sábado, 18 de janeiro de 2020

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

O psicopata Roberto Alvim

Neoliberalismo esmaga indústria e consumo

Editorial do site Vermelho:

A informação de que o Brasil perdeu 17 fábricas por dia entre 2015 e 2018 diz muita coisa. De janeiro a novembro de 2019, últimos dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física do IBGE, a produção da indústria de transformação ficou praticamente estagnada. Como resultado do projeto de poder que se instalou após o rompimento golpista com o resultado das eleições de 2014, bem demarcado temporalmente, esses números explicam a explosão do desemprego no período e indicam que a desindustrialização está na sua base estrutural.

Um tapa nas fuças da direita brasileira

Por Flávio Aguiar, na Rede Brasil Atual:

Nunca houve tantos críticos cinematográficos num governo brasileiro e seus aliados! Dividem-se entre patéticos e patetas, todos adeptos do “não vi e não gostei” – de Democracia em Vertigem, concorrente ao Oscar de melhor documentário. Falam sem argumentos, mas com muita convicção. O mais patético comentário de todos foi o do MBL, choramingando que também tinham feito um documentário sobre o impeachment, mas que não foi incluído na lista.

'Democracia em Vertigem' e a máscara do golpe

Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:

Iniciamos a semana com uma sensação de profunda alegria, felicidade e regozijo. Isso porque o documentário "Democracia em Vertigem", um filme de Petra Costa, uma jovem e talentosa cineasta brasileira, foi indicado ao maior prêmio da indústria cinematográfica do mundo, que é o Oscar.

Esse fato é importante não apenas para os amantes da arte, para aqueles que admiram e sabem o quanto a arte é importante na vida de todos nós, mas também porque o filme traz alegria aos amantes da história e da verdade.

O filme Democracia em Vertigem mostra de uma forma suave, apesar dos fatos dramáticos, o que estava em torno do golpe de 2016 contra a presidenta Dilma Rousseff (PT).

O crime que pode derrubar o presidente

Por Frederico Rochaferreira, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

O assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro, se deu um mês depois do Estado cair sob intervenção federal. Três dias depois, o interventor general Walter Souza Braga Netto, em sua primeira aparição pública, evitou a imprensa e não deu qualquer declaração sobre a execução de Marielle, que era relatora da comissão criada, pela Câmara dos Vereadores, para acompanhar a ação dos militares na intervenção federal no Rio de Janeiro.

Regina Duarte e o legado nazista de Alvim

Por Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo:

Roberto Alvim sempre foi um dramaturgo medíocre e fracassado.

Quis o destino que ficasse finalmente famoso com o vídeo nazista que dirigiu e em que atuou — como de hábito, surrupiando a obra alheia, no caso de Goebbels.

Não há nada por acaso ali.

A luz, a entonação, o texto, a música, a cenografia, tudo foi escolhido minuciosamente pelo diretor.

Alvim virou celebridade. Não necessariamente como queria, talvez, mas o fato é que virou.

Resistir ao fascismo, antes que seja tarde

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Há quem discorde dos que apontam o pendor nazi-fascista do governo Bolsonaro. A estes, o próprio governo respondeu nesta quinta-feira, com três fatos graves, indicadores de que a serpente começou a romper a casca do ovo, com perdão pela velha metáfora. O secretário de Cultura, Roberto Alvim, anunciou ao lado de Bolsonaro, um programa de incentivo cultural que pretende reescrever a História do Brasil em sentido conservador. Em seguida, postou vídeo em que parafraseia Goebbels, o ideólogo do nazismo, para anunciar que vem ai uma nova arte brasileira, nacionalista, heroica, dotada de grande capacidade de envolvimento, vinculada aos valores cristãos. E para completar, irritado com a denúncia de corrupção de um ocupante do próprio Palácio do Planalto, Bolsonaro subiu o tom contra a imprensa e a esquerda, segmentos que ele aponta como o “inimigo interno”, assim como os nazistas da Alemanha elegeram os judeus como adversários a serem perseguidos. E exterminados pela solução final dos campos de concentração.

Receita faz devassa fiscal em atores da Globo

Por Fernando Brito, em seu blog:

Vai dar um reboliço a notícia publicada pela Veja sobre – provavelmente sem consequências práticas – a ofensiva da Receita Federal contra atores e atrizes contratados pela Rede Globo como pessoas jurídicas (o que abrange quase todos os de primeira linha).

