sábado, 7 de março de 2020
sexta-feira, 6 de março de 2020
'Religião, mídia e poder' em debate no Barão
Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
No dia 17 de março, a partir das 19 horas, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé promove debate sobre religião, mídia e poder. A atividade contará com a presença do jornalista Gilberto Nascimento, do ativista ecumênico Anivaldo Padilha e de Andréa Dip, repórter da Agência Pública com sete prêmios jornalísticos na área de direitos humanos. A entrada é livre e haverá transmissão ao vivo pelo canal do Barão de Itararé no YouTube.
No dia 17 de março, a partir das 19 horas, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé promove debate sobre religião, mídia e poder. A atividade contará com a presença do jornalista Gilberto Nascimento, do ativista ecumênico Anivaldo Padilha e de Andréa Dip, repórter da Agência Pública com sete prêmios jornalísticos na área de direitos humanos. A entrada é livre e haverá transmissão ao vivo pelo canal do Barão de Itararé no YouTube.
O Brasil em quarentena econômica
Por Fernando Brito, em seu blog:
O capital estrangeiro, como diria Dadá Maravilha, “fez que vinha, não veio, acabou indo”.
Já estava picando a mula antes do coronavírus, que está provocando, no mundo inteiro, uma corrida pela compra de títulos que – mesmo com juros baixíssimos e até negativos, são um porto seguro para o dinheiro.
Aqui, estamos num sinuca.
Baixar mais as taxas de juros implica em subir mais a taxa de câmbio, já ruinosa.
Elevá-las dificilmente trará dinheiro e não deterá os aumentos de preço, inevitáveis, do dólar alto.
O governo esmera-se em autopiedades, como esta invenção – jabuticaba das boas – de que “o PIB privado cresceu”, lançando uma categoria econômica inédita no mundo.
O capital estrangeiro, como diria Dadá Maravilha, “fez que vinha, não veio, acabou indo”.
Já estava picando a mula antes do coronavírus, que está provocando, no mundo inteiro, uma corrida pela compra de títulos que – mesmo com juros baixíssimos e até negativos, são um porto seguro para o dinheiro.
Aqui, estamos num sinuca.
Baixar mais as taxas de juros implica em subir mais a taxa de câmbio, já ruinosa.
Elevá-las dificilmente trará dinheiro e não deterá os aumentos de preço, inevitáveis, do dólar alto.
O governo esmera-se em autopiedades, como esta invenção – jabuticaba das boas – de que “o PIB privado cresceu”, lançando uma categoria econômica inédita no mundo.
Bolsonaro aprofunda o atoleiro na economia
Editorial do site Vermelho:
Não são poucas as consequências do pífio crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 1,1% em 2019. Depois do mergulho na recessão iniciada em 2014, que se estendeu até 2016, o que se viu foi a economia patinando, quase sem sair do lugar. As causas dessa tragédia social são múltiplas, mas o determinante é o programa de governo adotado desde o início do processo do golpe do impeachment, em 2016.
Não são poucas as consequências do pífio crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 1,1% em 2019. Depois do mergulho na recessão iniciada em 2014, que se estendeu até 2016, o que se viu foi a economia patinando, quase sem sair do lugar. As causas dessa tragédia social são múltiplas, mas o determinante é o programa de governo adotado desde o início do processo do golpe do impeachment, em 2016.
PIB 2019: para além das manchetes
Por César Locatelli, no site Carta Maior:
A manchete que diz: “PIB cresce 1,1% em 2019 e fecha o ano em R$ 7,3 trilhões”, esconde que para voltar ao PIB de 2014 precisaríamos ter produzido cerca de R$ 230 bilhões a mais, que o PIB per capita foi 7,5% abaixo daquele de 2014 e que temos 26,4 milhões de trabalhadores subutilizados.
“Cambaleante”, talvez seja o adjetivo mais adequado para definir o comportamento da economia brasileira nos últimos anos. E o principal dano causado ao povo brasileiro é evidenciado pelo número de trabalhadores que a economia não consegue absorver.
Podemos dizer que, praticamente, um em cada quatro trabalhadores brasileiros ou está desempregado (11 milhões e 913 mil) ou deixou de procurar emprego por desalento (4 milhões e 698 mil) ou trabalha menos horas do que poderia e gostaria (6 milhões e 599 mil) ou pode e quer trabalhar mas não poderia começar na semana pesquisada (3 milhões e 180 mil).
