Por Jeferson Miola, em seu blog:
Até onde se conhece, o ser humano é o único ser vivo que se mobiliza e se excita com o trágico humano, com a competição destrutiva, com a cenografia da dor, do sofrimento e da morte do seu semelhante.
O Coliseu, teatro do Império Romano construído há quase 2 mil anos, é um monumento a esta reverência e a este culto do homo sapiens à tragédia, à destruição e à morte humana.
Além de palco para outras representações teatrais, o Coliseu oportunizava a uma audiência de dezenas de milhares de pessoas entretenimentos macabros – combates entre gladiadores até a morte e, também, jogos de morte nos quais humanos eram mortos de maneira terrível, mutilados e dilacerados por animais, ou queimados vivos. O culto ao bárbaro como experiência épica.
É compreensível, portanto, que as pessoas acompanhem e se posicionem acerca da guerra como se estivessem na arquibancada do grande Coliseu midiático e cibernético. Como se estivessem torcendo fervorosamente para seu time de preferência em uma competição esportiva.
segunda-feira, 7 de março de 2022
domingo, 6 de março de 2022
Justiça bloqueia contas da Igreja Renascer
O colunista Rogério Gentile postou no site UOL na quinta-feira (3) que a "Justiça de São Paulo bloqueou as contas bancárias da Igreja Renascer em Cristo em razão de uma dívida no pagamento do aluguel de um templo na Vila Andrade, zona sul da capital paulista". Segundo o despacho da juíza Patrícia Martins Conceição, o calote "santo" seria de R$ 761,7 mil.
A seita, fundada em 1986 e famosa por organizar a "Marcha para Jesus", pertence ao "apóstolo" bolsonarista Estevam Hernandes, que já foi preso por rolos nos EUA e que recentemente foi multado por participar de motociata do "capetão" em São Paulo. Segundo o site, a igreja "não nega a dívida, mas questiona o valor atualizado do débito".
Servidores federais agendam protestos
Por Altamiro Borges
Apesar do silêncio da mídia privatista, segue a revolta dos servidores federais com seus salários congelados há cinco anos. A insatisfação cresceu ainda mais após Jair Bolsonaro anunciar reajustes somente aos agentes da Polícia Federal e da PRF. Diante da chiadeira, o fascista até recuou da “generosidade” com sua base eleitoral, mas não convenceu o funcionalismo.
Segundo o noticiário, vários protestos ocorrerão nesta semana. Os funcionários do Banco Central, os mais mobilizados, agendaram uma paralisação para 10 de março. Já os servidores do Tesouro Nacional e da Controladoria-Geral da União (CGU) realizarão atos um dia antes. Outros setores públicos também marcaram manifestações por reajuste salarial.
Apesar do silêncio da mídia privatista, segue a revolta dos servidores federais com seus salários congelados há cinco anos. A insatisfação cresceu ainda mais após Jair Bolsonaro anunciar reajustes somente aos agentes da Polícia Federal e da PRF. Diante da chiadeira, o fascista até recuou da “generosidade” com sua base eleitoral, mas não convenceu o funcionalismo.
Segundo o noticiário, vários protestos ocorrerão nesta semana. Os funcionários do Banco Central, os mais mobilizados, agendaram uma paralisação para 10 de março. Já os servidores do Tesouro Nacional e da Controladoria-Geral da União (CGU) realizarão atos um dia antes. Outros setores públicos também marcaram manifestações por reajuste salarial.
Precisamos de mais mulheres na política
| Ilustração: Thiago Fagundes/Agência Câmara |
O voto feminino foi instituído no Brasil há 90 anos, fruto da luta das mulheres. Contudo, a presença delas nos espaços de decisão ainda é muito aquém de sua responsabilidade na sociedade, no mercado de trabalho, na criação dos filhos e no sustento de suas casas.
Atualmente, 51,8% da população são de mulheres, segundo dados de 2019 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad contínua), sendo elas 52,5% do total de eleitores brasileiros.
Elas são o esteio financeiro de 45% dos lares brasileiros. No entanto, tem apenas 15% de representação na Câmara Federal, totalizando 77 deputadas entre os 513 eleitos em 2018. Na legislatura anterior, era ainda menos: apenas 51 deputadas, o que representa 10% do total de eleitos. No Senado, são 13 dos 81 eleitos em 2018. No Executivo, a participação é ainda menor.
Atualmente, 51,8% da população são de mulheres, segundo dados de 2019 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad contínua), sendo elas 52,5% do total de eleitores brasileiros.
Elas são o esteio financeiro de 45% dos lares brasileiros. No entanto, tem apenas 15% de representação na Câmara Federal, totalizando 77 deputadas entre os 513 eleitos em 2018. Na legislatura anterior, era ainda menos: apenas 51 deputadas, o que representa 10% do total de eleitos. No Senado, são 13 dos 81 eleitos em 2018. No Executivo, a participação é ainda menor.
Emprego, direitos, democracia e vida
Por Clemente Ganz Lúcio, no site Vermelho:
Já se passaram quase 20 anos desde quando as centrais sindicais iniciaram uma longa jornada de mobilização e protagonismo propositivo unitário do movimento sindical. Em 2003, as iniciativas sindicais de diálogo com o presidente Lula foram respondidas da seguinte forma: “Negociarei com vocês todos juntos!”.
Também naquele ano o governo tomou a iniciativa de instalar o Fórum Nacional do Trabalho para tratar das reformas sindical, trabalhista e do sistema de relações de trabalho, entre outros espaços de participação e de diálogo social.
Diante disso, colocou-se para as centrais sindicais o desafio de participar mobilizando suas bases e organizando uma agenda propositiva a ser apresentada nos processos de negociação. Tais processos envolveram também os empresários e foram realizados em diferentes espaços de intervenção (grupos, conselhos, fóruns, comitês, entre outros).
Já se passaram quase 20 anos desde quando as centrais sindicais iniciaram uma longa jornada de mobilização e protagonismo propositivo unitário do movimento sindical. Em 2003, as iniciativas sindicais de diálogo com o presidente Lula foram respondidas da seguinte forma: “Negociarei com vocês todos juntos!”.
Também naquele ano o governo tomou a iniciativa de instalar o Fórum Nacional do Trabalho para tratar das reformas sindical, trabalhista e do sistema de relações de trabalho, entre outros espaços de participação e de diálogo social.
Diante disso, colocou-se para as centrais sindicais o desafio de participar mobilizando suas bases e organizando uma agenda propositiva a ser apresentada nos processos de negociação. Tais processos envolveram também os empresários e foram realizados em diferentes espaços de intervenção (grupos, conselhos, fóruns, comitês, entre outros).
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