quarta-feira, 9 de outubro de 2019
Bolsonaro não percebeu que já não é 'Mito'
Por Fernando Brito, em seu blog:
A maior parte do noticiário político dá como certa a saída de Jair Bolsonaro do PSL.
Não tenho essa certeza e minha leitura é de que ele não esperava obter tão pouca adesão imediata neste projeto, tantas são as insatisfações existentes no amontoado de parlamentares que elegeu, na sua esteira.
Nos três estados onde elegeu mais da metade da bancada do PSL (Rio, 12; SP, 10 e MG, 6), os problemas são graves.
No Rio, o comando de Flávio Bolsonaro não resolveu os problemas da atração pelo governador Wilson Witzer. Ele comandou um “desembarque” no qual ninguém desembarcou.
A maior parte do noticiário político dá como certa a saída de Jair Bolsonaro do PSL.
Não tenho essa certeza e minha leitura é de que ele não esperava obter tão pouca adesão imediata neste projeto, tantas são as insatisfações existentes no amontoado de parlamentares que elegeu, na sua esteira.
Nos três estados onde elegeu mais da metade da bancada do PSL (Rio, 12; SP, 10 e MG, 6), os problemas são graves.
No Rio, o comando de Flávio Bolsonaro não resolveu os problemas da atração pelo governador Wilson Witzer. Ele comandou um “desembarque” no qual ninguém desembarcou.
Luciano Huck, candidato do pesadelo de Doria
Cogitar o nome de Luciano Huck para candidato a Presidente da República não é novidade. Por volta de 2004, no Jornal do Brasil, esta repórter mencionava o projeto político do apresentador de se tornar presidente do Brasil. Desde então, acompanhamos o fôlego assistencialista dos seus programas de TV, com doação de casas aos pobres e restauração de seus carros velhos. O garoto da juventude dourada paulistana palmilhava com toda a paciência do mundo e muita simpatia a estrada poeirenta dos programas de auditório, das gravações nas areias de praia, das viagens ao interior do país, dos abraços e autógrafos e beijinhos sem ter fim, rumo – quem sabe? – ao destino final: Estação Planalto/Alvorada.
Equador e a nova temperatura sul-americana
A insurreição popular em curso no Equador nada fica a dever as grandes epopeias populares da luta anti-imperialista dos povos da América do Sul. Em 1969, o Cordobazzo apontou para o fim da ditadura Ongania, na Argentina, apressando um inevitável processo de democratização. Em 1989, o Caracazzo abriu caminho a um novo período histórico na Venezuela, que projetou a liderança de Hugo Chávez, até hoje referência no país - como confirmaram Donald Trump e Jair Bolsonaro, forçados a recuar do projeto de instalar o fantoche Juan Guaidó no lugar de Nicolás Maduro.
Salário mínimo fica sem aumento real
Da Rede Brasil Atual:
O Congresso aprovou na tarde desta quarta-feira (9) o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano que vem. O PLN 5/2019 ratifica o fim da política de valorização do salário mínimo, que ficará sem aumento real (acima da inflação). Essa mudança também causa impacto naquelas aposentadorias vinculadas ao piso nacional, que ficam sem ganho real. Pela projeção atual para o INPC-IBGE, o mínimo ficaria em R$ 1.039 (conforme proposta do governo) ou em R$ 1.040 a partir de 1º de janeiro de 2020. O valor ainda pode mudar, dependendo da variação da inflação.
O Congresso aprovou na tarde desta quarta-feira (9) o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano que vem. O PLN 5/2019 ratifica o fim da política de valorização do salário mínimo, que ficará sem aumento real (acima da inflação). Essa mudança também causa impacto naquelas aposentadorias vinculadas ao piso nacional, que ficam sem ganho real. Pela projeção atual para o INPC-IBGE, o mínimo ficaria em R$ 1.039 (conforme proposta do governo) ou em R$ 1.040 a partir de 1º de janeiro de 2020. O valor ainda pode mudar, dependendo da variação da inflação.
Equador: insurreição contra pacote neoliberal
Protesto contra as medidas de Lenin Moreno Foto: Daniel Tapia |
Os protestos da população do Equador, contra um pacote de medidas neoliberais imposto pelo governo e FMI, assumiram caráter semi-insurrecional nesta segunda-feira (7/10). Em Quito, multidões continuaram desafiando o Estado de Emergência e a prisão de mais de 500 pessoas. A greve geral nos transportes prosseguiu. Além disso, centenas de vias continuam interrompidas, há protesto permanente nas ruas e houve tentativa de tomar a sede do Legislativo. A revolta tomou as ruas das principais cidades do país desde quinta-feira (2/10), quando o Executivo anunciou um vasto leque de ações. O aumento (de 123%) preço dos combustíveis, com a retirada de subsídios, é apenas a mais vistosa delas. O pacote inclui uma contrarreforma trabalhista (bastante semelhante à vivida pelo Brasil em 2018), privatizações generalizadas e cortes dos gastos sociais.
