retoques quem é esse capitão fake, que se faz de valente, mas tem medo do povo.

Havia até atiradores de elite em cima do prédio e tropas do Exército e da Polícia Federal e Rodoviária nos acessos, para proteger o presidente e seus 600 convidados de terno e gravata, escolhidos a dedo para gritar “Mito” quando ele entrou no saguão.

Depois de roubar o evento que era do governo da Bahia, sem ter nenhuma participação na obra, como se ainda estivesse em campanha, o capitão botou um chapéu de vaqueiro na cabeça e mandou ver num improviso de três minutos, do lado de fora, para os seus “apoiadores”, levados em ônibus da prefeitura.

Ódio e a agenda anticristã de Bolsonaro

Por Franklin Félix, na revista CartaCapital:

“Porque tive fome, e destes-me de comer;
tive sede, e destes-me de beber;
era estrangeiro, e hospedastes-me;
Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me;
estive na prisão, e foste me ver.”

Mateus 25:35,36


Vamos lá, queridos/as leitores/as, para mais uma reflexão à luz dos ensinamentos espíritas, já que o mundo não acabou e que a profecia sobre a “data limite” mostrou ser mais uma fake news de quem não estuda profundamente o espiritismo e que, diferente de Kardec, vive uma fé irracional.

As gafes de Bolsonaro na Cúpula do Mercosul

Por Luana Forlini, no site da Fundação Perseu Abramo:

No dia 17 de julho, a 54ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, ocorreu em Santa Fé, na Argentina. Além de assumir o comando do bloco para os próximos seis meses, Bolsonaro defendeu a possibilidade de outros acordos no estilo do feito com a União Europeia, bem como a nomeação de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), para a embaixada nos Estados Unidos.