A razão do contrato como PJ são as vantagens dos dois lados: a emissora não recolhe direitos trabalhistas e os contratados pagam muito menos Imposto de Renda: 15% ou menos, dependendo do enquadramento da “empresa”, contra os 27,5% dos demais trabalhadores com os mesmos níveis salariais (na verdade, mesmo os de remuneração muito menor).

Ruídos no discurso de Guedes em Davos

Do jornal Correio do Brasil:

Ministro da Economia, Paulo Guedes embarcará para o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, com três ruídos capazes de embaralhar o discurso ufanista sobre seus planos para o país. As trapalhadas na gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) o colocam em posição delicada junto aos investidores internacionais.

A cacofonia começa na paralisação que insiste em manter o Produto Interno Brasileiro (PIB) em níveis mínimos. Continua no discurso de inspiração nazista do ex-secretário de Cultura, Roberto Alvim e termina com a denúncia, aceita pela Justiça, de envolvimento de seu assessor especial Esteves Colnago, em um rumoroso escândalo de corrupção.

O racismo no futebol brasileiro

Por Marcos Aurélio Ruy, no site da CTB:

Em entrevista ao UOL, publicada nesta sexta-feira (17), Roger Machado, técnico do Bahia, único negro no cargo na Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol, afirma que “o futebol embranquece o negro”. Porque, diz ele, “em torno dessa habilidade artística com a bola nos pés, você é aceito” em “lugares que a maioria de nós não consegue frequentar”.

Mesmo assim, como mostra o Observatório da Discriminação Racial no Futebol, foram registrados 59 casos de injúria racial nos estádios brasileiros no ano passado e as manifestações racistas vêm crescendo como mostra o gráfico abaixo.

Casos por ano acontecido nos estádios somente

McDonald’s sofre vários processos... nos EUA

Por Altamiro Borges

O site da BBC revelou na semana passada que a rede de fast-food McDonald’s está sendo acusada de racismo por duas executivas da multinacional. Na ação judicial, elas afirmam que a empresa estadunidense “pratica discriminação racial intencional contra seus clientes e funcionários”. De acordo com as duas vice-presidentes, “o clima piorou depois que o britânico Steve Easterbrook assumiu o cargo de presidente-executivo, em 2015. Sob sua liderança, a companhia levou a cabo uma ‘implacável eliminação’ de negros em cargos de liderança, reduzindo também a publicidade voltada à população afro-americana”.

Psicopata da Cultura plagia Goebbels

Por Altamiro Borges

O psicopata Roberto Alvim, secretário especial de Cultura do laranjal de Jair Bolsonaro, deve realmente ter consumido algo podre quando era jovem. Ele faz questão de posar de hidrófobo fascista e fanático religioso. Entre uma loucura e outra, porém, o “dramaturgo” produz enormes estragos no mundo da cultura. Nesta sexta-feira (17), ele postou um vídeo no qual plagia textualmente um discurso do nazista Joseph Goebbels.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Petroleiros organizam greve contra demissões

Por Altamiro Borges

Nesta terça-feira (14), a Petrobras anunciou o fechamento da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados, localizada no Paraná, e a demissão sumária de todos os seus 396 petroquímicos. Em comunicado lacônico, a empresa apenas informou que a unidade estaria gerando prejuízo, já que “no contexto atual de mercado, a matéria-prima utilizada na fábrica (resíduo asfáltico) está mais cara do que seus produtos finais (amônia e ureia)”. O facão foi imposto sem qualquer negociação com o sindicato e a Federação Única dos Petroleiros.

Bolsonaro avança aos trancos e barrancos

Por João Guilherme Vargas Netto

Para evitar que se repita mais vezes durante o ano o erro que as direções sindicais, dos aposentados e dos partidos de oposição cometeram nestes dias de janeiro é preciso que se critique, com ênfase, a clamorosa manifestação de insensibilidade frente às agruras dos trabalhadores e do povo e a facilidade com que a geringonça de Bolsonaro avança com o silêncio obsequioso delas.

Refiro-me ao reajuste do salário mínimo e às filas e desatendimento do INSS que não mereceram nenhuma crítica nem provocaram indignação dos dirigentes, exceto uma frase no jornal e um artigo em rede social.

Dilma comenta "Democracia em Vertigem"

As bases do fascismo no Brasil

Entrevista inédita com Lula na TVT

Corrupção virou bandeira política nos EUA

Quanto vale a nossa democracia?