sexta-feira, 18 de março de 2022

Medo da cadeia tornou Bolsonaro competitivo

Charge: Junião
Por Luís Costa Pinto, no site Brasil-247:

A eleição presidencial de 2022 segue sendo um pleito com chances reais de ser resolvida em turno único, no dia 2 de outubro, num cenário que já podia se vislumbrar há três meses.

Quem se dispusesse a contemplar com mais profundidade a ruína socioeconômica brasileira, até ali submersa nas águas turvas da pandemia, conseguia divisar no horizonte um único líder capaz de galvanizar forças políticas diversas e dirigi-las no sentido de uma união pela reconstrução nacional.

Era Lula, claro, e ele estava só na estrada.

Naquele momento, fim da 1ª quinzena de dezembro, contavam-se os dias para secar a tinta da caneta com as quais Jair Bolsonaro assinava os empenhos às emendas orçamentárias designadas para tal, ardilosa e diligentemente, pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

O doloroso parto de uma nova era

Charge: Aleksandr Zudin
Por Roberto Amaral, em seu blog:


A debacle da União Soviética – simbolizando a vitória do capitalismo sobre as experiências do “socialismo real”– , deveria haver ensejado tanto o fim da Guerra Fria quanto a dissolução da OTAN, em face do esvaziamento do objetivo comum: o combate à "ameaça” comunista. Não foi, porém, o que se viu, quando a URSS, em 1991, não só renunciava, unilateralmente, ao comunismo, como se decompunha perdendo de saída, com a independência de várias de suas repúblicas, cerca de 40% de seu território. A antiga “sede do mal”, agora capitalista – porém um país capitalista pobre e exangue –, se oferecia ao Ocidente, que, vitorioso, tonitruava o fim da história. Soberbo, fez menoscabo da adesão do adversário derrotado. 

Jornalismo, parcialidade e guerra na Ucrânia

Os impactos do aumento dos combustíveis

quinta-feira, 17 de março de 2022

Ipespe: alta da inflação assusta Bolsonaro

PF atira em Alckmin para acertar em Lula

Bolsonaro é xingado e vaiado na Bahia

A jogada política no inquérito contra Alckmin

As mulheres rejeitam Bolsonaro

Ciência, meio ambiente e o papel das cidades

A necessidade da transição sócio-ecológica

Bolsonaro não governa; só faz campanha

O atirador bolsonarista na Ucrânia

Impacto na economia da guerra na Ucrânia

quarta-feira, 16 de março de 2022

Pastor Everaldo subirá no palanque de Moro?

Lula está preocupado com sua segurança

Ucrânia: a caminho da paz ou da guerra total?

A máquina da morte e os indiferentes


Por Jair de Souza

Infelizmente, por mais que a gente desejasse que assim não fosse, a força do direito internacional só se faz valer se, por trás de si, houver também a força real, ou seja, a força militar.

De nosso convívio social quotidiano, sabemos que a aplicação da lei sempre vai depender de quem está sendo o objeto da mesma. Está mais do que evidente que uma patrulha policial não se comporta em sua atuação rotineira com o mesmo respeito às leis, independentemente da origem social das pessoas a quem aborda.

Ao operar numa favela, é muito usual que os policiais ingressem nas moradias de seus humildes habitantes de modo brutal e sem nenhuma preocupação com o respeito à dignidade humana daquelas pessoas. Já numa região residencial de nível sócio-econômico de classe alta, ou média alta, o comportamento costuma ser muito diferente.

A urgência da reconstrução nacional

Charge: Iotti
Por Jeferson Miola, em seu blog:


A eleição de outubro próximo no Brasil é a mais ansiosamente aguardada da história e, também, a que ocorrerá em um contexto complexo e de apreensão quanto aos riscos de violência política.

Nem mesmo os mais pessimistas poderiam imaginar que durante o breve período de seis anos que correspondem aos governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro, a oligarquia dominante seria capaz de promover a devastação do país em tão assombroso nível.

O Brasil regrediu economicamente e passou da posição de 6ª economia planetária para a 14ª em termos de Produto Interno Bruto.

O desemprego atinge ao redor de 12,5 milhões de trabalhadores. Além deste contingente, o total de subempregados, em condições de trabalho precarizado [46,6 milhões] e de pessoas desalentadas, que já desistiram de procurar emprego [4,9 milhões], representa outros 51,5 milhões de trabalhadores.

Globo diz ser contra privilégio dos ricos

Charge: Clayton
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Os comentaristas econômicos do Sistema Globo ensaiaram direitinho a narrativa. Atolados até o pescoço no apoio à vampirização do povo brasileiro promovida pela Petrobras ao transferir para os acionistas privados da empresa bilhões de reais na forma de dividendos, os porta-vozes da família Marinho, agora, apelaram para o humor.

Em ordem unida, todos os comentaristas e âncoras passaram a difundir o mantra segundo o qual qualquer subsídio ao preço da gasolina é inaceitável, pois beneficiaria os ricos na hora de encher o tanque de seus carrões.

Pausa para a risada.