domingo, 14 de novembro de 2021

Sem Bolsonaro, votos anti-Lula despencariam

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Na última pesquisa de opinião [11/11] o instituto Vox Populi simulou cenários de 1º turno com e sem Bolsonaro. Esta simulação permite analisar quais candidaturas poderiam se beneficiar com a migração dos 21% do eleitorado bolsonarista.
 
No cenário com todos candidatos anti-Lula da oligarquia dominante – que inclui Bolsonaro, Moro, Ciro, Datena, Dória, Mandetta e Pacheco –, Lula tem 44%. A soma das intenções de votos em todos seus oponentes alcança 33%, correspondentes aos 21% de Bolsonaro + os 12% de todos demais candidatos da direita e extrema-direita.

Bolsonaro já retaliou 18 delegados da PF

Charge: Erasmo
Por Caique Lima, no Diário do Centro do Mundo

O governo Bolsonaro já puniu 18 delegados da Polícia Federal em retaliação. Silvia Amélia foi a 18ª punida por fazer seu trabalho. Então chefe da Diretoria de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), ela foi responsável por formalizar o pedido de extradição de Allan dos Santos aos Estados Unidos. Foi removida da função.

Além dela, outros 17 delegados já receberam punições similares ao longo da atual gestão.

Bolsonaro e Moro: o canibalismo da direita

Charge: Duke
Por Fernando Brito, em seu blog:


A reação de Jair Bolsonaro, hoje, dizendo que Sergio Moro, como ministro de seu governo, demonstrou que “não aprendeu nada” sobre governar é apenas um sinal de como as baterias bolsonaristas se voltarão contra a possibilidade de que o ex-juiz dispute a eleição presidencial, o que muitos creem que não fará, preferindo disputar, com muita chance, uma vaga de senador pelo Paraná ou até por São Paulo.

É que Moro, embora não tenha força para roubar a vantagem de Bolsonaro na eleição presidencial, com os dados de hoje, vai causar ao atual ocupante do Planalto um severo prejuízo em regiões onde o poderio do bolsonarismo ainda é forte, como o Sul e o Centro Oeste e em segmentos da sociedade onde ainda conserva apoio, como as camadas de renda alta.

Nicarágua votou contra o neoliberalismo

Foto: Reprodução do site El Mundo
Por Beto Almeida, no site Pátria Latina:


Passei 10 dias na Nicarágua, realizando a cobertura das eleições gerais, realizadas no dia 7 de novembro, para a Telesur, e pude comprovar a normalidade e a legalidade do processo eleitoral, com centenas de observadores eleitorais e de jornalistas de várias partes do mundo, inclusive dos EUA e Canadá, mas, sobretudo um povo consciente do significado histórico deste pleito, no qual o candidato da Frente Sandinista de Libertação Nacional. Daniel Ortega, alcançou 75 por cento dos votos válidos. Havia dois projetos em disputa: aprofundar e consolidar um modelo de desenvolvimento com inclusão social, em vigor desde que os sandinistas voltaram ao governo pelo voto, em 2006, ou o projeto dos 5 partidos políticos de oposição, a submissão ao neoliberalismo.

Memória de um capitão de milícias

Charge: Geuvar
Por Flávio Aguiar, no site A terra é redonda:


De todas as gafes acumuladas do Usurpador do Palácio do Planalto na Europa – de sua solidão auto-satisfeita à menção à Torre de Pizza – nenhuma me impressionou tanto quanto a do pisão no pé de Angela Merkel.

A frase dela – “só podia ser você” – foi um tapa que ele não ouviu; ou se ouviu, não escutou; se escutou, não avaliou. Porque, na sequência, veio a gafe maior.

Disse ele, de volta ao Brasil, que ficou impressionado com o bom humor de Merkel, e que gostaria de ter dançado com ela. Foi assim que ele interpretou o episódio do pisão no pé da projetada Dulcineia.

Na hora lembrei-me do romance de Manuel Antonio de Almeida, Memórias de um sargento de milícias, publicado em 1852.

No romance, o protagonista, que alguns críticos consideram um pícaro, é filho de um meirinho, Leonardo Pataca, e de uma saloia, habitante dos arredores de Lisboa, Maria da Hortaliça, que vêm para o Rio de Janeiro, “no tempo do Rei”.

A reabilitação do Partido da Lava-Jato

Charge: Lafa
Por Jair de Souza

Como é bem sabido por todos os que analisam a política com alguma racionalidade, o capital não se move em função de questões sentimentais ou de moralidade. O que sempre prevalece nos momentos decisivos é a defesa intrínseca de seus interesses materiais de classe.

