domingo, 18 de agosto de 2019

Brasil em risco após a eleição de Bolsonaro

Por Matheus Tancredo Toledo, na revista Teoria e Debate:

Qual país saiu das urnas após as eleições de 2018? Qual Brasil restará após o governo do presidente Jair Bolsonaro, que demonstra apreço cada vez maior pelo autoritarismo, por valores excludentes e por um país sem diversidade cultural, étnica, política, religiosa e social? O livro Democracia em Risco – 22 Ensaios sobre o Brasil Hoje, idealizado às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais de 2018, traz como desafio responder essas perguntas, por meio de 22 artigos escritos por intelectuais, escritores e escritoras, pensadores e pensadoras da sociedade e da política brasileira.

Fake news: as armas do inimigo

Por Aldo Jofré Osório, no site Vermelho:

Se eu perguntar com o que você relaciona as fake news, seguramente em algum momento sua cabeça fará a ligação com a ultradireita, seja por Donald Trump, Jair Bolsonaro, Vox, J. J. Rendón, Durán Barba, etc. Pois bem, se isto é assim, diante do cenário atual em que nos encontramos, é porque funcionam! Então, por que existem setores político que tem resistência em trabalhar com elas? Para responder esta pregunta, vou contar uma história.

Monstrengo financeiro continua engordando

Foto: Cezar Xavier
Por Cezar Xavier, no site da Fundação Maurício Grabois:

 colóquio realizado pela Fundação Maurício Grabois, na sede do PCdoB, em São Paulo, no dia 23 de julho, terça-feira, perguntou: A grande crise de 2008 foi superada? Os economistas e estudiosos que debateram o tema foram Nilson Araújo, Renildo Souza, Lécio Morais e A. Sérgio Barroso.

Em seu comentário às palestras de Nilson e Renildo, Barroso, médico, doutorando em doutor em Desenvolvimento Econômico (Unicamp), também membro do Comitê Central do PCdoB, fez uma defesa no estudo de Marx da lei tendencial da queda da taxa de lucros, de O Capital. Diante de questionamentos filológicos, a partir de manuscritos originais, ele achou importante ressaltar o papel brilhante de Engels na organização das ideias de Marx para esta polêmica questão, que é considerado por muitos, fundamental para a compreensão das crises cíclicas do capitalismo. 

A fortuna do “office boy do desmatamento”

Por Altamiro Borges

Na semana retrasada, Ricardo Salles, o sinistro do Meio Ambiente, deixou uma audiência pública na Câmara Federal escoltado por policiais após violento bate-boca com deputados. Ele foi acusado por Nilto Tatto (PT-SP) de ser um “office boy” do desmatamento. Irritado, o ministro metido a valentão – que fundou a exótica seita Endireita Brasil – pediu respeito, antes de deixar o recinto. “Não admito que o senhor me trate desse jeito. Eu não sou office boy de coisa nenhuma”. Ele também fez questão de defender os barões do agronegócio, negando qualquer interesse particular nessa atitude militante.

sábado, 17 de agosto de 2019

Grana e poder tensionam PSL de Bolsonaro

Por Altamiro Borges

A expulsão do deputado-pornô Alexandre Frota azedou o clima no PSL – também já apelidado de “Partido Só de Laranjas”. A abrupta decisão confirmou que a sigla de aluguel é controlada pelo “capetão” Jair Bolsonaro e por seus filhotes e milicianos. Quem discordar ou fizer qualquer crítica será fuzilado sem dó nem piedade. Como desabafou o deputado federal Júnior Bozzella (PSL-SP), a punição foi assustadora. “O sistema é bruto. Para aqueles que não estão acostumados, ou a pessoa surta ou aguenta calada. E o Frota surtou. É uma pena, é um amigo. Acho que a grande maioria da bancada do partido não gostou da decisão”.

Bolsonaro causa balbúrdia na Polícia Federal

Por Altamiro Borges

O jornalista Guilherme Amado, da revista Época, foi um dos primeiros a alertar para o clima de balbúrdia que cresce no laranjal do “capetão” – e não nas universidades, como alardeia o “sinistro” babaca da Educação. Ele postou na noite de sexta-feira (16): “A crise vivida entre Jair Bolsonaro e a cúpula da Polícia Federal é inédita na história recente do país. A direção da Polícia Federal ameaçou fazer uma renúncia coletiva caso Bolsonaro insistisse em interferir na nomeação do superintendente no Rio de Janeiro... Diante do recuo presidencial, o clima acalmou”. Mas não se sabe até quando.

