terça-feira, 27 de outubro de 2020

Ex-bolsonarista, governador de SC é enxotado

Por Altamiro Borges

Mais um 'outsider' que se elegeu na onda bolsonarista de 2018, o governador Carlos Moisés, do PSL de Santa Catarina, é defecado do cargo. Um tribunal especial decidiu, por seis votos contra quatro, afastá-lo por 180 dias para dar continuidade ao seu processo de impeachment. A situação do militar aposentado é complicada!

Esse é o segundo governador eleito na carona de Jair Bolsonaro a ser derrubado por intrigas no próprio covil da ultradireita, incompetência administrativa, inabilidade política e denúncias de corrupção. O primeiro foi Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, que levou um "tiro na cabecinha" – como o valentão gostava de esbravejar.

Carol Solberg repete o “Fora Bolsonaro”

Chile dá alento contra o autoritarismo

Editorial do site Vermelho:

Pode-se dizer que as palavras do ex-presidente do Chile, Salvador Allende, em seu último discurso quando o sangrento golpe militar comandado pelo general Augusto Pinochet avançava, estão se cumprindo. “O povo deve se defender, mas não deve se sacrificar. O povo não deve se deixar arrasar nem tranquilizar, mas tampouco pode humilhar-se”, disse ele. “Sigais sabendo que muito mais cedo do que se espera, se abrirão novamente as grandes alamedas pelas quais passarão homens livres para construir uma sociedade melhor”, prosseguiu.

Do golpe neoliberal ao fascismo no Brasil

Do site da Boitempo Editorial:


Escritos entre os anos de 2013 e 2020, os 48 textos que compõem esta coletânea abarcam o tumultuado e agitado panorama político atual de forma interdisciplinar, com assuntos que vão desde a economia política, a sociologia do trabalho, as relações internacionais e temas específicos que tomaram o noticiário ao longo dos últimos anos, como a greve dos caminhoneiros, a operação Lava Jato, o projeto Future-se e a pandemia da covid-19.

Sinais de 'lockdown' na Europa. E no Brasil?

Por Fernando Brito, em seu blog:

A Itália viveu ontem uma noite de conflitos em protestos contra medidas de restrição da circulação e o mesmo aconteceu em Barcelona, na Espanha. Na Alemanha, as notícias dão conta de que, numa reunião de ministério, Angela Merkel disse que tinham “perdido o controle da situação”. Na França, Jean-François Delfraissy, presidente do conselho científico do país, disse que o número de casos diários deve chegar a 100 mil e que está “surpreso” com a brutalidade do que está acontecendo”.

Além das óbvias preocupações humanitárias, está evidente que estamos às portas de um novo “lockdown” na Europa.

Revolução democrática avança no Chile

Foto: Rodrigo Garrido/Reuters
Por Jeferson Miola, em seu blog:


A revolução democrática avança no Chile.

O povo chileno está dando um exuberante exemplo de vigor democrático e de poder popular no plebiscito que define o presente e o futuro do país e que enterra em definitivo o espectro do ditador sanguinário Augusto Pinochet – o facínora que inspira Paulo Guedes, Bolsonaro e o governo militar brasileiro.

O plebiscito foi adiado sucessivamente devido à pandemia. A oligarquia presidida por Sebastián Piñera, contudo, aproveitou o pretexto pandêmico para tentar, de todas as formas, sabotar e cancelar o exercício da soberania popular. Mas não conseguiu.

A beleza da democracia no Chile

Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:


No plebiscito de domingo, os chilenos deram prova inquestionável da força da democracia e da soberania popular, numa escolha que molda o futuro do Chile.

A convocação de uma Constituinte para redigir uma nova Carta foi aprovada por 78%, enquanto 79% optavam pela eleição de uma assembleia destinada exclusivamente ao trabalho constitucional, com participação paritária de homens e mulheres.

Nunca antes, que eu saiba, a paridade de gênero foi praticada em questão de tal relevância.

Os chilenos querem uma nova Constituição não apenas para destinarem ao lixo da História a Carta imposta pelo ditador Pinochet em 1980.

Chilenos rejeitam Constituição de Pinochet

O destino do neoliberalismo na América Latina

A disputa pela prefeitura de São Luís (MA)

Benedita da Silva e os desafios no RJ

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Alexandre Garcia, o embaixador das fake news

Chile, Bolívia e a América Latina vibrante

Por Gladstone Leonel da Silva Júnior, no jornal Brasil de Fato:

Na mesma semana que o MAS de Evo Morales, Luis Arce e David Choquehuanca, vence as eleições bolivianas em primeiro turno, iniciando a reversão de um golpe, com uma votação expressiva, o Chile também faz história.

No domingo (25) o povo chileno votou sobre a continuidade ou não de uma Constituição estabelecida durante a ditadura de Augusto Pinochet, líder de um dos regimes mais repressivos da América Latina. A pandemia adiou o plebiscito que aconteceria em abril.

O plebiscito contou com duas perguntas:

1. se os/as chilenos/as querem ou não uma nova Constituição;

Fuga de capitais e o fiasco de Guedes

Por José Álvaro de Lima Cardoso, no site Outras Palavras:


Desde 2019 o Brasil enfrenta a chamada “fuga de capitais”. Nos primeiros oito meses deste ano US$ 15,2 bilhões deixaram o país, o maior volume para o período desde que o Banco Central começou a realizar essas estatísticas, em 1982. Ao mesmo tempo, investidores estrangeiros retiraram R$ 88,2 bilhões da Bolsa brasileira de janeiro a 29 de setembro, o dobro do registrado em todo o ano passado. No Brasil não há controle de entrada e saída de capitais externos (quarentena ou um tipo de pedágio para o capital que entra no país). O que é típico de país atrasado. Aqui na América Latina o Chile tem, na Ásia, a Malásia dispõe. Seria fundamental realizar esse tipo de controle, para preservar as economias da voracidade dos capitais especulativos, já que, no fundamental, esse tipo de capital não passa de um mecanismo de dominação e controle dos capitais sobre economias subdesenvolvidas.

Doria e Covas devastam a educação em SP

Foto: Divulgação/Governo do Estado de SP
Por Rodrigo Gomes, na Rede Brasil Atual:

“Queria pode falar algo bom. Mas não tem pontos positivos. Não tem diálogo, não tem gestão democrática, não tem projeto para a educação. Nem mesmo compromisso com a alimentação dos alunos em meio à pandemia, não teve. É, com certeza, um dos piores governos da história na educação”. A coordenadora do Conselho de Representantes dos Conselhos de Escola (Crece Central) e ex-coordenadora do Fórum Municipal da Educação, Kezia Alves, resumiu assim a avaliação que faz sobre a gestão do ex-prefeito e atual governador, João Doria e seu vice, sucessor e candidato à reeleição, Bruno Covas, ambos do PSDB.

A propósito da “Mariafofoca” e dos generais

Por Luís Carlos Paes

Bolsonaro não seria Presidente da República sem os militares. Eles foram os principais estrategistas de sua campanha. Usaram e abusaram do prestígio que ainda lhes resta na sociedade brasileira. Pressionaram o STF para garantir a inelegibilidade de Lula. E, ao lado do imperialismo americano, do mercado financeiro, de grandes grupos econômicos e de religiosos fundamentalistas, seguem apoiando firmemente o governo do capitão cloroquina.