sexta-feira, 22 de maio de 2020
Impeachment e CPI para salvar o Brasil
Foto: J Gonçalves/Fotos Públicas |
O pedido coletivo da oposição – mais de 400 entidades sociais, juristas e personalidades públicas, além de partidos como o PCdoB, PT, PSOL, PSTU, PCB, PCO e UP (PSB e PDT já haviam protocolado pedidos) – de impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro, com base em parecer de uma ampla manifestação de juristas, personalidades e entidades que o acusam de crimes de responsabilidade, representa um passo adiante no sentido de livrar o país do seu governo criminoso e irresponsável. A iniciativa está em consonância com o sentimento e a convicção de grande parte da nação de que Bolsonaro não reúne condições para governar o país.
A relevância do movimento sindical
Por João Guilherme Vargas Netto
O inimigo número um do povo brasileiro é o coronavírus que causa a pandemia e desorganiza a sociedade e as relações do trabalho.
Há um conjunto de forças que ao enfrentá-lo enfrenta também o caos social que é o desiderato do presidente da República que, cavalgando na doença, persiste em seus arroubos antidemocráticos.
Este bloco de forças (que não deve ser entendido como uma mera frente política, de esquerda, democrática ou de centro) agrupa hoje o Jornal Nacional (o principal “partido político” da atualidade), os meios de comunicação grandes, os governadores, a comunidade médica e o SUS, o movimento sindical, os movimentos sociais amplos, a Igreja Católica, os partidos de oposição e grande parte dos outros representados no Congresso Nacional, os meios judiciais, o STF e o TSE e até mesmo as Forças Armadas (já que elas enfrentam em seus soldados e familiares a pandemia e não querem, por definição, o caos social).
O inimigo número um do povo brasileiro é o coronavírus que causa a pandemia e desorganiza a sociedade e as relações do trabalho.
Há um conjunto de forças que ao enfrentá-lo enfrenta também o caos social que é o desiderato do presidente da República que, cavalgando na doença, persiste em seus arroubos antidemocráticos.
Este bloco de forças (que não deve ser entendido como uma mera frente política, de esquerda, democrática ou de centro) agrupa hoje o Jornal Nacional (o principal “partido político” da atualidade), os meios de comunicação grandes, os governadores, a comunidade médica e o SUS, o movimento sindical, os movimentos sociais amplos, a Igreja Católica, os partidos de oposição e grande parte dos outros representados no Congresso Nacional, os meios judiciais, o STF e o TSE e até mesmo as Forças Armadas (já que elas enfrentam em seus soldados e familiares a pandemia e não querem, por definição, o caos social).
quinta-feira, 21 de maio de 2020
Impeachment de Bolsonaro ganha impulso
Foto: Lula Marques/Fotos Públicas |
O pedido de impeachment do genocida Jair Bolsonaro ganhou forte impulso nesta quinta-feira (21). A sociedade civil organizada – representada por 400 entidades e movimentos sociais, além de juristas, intelectuais, artistas e os partidos de esquerda (PT, PCdoB, PSOL, PSTU, PCB, PCO e UP) – ingressou na Câmara dos Deputados com um pedido coletivo de abertura imediata de processo de afastamento do “capetão”.
Pesquisa indica queda de Bolsonaro e Guedes
Por Altamiro Borges
O jornal Valor Econômico desta quinta-feira (21) destaca: "Em alta, taxa de reprovação a Bolsonaro chega a 50%". Matéria tem como base pesquisa Ipespe encomendada pela XP Investimentos, antro dos rentistas. "Ela mostra que a avaliação negativa do governo atingiu o marco recorde de metade da população".
Como registra o jornal dedicado à cloaca burguesa, para exatos 50% dos brasileiros, a gestão de Bolsonaro é ruim ou péssima. A taxa representa um acréscimo de 11 pontos em relação ao patamar de janeiro, que era de 39%. Nos primeiros dias de 2019, início do mandato, a taxa de ruim e péssimo era de 20%.
O jornal Valor Econômico desta quinta-feira (21) destaca: "Em alta, taxa de reprovação a Bolsonaro chega a 50%". Matéria tem como base pesquisa Ipespe encomendada pela XP Investimentos, antro dos rentistas. "Ela mostra que a avaliação negativa do governo atingiu o marco recorde de metade da população".
Como registra o jornal dedicado à cloaca burguesa, para exatos 50% dos brasileiros, a gestão de Bolsonaro é ruim ou péssima. A taxa representa um acréscimo de 11 pontos em relação ao patamar de janeiro, que era de 39%. Nos primeiros dias de 2019, início do mandato, a taxa de ruim e péssimo era de 20%.
Ajuda do governo às empresas é mentira
Por Bepe Damasco, em seu blog:
Nesta terça-feira, 19 de maio, às vésperas de completar um mês da aprovação pelo Congresso Nacional do projeto de lei, foi sancionada por Bolsonaro a linha de crédito para as microempresas que faturam até R$ 360 mil por ano.
Ah, para não esquecer: coerente com sua perversidade habitual e o ódio devotado aos pequenos, o presidente vetou a carência de oito meses para o início do pagamento, bem como o dispositivo que impedia os bancos de negarem o crédito aos microempreendedores endividados.
