Charge: Junião |
A eleição presidencial de 2022 segue sendo um pleito com chances reais de ser resolvida em turno único, no dia 2 de outubro, num cenário que já podia se vislumbrar há três meses.
Quem se dispusesse a contemplar com mais profundidade a ruína socioeconômica brasileira, até ali submersa nas águas turvas da pandemia, conseguia divisar no horizonte um único líder capaz de galvanizar forças políticas diversas e dirigi-las no sentido de uma união pela reconstrução nacional.
Era Lula, claro, e ele estava só na estrada.
Naquele momento, fim da 1ª quinzena de dezembro, contavam-se os dias para secar a tinta da caneta com as quais Jair Bolsonaro assinava os empenhos às emendas orçamentárias designadas para tal, ardilosa e diligentemente, pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.