Janot em seu labirinto: arrogância psicopata
Ao receber, por WhatsApp, o livro do ex-procurador-geral da República, quase cedi à tentação de encimar a coluna com o título “As Confissões de Janot”.
Meu inconsciente se insurgiu na madrugada. A rebelião do eu profundo disparou petardos contra a ignomínia de usar a palavra confissões para designar um livro contaminado por desatinos institucionais e atentados aos princípios da ordem jurídica liberal.
Alta madruga, o rebelado sussurrava: “As camadas superficiais de sua personalidade estão prestes a conspurcar Santo Agostinho e Rousseau”.
A reforma tributária da oposição
Por Dilma Rousseff, em seu site:
Uma das principais causas da manutenção da desigualdade social no Brasil é a tributação injusta, que pesa sobre os mais pobres e privilegia os mais ricos. Uma inversão perversa de critérios, que não só prejudica os trabalhadores como limita a arrecadação e, por consequência, a capacidade de ação do estado em beneficio do povo. Assim, os pobres perdem duplamente: pagam mais impostos, proporcionalmente aos ricos, e têm reduzido o seu direito de acesso a serviços públicos. Este é raciocínio básico que justifica o projeto de “Reforma Tributária Justa, Solidária e Sustentável”, lançado ontem no Congresso pelos seis maiores partidos de oposição – PT, PCdoB, PDT, PSB, PSOL e Rede. A proposta é um contraponto à reforma apresentada pelo governo, que simplifica a tributação, mas mantém a injustiça.
Até o FMI questiona programa de Bolsonaro
Editorial do site Vermelho:
Um marciano que visitasse o Brasil para estudar o programa econômico do governo Bolsonaro certamente anotaria que o Estado é entendido como uma das coisas ruins que se inventaram por aqui. Ele certamente sairia do país sem compreender por que há no governo uma receita que prescreve exatamente o que o mundo tem mostrado que não funciona. Caberia explicar-lhe que esse capitalismo do ministro Paulo Guedes é a negação do capitalismo de Adam Smith e de outros economistas da Escola Clássica.
Um marciano que visitasse o Brasil para estudar o programa econômico do governo Bolsonaro certamente anotaria que o Estado é entendido como uma das coisas ruins que se inventaram por aqui. Ele certamente sairia do país sem compreender por que há no governo uma receita que prescreve exatamente o que o mundo tem mostrado que não funciona. Caberia explicar-lhe que esse capitalismo do ministro Paulo Guedes é a negação do capitalismo de Adam Smith e de outros economistas da Escola Clássica.
Líder do PSL: “Quintal de Bolsonaro está sujo”
Por Altamiro Borges
Temendo que as investigações sobre o laranjal do PSL cheguem ao seu clã, Jair Bolsonaro decidiu detonar o partido que lhe garantiu legenda para disputar a presidência da República. Em mais um “piriri verborrágico” em frente do Palácio do Planalto, o ingrato pediu a um seguidor babaca para apagar um vídeo em que pedia apoio à sua filiação no PSL. “Ó, cara, não divulga isso. O Bivar [Luciano Bivar, presidente nacional da sigla] está queimado para caramba. Vai queimar o meu filme também. Esquece esse cara, esquece o partido”.
Temendo que as investigações sobre o laranjal do PSL cheguem ao seu clã, Jair Bolsonaro decidiu detonar o partido que lhe garantiu legenda para disputar a presidência da República. Em mais um “piriri verborrágico” em frente do Palácio do Planalto, o ingrato pediu a um seguidor babaca para apagar um vídeo em que pedia apoio à sua filiação no PSL. “Ó, cara, não divulga isso. O Bivar [Luciano Bivar, presidente nacional da sigla] está queimado para caramba. Vai queimar o meu filme também. Esquece esse cara, esquece o partido”.
Bolsonaro teme o brilho de Chico Buarque
Por Altamiro Borges
Já tratado mundialmente como um sujeitinho tosco, agressivo e arrogante – que “não está à altura do cargo” que ocupa no Brasil, como desabafou o presidente francês Emmanuel Macron –, Jair Bolsonaro está prestes a cometer mais um vexame planetário. Nesta terça-feira (8), na entrada do Palácio da Alvorada, ele sinalizou à imprensa que não assinará o diploma concedido ao compositor, cantor e escritor Chico Buarque pelo Prêmio Camões, o principal troféu literário da língua portuguesa.
Já tratado mundialmente como um sujeitinho tosco, agressivo e arrogante – que “não está à altura do cargo” que ocupa no Brasil, como desabafou o presidente francês Emmanuel Macron –, Jair Bolsonaro está prestes a cometer mais um vexame planetário. Nesta terça-feira (8), na entrada do Palácio da Alvorada, ele sinalizou à imprensa que não assinará o diploma concedido ao compositor, cantor e escritor Chico Buarque pelo Prêmio Camões, o principal troféu literário da língua portuguesa.
terça-feira, 8 de outubro de 2019
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