Europa debate retrocessos no Brasil

Por Antonio Barbosa Filho, direto de Berlim (Alemanha)

No painel que abriu os trabalhos do II Encontro da Fibra - Frente Internacional de Brasileiros contra o Golpe -, a brasileira que elegeu-se pela região da Catalunha para o Congresso dos Deputados da Espanha, Maria Dantas, afirmou que para lutar contra o fascismo é preciso lutar igualmente contra o racismo e o machismo.

"O Fascismo se alimenta do racismo, no Brasil e em qualquer parte do mundo, inclusive na Espanha. O VOX, partido espanhol que não apenas defende a ditadura de Franco como se diz uma nova Cavalaria Templária medieval, elegeu apenas três vereadores na Catalunha, numa cidade onde 82% dos eleitores são imigrantes negros. Ou seja: os fascistas aproveitam-se dos mais excluídos para implantar seu discurso de ódio e fazer com que as pessoas votem contra si próprias. Isso ocorreu no Brasil, mas é prática geral da extrema-direita", afirmou a deputada.
 

Meta de Bolsonaro é implantar a tirania

Nunca mais eu vou dormir!

Dallagnol arrombou as portas da república

O que está acontecendo na Amazônia?

Aproxima-se a hora da verdade de Bolsonaro

A derrota dos neoliberais na Argentina

Entrevista completa de Lula na TVE Bahia

Crise na Polícia Federal. E agora, Moro?

Aécio Neves será expulso do PSDB por Doria

Por Altamiro Borges

A jornalista Andréia Sadi, que conhece bem a famiglia tucana, informou nessa sexta-feira (16) no site G1, do Grupo Globo, que o PSDB deverá abrir um processo de expulsão contra o deputado mineiro Aécio Neves, ex-presidente da sigla e um dos responsáveis pelo recente estupro da democracia brasileira – que resultou no golpe do impeachment de Dilma Rousseff, na chegada ao poder da quadrilha de Michel Temer e na ascensão do fascismo no país, com a vitória eleitoral do miliciano Jair Messias Bolsonaro em outubro do ano passado.

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

Bolsonaro atira no jatinho de Luciano Huck

Por Altamiro Borges

O vaidoso e rancoroso Jair Bolsonaro está em guerra. E não é apenas contra os comunistas, a “esquerdalha” e a “petralhada”. Ele agora dispara até contra seus fanáticos seguidores do passado – como o deputado-pornô Alexandre Frota, recém-expulso do PSL – ou aliados com potencial de concorrentes, como o governador João Doria (PSDB-SP). O “capetão”, que afirma dormir com uma arma debaixo do travesseiro, enxerga inimigos por todos os cantos. Nessa semana, ele decidiu abater o apresentador global Luciano Huck.

“Bolsonaro é um idiota ingrato”, detona Frota

Por Altamiro Borges

Expulso do PSL por ordem direta de Jair Bolsonaro, o deputado-pornô Alexandre Frota está magoado com o seu ex-mito. Logo após ser defenestrado, ele postou um vídeo na internet criticando o cinismo e a ingratidão do presidente. Pouco antes, o “capetão” disse em entrevista à imprensa que desconhecia o parlamentar. Com seu risinho cínico, debochou: “Quem é Alexandre Frota? Sei nem quem é esse”.

Argentina indica esgotamento da 'lawfare'

Por Bepe Damasco, em seu blog: 

Vítima de uma perseguição política, judicial e midiática que lembra à sofrida por Lula, Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina, certamente estaria presa caso não fosse senadora da República e desfrutasse de imunidades parlamentares.

Não faltou empenho para atingir esse objetivo por parte do Moro de lá, o juiz Claudio Bonado, que chegou a pedir mais de uma vez a prisão de Cristina, apelando inclusive ao Senado do país vizinho para que suspendesse as prerrogativas da senadora, o que não aconteceu devido à sólida maioria kirchnerista na Casa.

A desconstituição do projeto nacional

Por Roberto Amaral, em seu blog:

No plano político, o avanço do autoritarismo; no econômico, a desconstituição do projeto de desenvolvimento nacional com autonomia. Como pano de fundo a crise institucional, o conflito, agora não mais surdo, entre os Poderes, prenunciando uma temida instabilidade do regime, em cuja direção forcejam aquelas forças, inclusive militares, ainda hoje inconformadas com a redemocratização de 1988 e o pacto político que a viabilizou.