Por Gilberto Maringoni e Artur Araujo, na revista CartaCapital:
Há um estranho paradoxo no país. Vivemos a maior tragédia sanitária de nossa História, com quase 100 mil vítimas e nos aproximamos de 3 milhões de infectados. Diariamente, cerca de 1.400 brasileiros perdem a vida, o que corresponde a um óbito por minuto! A doença significa hecatombe econômica, perda de empregos, quebradeira de empresas, desespero, fome e marginalidade. O paradoxo está na crescente naturalização da tragédia. Ela está sendo assimilada como parte da paisagem brasileira.
Há um estranho paradoxo no país. Vivemos a maior tragédia sanitária de nossa História, com quase 100 mil vítimas e nos aproximamos de 3 milhões de infectados. Diariamente, cerca de 1.400 brasileiros perdem a vida, o que corresponde a um óbito por minuto! A doença significa hecatombe econômica, perda de empregos, quebradeira de empresas, desespero, fome e marginalidade. O paradoxo está na crescente naturalização da tragédia. Ela está sendo assimilada como parte da paisagem brasileira.