domingo, 16 de agosto de 2020

Brasil e EUA nunca foram tão parecidos

Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:

Nunca fomos tão parecidos com os Estados Unidos.

Não da maneira que os seres humanos normais gostariam e que muitos desejaram ao longo de nossa história. Não ficamos mais próximos no nível de progresso e bem estar, no desenvolvimento da ciência, da tecnologia e das artes. Não nos tornamos semelhantes na civilidade, tolerância e respeito aos outros. Estamos lado a lado é na contabilidade de doença e morte.

Nos últimos dias, os dois países passaram praticamente juntos por barreiras numéricas que ninguém imaginava.

Os EUA atingiram a marca de cinco milhões de infectados pelo Covid-19 e 170 mil óbitos.

Datafolha não é pra lamentar; é pra reagir!

Por Antonio Barbosa Filho, em seu blog:

A pesquisa Datafolha que mostra algum crescimento na aprovação ao "governo" Jair Bolsonaro deixou parte das oposições de esquerda perplexas, quase catatônicas. O que fazer? Que povo é esse que aprova um genocida? Como derrotar o fascismo em 2022?

Todas essas indagações aparecem permeadas por profundo desânimo, que revela uma grande falta de formação político-ideológica da nossa militância, pelo menos daquela que atua na trincheira digital. Correndo o risco (calculado) de levar pauladas de muitos (as) companheiros (as) que respeito, ouso dizer que estou de saco cheio com a lamentação geral.

sábado, 15 de agosto de 2020

O ódio como política no governo Bolsonaro

Pandemia e neoliberalismo: a conta chegou

O golpe contra o direito dos autores

Queiroz: em cheque ou dinheiro vivo?

Só Guedes salva o Brasil de Bolsonaro

O dossiê contra os policiais antifascistas

Damares Alves defende suspeita de fraude

Crise econômica gera crise moral

Bolsonaro capitaliza o auxílio emergencial

Por que 100 mil mortes não espantam?

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

A mídia alternativa no combate às fake news

O Brasil em tempos de pandemia

Números e fantasias em torno do Datafolha

Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:

1- Na soma geral, Bolsonaro foi avaliado como "bom e ótimo" por 37% da população.

Recebeu "ruim e péssimo" de 34%.

Uma diferença irrisória, quando se recorda que a margem de erro da pesquisa é de dois pontos, para cima ou para baixo.

2. Bolsonaro segue um dos piores presidentes desde a democratização. Após 18 meses de mandato, sua avaliação só é um pouco menos ruim que a de Fernando Collor - aquele que tungou a poupança e foi expulso do Planalto dois anos depois da posse.

Ceifadores e gastadores

Por Luiz Gonzaga Belluzzo, na revista CartaCapital:

Em sua edição de 4 de agosto, o jornal Valor informa que “ministros tentam convencer Bolsonaro a ampliar gasto fora do teto. A necessidade de acelerar a retomada econômica deu força novamente à tese da ala do governo que defende a participação do Estado para gerar empregos, retomar obras paradas e estimular a atividade econômica”.

O recado claro da Renault do Paraná

Foto: Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba
Por João Guilherme Vargas Netto

Não é coincidência; é causa e efeito.

No mesmo dia em que os metalúrgicos da Renault voltaram ao trabalho depois de três semanas de greve vitoriosa em que a empresa foi obrigada a desfazer as 747 demissões, a GM negociou com o sindicato dos metalúrgicos de São Caetano um plano de lay-off e suspensão de contratos até março e um PDV no qual até um carro novo entrava como chamariz. Mas não demitiu.

A disposição das montadoras não era esta em junho quando a Nissan demitiu 398 trabalhadores em Resende e o presidente da Anfavea declarou que “o emprego está em risco sim”.

Juíza racista e o racismo do “senso comum”

Por Fernando Brito, em seu blog:

A juíza Inês Marchalek Zarpelon, da 1ª Vara Criminal de Curitiba, que virou polêmica nacional por ter dito que um dos réus num caso de roubos no centro daquela cidade, era “seguramente integrante do grupo criminoso, em razão da sua raça, agia de forma extremamente discreta”, desculpou-se dizendo que não queria escrever o que escreveu.

Um juiz, pelo seu dever de prudência, jamais poderia ter feito o que nenhuma pessoa poderia fazer.

Por um programa de salvação nacional

Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:

O quadro dramático de nossa profunda tragédia social e econômica corre o risco de ser “naturalizado” por parte das forças políticas que fazem oposição ao governo Bolsonaro. Percebe-se uma insistência inexplicável em priorizar suas energias e atenções para o complexo processo de composição das chapas para o pleito municipal do final do ano, em detrimento de travar a luta ampla e cotidiana contra os efeitos da pandemia e a criminosa conduta da equipe do capitão também nesse quesito.

Anotações sobre a conjuntura

Por Ronald Freitas

Os acontecimentos políticos, econômicos e sociais ocorrem com tanta frequência e rapidez nesses dias de pandemia, de continuidade progressiva de crise econômica, de degradação das condições de vida do povo, e do desenrolar do desastrado governo de Bolsonaro, que não é simples acompanhar a evolução desses acontecimentos, procurar estabelecer nexo entre eles, e, o mais difícil, auscultar as tendências que os rumos políticos tomarão.