Mas engana-se quem pensa que a partir de hoje os que precisam de um socorro financeiro urgente, para não falirem, podem se dirigir aos bancos para sacar o dinheiro.
Nesta terça-feira, 19 de maio, às vésperas de completar um mês da aprovação pelo Congresso Nacional do projeto de lei, foi sancionada por Bolsonaro a linha de crédito para as microempresas que faturam até R$ 360 mil por ano.
Ah, para não esquecer: coerente com sua perversidade habitual e o ódio devotado aos pequenos, o presidente vetou a carência de oito meses para o início do pagamento, bem como o dispositivo que impedia os bancos de negarem o crédito aos microempreendedores endividados.
Mas engana-se quem pensa que a partir de hoje os que precisam de um socorro financeiro urgente, para não falirem, podem se dirigir aos bancos para sacar o dinheiro.
Bolsonaro e o ''fascismo eterno''
Por Liszt Vieira, no site Carta Maior:
A liberdade e a libertação são tarefas sem fim - Umberto Eco
Na data de 19/11/2009, Carta Maior publicou o admirável ensaio de Umberto Eco sobre o fascismo intitulado O Fascismo Eterno, que se tornou posteriormente um livro publicado em 2018 pela Editora Record. O ensaio foi publicado originalmente em inglês sob o título de “Ur-Fascism” na edição de 22/6/1995 da revista “The New York Review of Books” a partir de uma conferência na Universidade de Columbia em 24/4/1995.
A liberdade e a libertação são tarefas sem fim - Umberto Eco
Na data de 19/11/2009, Carta Maior publicou o admirável ensaio de Umberto Eco sobre o fascismo intitulado O Fascismo Eterno, que se tornou posteriormente um livro publicado em 2018 pela Editora Record. O ensaio foi publicado originalmente em inglês sob o título de “Ur-Fascism” na edição de 22/6/1995 da revista “The New York Review of Books” a partir de uma conferência na Universidade de Columbia em 24/4/1995.
Bolsonaro e a destruição do Brasil
Por Bernardo Ricupero, no site A terra é redonda:
“Aliás, João Gilberto para mim é exatamente o momento em que isto aconteceu: a informação da modernidade musical utilizada na recriação, na renovação, no dar um passo à frente da música popular brasileira….” (Caetano Veloso).
No já tristemente famoso discurso em jantar na Embaixada do Brasil em Washington, em 17 de março de 2019, Bolsonaro afirmou: “o Brasil não é terreno aberto, onde nós pretendemos construir coisas para nosso povo”. E explicou: “nós temos que desconstruir muita coisa para depois recomeçarmos a fazer”. Não resta dúvidas que a ocasião era especial, já que o presidente, na sua primeira visita aos EUA, encontrava expoentes da extrema-direita, como o “estrategista” Steve Bannon, o “investidor” Gerald Brant e o “guru” Olavo de Carvalho.
“Aliás, João Gilberto para mim é exatamente o momento em que isto aconteceu: a informação da modernidade musical utilizada na recriação, na renovação, no dar um passo à frente da música popular brasileira….” (Caetano Veloso).
No já tristemente famoso discurso em jantar na Embaixada do Brasil em Washington, em 17 de março de 2019, Bolsonaro afirmou: “o Brasil não é terreno aberto, onde nós pretendemos construir coisas para nosso povo”. E explicou: “nós temos que desconstruir muita coisa para depois recomeçarmos a fazer”. Não resta dúvidas que a ocasião era especial, já que o presidente, na sua primeira visita aos EUA, encontrava expoentes da extrema-direita, como o “estrategista” Steve Bannon, o “investidor” Gerald Brant e o “guru” Olavo de Carvalho.
quarta-feira, 20 de maio de 2020
1.179 mortes em 24 horas. E daí, Bolsonaro?
Por Altamiro Borges
As manchetes fúnebres dos jornalões nesta quarta-feira (20). Folha: "Pela 1ª vez, país supera mil mortes por Covid-19 em 24h". Estadão: "Mais de mil mortes por dia e 1 a cada 7 novos casos no mundo". O Globo: Sem ministro, país passa dos mil mortos diários. “E daí?”, deve se perguntar o genocida que ocupa a presidência.
Enquanto a pandemia avança, o "capetão" Jair Bolsonaro, adepto da necropolítica, passeia de jet sky, agenda um "churrasco fake", dispara seu piriri verborrágico constante e libera a abertura dos “essenciais” salões de beleza e academias de ginástica. E o Brasil segue sem ministro da Saúde, com um general chefiando o posto!
As manchetes fúnebres dos jornalões nesta quarta-feira (20). Folha: "Pela 1ª vez, país supera mil mortes por Covid-19 em 24h". Estadão: "Mais de mil mortes por dia e 1 a cada 7 novos casos no mundo". O Globo: Sem ministro, país passa dos mil mortos diários. “E daí?”, deve se perguntar o genocida que ocupa a presidência.
Enquanto a pandemia avança, o "capetão" Jair Bolsonaro, adepto da necropolítica, passeia de jet sky, agenda um "churrasco fake", dispara seu piriri verborrágico constante e libera a abertura dos “essenciais” salões de beleza e academias de ginástica. E o Brasil segue sem ministro da Saúde, com um general chefiando o posto!
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