A manchete que diz: “PIB cresce 1,1% em 2019 e fecha o ano em R$ 7,3 trilhões”, esconde que para voltar ao PIB de 2014 precisaríamos ter produzido cerca de R$ 230 bilhões a mais, que o PIB per capita foi 7,5% abaixo daquele de 2014 e que temos 26,4 milhões de trabalhadores subutilizados.
“Cambaleante”, talvez seja o adjetivo mais adequado para definir o comportamento da economia brasileira nos últimos anos. E o principal dano causado ao povo brasileiro é evidenciado pelo número de trabalhadores que a economia não consegue absorver.
Podemos dizer que, praticamente, um em cada quatro trabalhadores brasileiros ou está desempregado (11 milhões e 913 mil) ou deixou de procurar emprego por desalento (4 milhões e 698 mil) ou trabalha menos horas do que poderia e gostaria (6 milhões e 599 mil) ou pode e quer trabalhar mas não poderia começar na semana pesquisada (3 milhões e 180 mil).
A desmoralização das instituições
Por Bruno Luis Talpai, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
A insensatez, o discurso de ódio e a violência institucional mostram-se os baluartes e os principais fatores da derrocada do Estado brasileiro sem a expressa perda de vigência da Constituição de 1988. A crise política, somado às inúmeras reinterpretações de direitos e garantias fundamentais de governos legitimados sob uma cortina de fumaça democrática, simplesmente sobre o aspecto formal, mostram-se veementemente autoritários e representam risco iminente à ordem constitucional, pairando o estado de exceção a poucos passos.
O acordo militar suspeito com os EUA
Por Marcelo Zero
I. Foi anunciado, com pompa e circunstância, que o Brasil celebrará um “acordo inédito” na área militar com os EUA, um triunfo da diplomacia subalterna do governo Bolsonaro.
II. Tal acordo, denominado Acordo para a Pesquisa, Desenvolvimento, Teste e Avaliação de Projetos em Matéria de Defesa (RDT&E, no acrônimo inglês) seria firmado na próxima viagem de Bolsonaro aos EUA (Miami), que se inicia em 7 de março, e possibilitaria o acesso do Brasil ao bilionário fundo norte-americano para o desenvolvimento tecnológico da defesa (cerca de US$ 100 bilhões anuais) e o desenvolvimento de “produtos binacionais” em armamentos. Nessa viagem, frise-se, Bolsonaro visitará instalações militares do Comando Sul.
III. Ora, em primeiro lugar, tal acordo não tem nada de “inédito”. Segundo as informações do Office of the Under Secretary of Defense for Acquisition and Sustainment, os EUA mantêm parcerias tecnológicas-militares semelhantes com os seguintes países: Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Espanha, Dinamarca, Países Baixos, Noruega, Suécia, Finlândia, África do Sul, Israel, Coreia do Sul, Taiwan, Japão, Filipinas, Malásia, Cingapura, Indonésia, Índia e Chile.
I. Foi anunciado, com pompa e circunstância, que o Brasil celebrará um “acordo inédito” na área militar com os EUA, um triunfo da diplomacia subalterna do governo Bolsonaro.
II. Tal acordo, denominado Acordo para a Pesquisa, Desenvolvimento, Teste e Avaliação de Projetos em Matéria de Defesa (RDT&E, no acrônimo inglês) seria firmado na próxima viagem de Bolsonaro aos EUA (Miami), que se inicia em 7 de março, e possibilitaria o acesso do Brasil ao bilionário fundo norte-americano para o desenvolvimento tecnológico da defesa (cerca de US$ 100 bilhões anuais) e o desenvolvimento de “produtos binacionais” em armamentos. Nessa viagem, frise-se, Bolsonaro visitará instalações militares do Comando Sul.
III. Ora, em primeiro lugar, tal acordo não tem nada de “inédito”. Segundo as informações do Office of the Under Secretary of Defense for Acquisition and Sustainment, os EUA mantêm parcerias tecnológicas-militares semelhantes com os seguintes países: Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Espanha, Dinamarca, Países Baixos, Noruega, Suécia, Finlândia, África do Sul, Israel, Coreia do Sul, Taiwan, Japão, Filipinas, Malásia, Cingapura, Indonésia, Índia e Chile.
