domingo, 22 de março de 2020

Paulo Guedes vai se sustentar no cargo?

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

Rodrigo Maia, presidente da Câmara, é neoliberal e sempre apoiou os planos do ministro da Economia, Paulo Guedes, de enxugar o Estado brasileiro.

O que achou da guinada momentânea do governo, de apelar a ações estatais contra o coronavírus e seus efeitos econômicos? “A pessoa que fica fixada numa posição, vendo um tsunami chegar no Brasil, está com algum problema”, diz.

Já há análises a traçar cenários de fato dignos de um tsunami. Guedes terá condições de seguir no cargo, se sua formação é contra tudo aquilo que provavelmente o governo terá de fazer contra os estragos à frente?

“Vai ser bem difícil ele se sustentar. Talvez tenhamos uma economia destruída, com uma capacidade ociosa grande, depois que o pior passar. Não vai ter como reagir só com juros”, diz André Perfeito, economista-chefe da Necton, consultoria financeira.

sábado, 21 de março de 2020

Petardo: Band detona 03 e 'chanceler idiota'

Por Altamiro Borges

Os ruralistas estão enfurecidos com o filhote 03 do "capetão" – também já apelidado de Eduardo Bananinha – e com o capacho dos EUA no Itamaraty, Ernesto Araújo. Prova disso é o editorial do Grupo Bandeirantes, a corporação midiática que representa os interesses dos barões do agronegócios.

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Lido em tom grave pelo âncora da TV Band nesta sexta-feira (20), o editorial crítica a crise diplomática aberta contra a China: "A provocação desnecessária de um deputado irresponsável, seguida por um chanceler idiotizado, colocou o Brasil em conflito com seu maior parceiro comercial. Pura inépcia".

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Após elogiar o povo chinês, que "mostra sua tenacidade numa luta eficiente contra o coronavírus", o editorial da Band detona "o deputado imaturo e o chanceler inepto" e pergunta: "Por quanto tempo ainda veremos um idiota ocupar a cadeira de Rio Branco, Afonso Arinos e Santiago Dantas?"

A “gripezinha” vai derrubar Bolsonaro?

Coronavírus, Bolsonaro e os rumos do Brasil

A relação íntima da Lava-Jato com os EUA

Coronavírus, China e governo dos aloprados

O que vai acontecer depois do coronavírus?

Bolsonaro toma de lavada do coronavírus

Ambulantes tentam salvar a renda familiar

Coronavírus e o capitalismo do desastre

Os protestos contra Bolsonaro vão crescer

O que mais Bolsonaro trouxe dos EUA?

Governo abre crise diplomática com a China

Coronavírus encurrala o neoliberalismo

O pibinho e o Eduardo Bananinha

sexta-feira, 20 de março de 2020

Petardo: A “gripezinha” do insano Bolsonaro

Por Altamiro Borges

O "capetão" endoidou de vez. Ele faz tanto mal quanto o coronavírus. Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (20), Bolsonaro relinchou: "Depois da facada não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar”. A tal "gripezinha" já matou 11 brasileiros e pode matar muito mais. O cara é um genocida.

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A satanização da política, sempre amplificada pela mídia, chocou o ovo da serpente fascista. Bolsonaro representa a pior escória da política. Ele garante que não será derrubado pela tal "gripezinha"  que já matou 10 mil pessoas no mundo. Quem vai derrubá-lo é o povo!

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A velocidade da propagação da tal "gripezinha" no Brasil já repete o padrão dos países que mais sofrem com o avanço do coronavírus. Isto sem contar que há muita subnotificação de hospitais privados. A clínica Prevent Senior, por exemplo, não notificou os casos confirmados dos pacientes.

Bolsonaro faz mal à saúde. Será interditado?

Golpistas bolivianos querem Pátria mendiga

Por Leonardo Wexell Severo

Nesta entrevista, o ex-ministro de Obras Públicas e ex-vice-ministro de Eletricidade da Bolívia, Jerges Mercado, defende o papel do Estado para o desenvolvimento nacional e reitera a importância do processo de estatização implementado pelo governo de Evo Morales (2006-2019) para a “vertebração da economia”.

Candidato a deputado federal pelo Movimento Ao Socialismo (MAS), resgata as conquistas do projeto nacionalista que “investiu fortemente nos setores eletricitário, de hidrocarbonetos, meio ambiente e mineral, geradores de excedente para o conjunto da economia”, e elegeu “setores geradores de emprego, como o industrial e o agropecuário, dentro de uma visão de desenvolvimento integral, endógena, de continuidade”.

Os sindicatos na luta contra o coronavírus

Por Carlos Pompe

A disseminação do coronavírus (Covid-19) é a mais grave ameaça à segurança global em saúde em décadas. Muitos países estão impondo restrições para retardar sua propagação. Mas isso está causando interrupções sem precedentes no sistema de ensino. Já há 400 milhões de estudantes impactados e faculdades e universidades buscam soluções. No Brasil, os governadores suspenderam as aulas presenciais nas instituições de educação superior (IES) de todos estados e do Distrito Federal, envolvendo instituições privadas e públicas. “Nossas entidades filiadas atuam no sentido de garantir a prevenção dos trabalhadores e dos alunos dos estabelecimentos de ensino. Os sindicatos mostram, mais uma vez, que são instrumentos imprescindíveis para os trabalhadores”, analisa o coordenador-geral da Contee, Gilson Reis.

Coronavírus e o novo 'normal' no capitalismo

Por Pedro Paulo Zahluth Bastos, na revista CartaCapital:

As crises são episódios de ruptura brusca da normalidade. Quando são graves, sair delas traz um “novo normal” que pode ser muito diferente do passado. Na década de 1930, por exemplo, uma crise econômica global sem precedentes levou tanto ao avanço do nazifascismo quanto à social-democracia no mundo anglo-saxão e no norte europeu.

Nos dois casos, os líderes de governo, empurrados por partidos e movimentos sociais de massa, ampliaram o papel do Estado na recuperação e gestão da economia e na proteção social. Os dogmas do liberalismo econômico – é melhor cada um por si – caíram por terra, enquanto o totalitarismo fascista, a social-democracia e o planejamento soviético disputavam guerras, corações e mentes pelo mundo.