domingo, 8 de março de 2020

CIDH critica ataques de Bolsonaro à imprensa

Por Comunicação da Delegação Brasileira na CIDH, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Nesta sexta-feira, dia 6, entidades da sociedade civil brasileira denunciaram o governo Bolsonaro na 175ª audiência temática da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), vinculada à Organização dos Estados Americanos (OEA), por violações sistemáticas à liberdade de expressão no país, ataques à imprensa, censura às liberdades artística e cultural, sufocamento dos espaços de participação social e acesso à informação pública. Diante das denúncias, o governo brasileiro se limitou a negar as acusações, sem apresentar alternativas nem respostas concretas.

Um governo contra as mulheres

Por Jandira Feghali

São vários os temas que repercutem diretamente na vida das mulheres e que deveriam ser alvo de políticas públicas para reverter o quadro de desigualdades. Para cada um deles, diante de sua complexidade, a resposta do atual governo migra da omissão a propostas simplórias e sem qualquer possibilidade de êxito.

Há denúncias de abuso sexual? Vamos levar uma fábrica de calcinhas para salvar as meninas!

É preciso combater a gravidez precoce? Abstinência é a solução! Queremos proteger as mulheres da violência? Vamos zerar os repasses ao programa de combate à violência contra a mulher! As mulheres sofrem mais com o desemprego? Vamos incentivar a informalidade e negar-lhes a aposentadoria!

Aquele abraço do doutor Drauzio

Bolsonaro é inimigo das mulheres

sábado, 7 de março de 2020

Eduardo Bolsonaro leva três surras na Câmara

Por Altamiro Borges

O filhote zero-três do “capetão”, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), segue levando várias surras na seara política. Temendo ser derrotado no Congresso Nacional, no ano passado o paizão já havia desistido de presenteá-lo com o cargo de “embaixador do hambúrguer” nos EUA. Já nos últimos dias, com o retorno dos trabalhos legislativos, o pimpolho mimado, petulante e hidrófobo voltou a levar umas palmadas.

Petardo: Ronaldinho e outros bolsonaristas

Por Altamiro Borges

Da revista Época: "Admar Gonzaga, advogado de Jair Bolsonaro e ex-ministro do TSE, tornou-se réu por perturbação da tranquilidade da ex-mulher Élida Souza. Desde o ano passado, ele também é réu por supostamente bater na ex-mulher... A denúncia foi aceita pelo Tribunal de Justiça do DF".

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Ainda segundo a notinha da Época, "Admar Gonzaga é acusado de perseguir a ex-mulher durante duas semanas de julho de 2017, após suposta agressão na então companheira. Ele é suspeito ainda de ter contratado um detetive particular". Só dá "gente do bem" no laranjal de Bolsonaro!

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Outro bolsonarista que se enrolou nessa semana foi o ex-craque Ronaldinho Gaúcho, recém-nomeado embaixador do turismo pelo "capetão". Ele e seu irmão, o empresário Roberto Assis, foram detidos no Paraguai sob a acusação de uso de passaportes falsos para ingressar no país.

Bolsonaro envenena o povo brasileiro

Com o golpe, EUA castraram o Brasil

Regina Duarte, Bolsonaro e a cultura do pum!

Bolsonaro vai aos EUA negociar cassinos

Moro usa a mesma tática da ditadura

Pibinho de Bolsonaro frustra o mercado

400 mil suicídios de agricultores na Índia

O pibinho no Brasil de Guedes e Bolsonaro

E se o presidente fecha o Congresso e o STF?

O pibinho de Guedes e a destruição do país

sexta-feira, 6 de março de 2020

'Religião, mídia e poder' em debate no Barão

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

No dia 17 de março, a partir das 19 horas, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé promove debate sobre religião, mídia e poder. A atividade contará com a presença do jornalista Gilberto Nascimento, do ativista ecumênico Anivaldo Padilha e de Andréa Dip, repórter da Agência Pública com sete prêmios jornalísticos na área de direitos humanos. A entrada é livre e haverá transmissão ao vivo pelo canal do Barão de Itararé no YouTube.

O Brasil em quarentena econômica

Por Fernando Brito, em seu blog:

O capital estrangeiro, como diria Dadá Maravilha, “fez que vinha, não veio, acabou indo”.

Já estava picando a mula antes do coronavírus, que está provocando, no mundo inteiro, uma corrida pela compra de títulos que – mesmo com juros baixíssimos e até negativos, são um porto seguro para o dinheiro.

Aqui, estamos num sinuca.

Baixar mais as taxas de juros implica em subir mais a taxa de câmbio, já ruinosa.

Elevá-las dificilmente trará dinheiro e não deterá os aumentos de preço, inevitáveis, do dólar alto.

O governo esmera-se em autopiedades, como esta invenção – jabuticaba das boas – de que “o PIB privado cresceu”, lançando uma categoria econômica inédita no mundo.

Bolsonaro aprofunda o atoleiro na economia

Editorial do site Vermelho:

Não são poucas as consequências do pífio crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 1,1% em 2019. Depois do mergulho na recessão iniciada em 2014, que se estendeu até 2016, o que se viu foi a economia patinando, quase sem sair do lugar. As causas dessa tragédia social são múltiplas, mas o determinante é o programa de governo adotado desde o início do processo do golpe do impeachment, em 2016.

PIB 2019: para além das manchetes

Por César Locatelli, no site Carta Maior:

A manchete que diz: “PIB cresce 1,1% em 2019 e fecha o ano em R$ 7,3 trilhões”, esconde que para voltar ao PIB de 2014 precisaríamos ter produzido cerca de R$ 230 bilhões a mais, que o PIB per capita foi 7,5% abaixo daquele de 2014 e que temos 26,4 milhões de trabalhadores subutilizados.

“Cambaleante”, talvez seja o adjetivo mais adequado para definir o comportamento da economia brasileira nos últimos anos. E o principal dano causado ao povo brasileiro é evidenciado pelo número de trabalhadores que a economia não consegue absorver.

Podemos dizer que, praticamente, um em cada quatro trabalhadores brasileiros ou está desempregado (11 milhões e 913 mil) ou deixou de procurar emprego por desalento (4 milhões e 698 mil) ou trabalha menos horas do que poderia e gostaria (6 milhões e 599 mil) ou pode e quer trabalhar mas não poderia começar na semana pesquisada (3 milhões e 180 mil).