Sobre vírus, parasitas e vampiros
Por Sônia Fleury, no site Outras Palavras:
O Vírus
A emergência e disseminação global do coronavírus Covid-19 tem trazido à tona medos e inseguranças em todas as sociedades e enormes especulações nas áreas financeira e econômica. Com a maior economia do mundo afetada em sua capacidade produtiva, tanto a demanda de commodities quanto a exportação de insumos para indústrias eletroeletrônicas e farmacêuticas já estão sendo comprometidas. Inúmeros outros impactos na indústria do turismo e na produção de feiras e eventos internacionais, no comércio exterior, já começam a ser sentidos. Além disso, o capital financeiro especulativo busca reduzir riscos, transladando-se para portos vistos como mais seguros. Ou seja, a circulação de pessoas, de mercadorias e de capitais está sendo afetada por uma epidemia que, em uma economia globalizada, pode se transformar rapidamente em uma pandemia.
A emergência e disseminação global do coronavírus Covid-19 tem trazido à tona medos e inseguranças em todas as sociedades e enormes especulações nas áreas financeira e econômica. Com a maior economia do mundo afetada em sua capacidade produtiva, tanto a demanda de commodities quanto a exportação de insumos para indústrias eletroeletrônicas e farmacêuticas já estão sendo comprometidas. Inúmeros outros impactos na indústria do turismo e na produção de feiras e eventos internacionais, no comércio exterior, já começam a ser sentidos. Além disso, o capital financeiro especulativo busca reduzir riscos, transladando-se para portos vistos como mais seguros. Ou seja, a circulação de pessoas, de mercadorias e de capitais está sendo afetada por uma epidemia que, em uma economia globalizada, pode se transformar rapidamente em uma pandemia.
PIB de 2020 pode ser pior que o 1,1% de 2019
Da Rede Brasil Atual:
Para o economista Marcio Pochmann, professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o resultado do PIB de 2019, com crescimento “pífio” de 1,1%, revela que as “reformas” neoliberais – trabalhista e da Previdência – não alcançaram os resultados defendidos pela dupla Jair Bolsonaro e Paulo Guedes, com o apoio da mídia tradicional, além de escancarar o “descompasso” entre as projeções do governo e do mercado e a realidade. “Se não houver uma mudança de rumos, a tendência é que o crescimento em 2020 seja ainda pior, em função dos impactos globais da epidemia de coronavírus”, afirma.
As várias faces da violência contra a mulher
Por Nazaré Lima, na revista CartaCapital:
A violência contra as mulheres representa violação de direitos humanos que ocorre independente de raça, credo religioso, etnia, orientação sexual e faixa etária. Dentre essas violações estão o estupro, o abuso sexual, o feminicídio, o lesbocídio, a violência física, familiar, obstétrica, patrimonial, institucional e ainda a violência moral caracterizada por qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
8 de março: mulheres contra Bolsonaro
Por Jessy Dayane, no jornal Brasil de Fato:
O dia internacional das mulheres se aproxima e diversas iniciativas de luta no Brasil inteiro estão sendo organizadas. Destaco que o dia 8 de março tem suas raízes históricas na luta das mulheres trabalhadoras por direitos, por igualdade e pelo fim da exploração, e assim historicamente essa data tem cumprido um importante papel na luta do conjunto da classe trabalhadora com o protagonismo das feministas. É nesse contexto de um governo autoritário que avança na implementação de um projeto de retirada de direitos, as mulheres se colocam novamente na linha de frente da resistência.
Bolsonaro, as bananas e os gorilas
Por Sergio Araujo, no site Sul-21:
Uma ameaça de epidemia do Coronavírus (Covid-19) rondando a saúde dos brasileiros e ameaçando o crescimento da economia do país que, por sinal, apresentou um PIB com a menor evolução dos últimos três anos, e o presidente Bolsonaro arruma tempo para debochar da imprensa ao invés de usá-la para informar e tranquilizar a nação. Essa é a fotografia desse tempo de radicalismo e controversas atitudes que estamos tendo o desprazer de vivenciar.
Mas o que faz a imprensa ser a bola da vez? Qual a motivação para tamanha motivação ofensiva contra veículos de comunicação e jornalistas não adesistas? Mas especificamente, o que levou Jair Bolsonaro a escolher a “banana”, seja no gesto desaforado feito com os braços, seja na distribuição da fruta in natura, como marca do seu desprezo pela imprensa?
Mas o que faz a imprensa ser a bola da vez? Qual a motivação para tamanha motivação ofensiva contra veículos de comunicação e jornalistas não adesistas? Mas especificamente, o que levou Jair Bolsonaro a escolher a “banana”, seja no gesto desaforado feito com os braços, seja na distribuição da fruta in natura, como marca do seu desprezo pela imprensa?
Assinar:
Postagens (Atom)