Por tal motivo, o apoio decisivo dado a Bolsonaro em 2018 não custou aos articuladores políticos do grande capital a perda de nenhuma noite de sono.

Evidentemente, todos eles conheciam muito bem o que significava a figura de Jair Bolsonaro, com seus quase trinta anos de intenso parasitismo no sistema político brasileiro.

No Brasil, pobre passa fome e rico ri à toa

Charge: Vasqs
Por Roberto Amaral, em seu blog:


Em meio à revolução tecnológica – alterando profundamente o caráter da sociedade moderna –, a humanidade vive a transição da hegemonia ocidental para a eurásia, anúncio do fim da atual ordem mundial. Se o desfecho é certo, o novo cenário é uma incógnita.

O Brasil, que perdeu a primeira revolução industrial (porque a casa-grande optou pela persistência de uma arcaica sociedade agrário-exportadora fundada no latifúndio e no escravismo), corre o risco de mais uma vez deixar passar vazio o bonde da história; quando o mundo avança tão celeremente no domínio de novas tecnologias, abrindo um leque inimaginável de transformações políticas e sociais, com a atividade econômica exigindo cada vez mais conhecimento científico e tecnológico, ou seja, mais escolaridade, o Brasil do capitão Bolsonaro, da burguesia financeira e dos engalanados que lhe dão sustento vira as costas para o ensino, a pesquisa e a inovação. Breve, o fosso tecnológico que já nos separa dos desenvolvidos – os países produtores de conhecimento – será intransponível, condenando as futuras gerações a novas formas de subdesenvolvimento, com seu contingente de fome e injustiça social.

sábado, 13 de novembro de 2021

Crise no Enem atormenta 3,1 milhões de jovens

20 de Novembro: O povo negro contra Bolsonaro

Moro é a esperança da grande mídia

O ataque da PGR à Defensoria Pública

O que é terrorismo fiscal?

Julgamento de Piñera e as eleições no Chile

Sequelas da Covid e os desafios do SUS

A primeira presa política brasileira

Sergio Moro sobe no palanque

Steve Bannon recebe ordem de prisão nos EUA

Charge: Marilena Nardi
Por Altamiro Borges

O extremista de direita Steve Bannon, ex-assessor de Donald Trump e mentor de Eduardo Bolsonaro, foi formalmente denunciado por duas acusações de desacato nesta sexta-feira (12). Ele se recusou a depor no Congresso dos EUA sobre a sua participação no ato terrorista contra o Capitólio em 6 janeiro. Segundo a mídia ianque, a ordem de prisão já foi emitida.

O Departamento de Justiça do governo ianque comunicou a decisão contra o fascistoide, acusando-o de não comparecer para depor em uma comissão especial que investiga os ataques e de se recusar a fornecer documentos em resposta a uma intimação oficial. A rede CNN informou que um mandado de prisão já foi emitido por um juiz nesta sexta-feira.

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

Pesquisa aponta vitória de Lula no 1º turno

O vento sopra para Lula

Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:


O Centrão de Arthur Lira parece agir como o bandido que, ao ver a casa pegar fogo, corre não para apagar o incêndio mas pra levar embora joias e talheres valiosos.

Inflação acumulada acima de 10%, fome, miséria e recessão à vista: o Brasil se desfaz. O Centrão, então, resolve ajudar e aprova a absurda PEC dos Precatórios, que sinaliza com calote, descontrole das contas e destruição do mais importante programa social da história: o Bolsa Família.

O resultado de tudo isso não poderia ser outro: a popularidade de Bolsonaro recua para o menor nível desde 2019, mostra pesquisa Quaest – encomendada pela corretora Genial (ressalto esse fato: não é pesquisa encomendada por partido ou ator político de oposição, mas por gente do mercado, e feita com seriedade técnica).

TeleSur e a mídia na América Latina

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Presidenta da TeleSur, emissora multiestatal que completou 16 anos em 2021, a jornalista colombiana Patrícia Villegas participa de uma entrevista ao vivo no canal do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé na quarta-feira, 17 de novembro, a partir das 18h.

Idealizada por Hugo Chávez, Fidel Castro, entre outros líderes da região, a TeleSur é uma das principais referências de meio de comunicação contra-hegemônico na América Latina. Villegas falará sobre os ensinamentos desta experiência e os desafios para avançar na disputa de ideias, enfrentando um cenário midiático altamente concentrado - como é em todo o continente - e que faz campanha sistemática contra qualquer projeto progressista.