quarta-feira, 25 de maio de 2022
Entidades repudiam ataque de Bolsonaro ao TSE
Charge: Zé Dassilva |
Nos últimos dias, várias entidades da sociedade civil têm se pronunciado diante dos ataques crescentes e preocupantes do neofascista Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral e à democracia brasileira. Há controvérsias sobre a possiblidade do êxito de um golpe no Brasil, mas ninguém tem dúvidas acerca dos intentos golpistas do “capetão”, um terrorista desde os seus tempos de quartel.
Entre os manifestos, vale destacar o assinado pela Coalizão pela Defesa do Sistema Eleitoral, que reúne a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia e a Coalizão Negra por Direitos, entre várias outras organizações. O documento foi entregue ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin.
terça-feira, 24 de maio de 2022
Tratores, caminhões de lixo e outras mutretas
Charge: Clayton |
A corrupção avança celeremente no laranjal de Jair Bolsonaro. O jornal Estadão revelou na segunda-feira (23) um esquema de compra de caminhões de lixo com suspeita de sobrepreço de R$ 109 milhões. Já a Folha publicou que o Ministério da Cidadania comprou tratores usando indevidamente verbas para o amparo de famílias carentes na pandemia da Covid-19. E o “capetão” ainda tem a caradura de afirmar que não há roubalheira no seu governo. Relembrando o patético general Augusto Heleno, “se gritar pega centrão, não fica um meu irmão”!
Milícias invadem a floresta
Por Cristina Serra, em seu blog:Charge: Nando Motta
Este
25 de maio assinala os trinta anos da homologação da Terra Indígena Yanomami,
em Roraima. Sob forte pressão internacional e às vésperas da realização da
Conferência da ONU sobre Meio Ambiente, a Eco-92, no Rio de Janeiro, o então
presidente Collor garantiu o território aos yanomamis, acossados por uma
“corrida do ouro”, nos anos 1980, que quase os levou ao extermínio.
A
data deveria ser motivo de comemoração porque foi também um marco na mudança da
relação do Estado brasileiro com os povos indígenas, a partir da Constituição
de 1988. Mas não há o que celebrar diante da violência que a etnia volta a
enfrentar, em inédita intensidade.
Em honra a Alexandre Teixeira
Criador do Lula Gigante, Alexandre Teixeira |
Naquela quadra da história, tinha início a caminhada do Brasil rumo às trevas. Corria o ano da graça de 2012.
Os conservadores, com amplo respaldo da mídia comercial, resolveram fazer do Judiciário instrumento de manipulação e disputa política.
Reacionários de todos os matizes não suportavam mais as seguidas derrotas eleitorais para o PT e a disseminação do projeto político popular e democrático.
Sacam, então, da algibeira, o “mensalão”.
Eram tempos difíceis. Mesmo muitos dos nossos embarcaram nessa. Era muito comum ouvir a frase “alguma coisa eles fizeram.”
Deltan e Lacerda, duas faces do fascismo
Millôr Fernandes dizia que o Brasil tem um enorme passado pela frente. A ação da gangue da Lava Jato confirma tanto a validade como a atualidade desta constatação bem humorada; porém, trágica.
No dia 14 de setembro de 2016, numa solenidade espalhafatosa transmitida ao vivo pelas redes de rádio e TV do país, Deltan Dallagnol sentenciou: “um conjunto de evidências e de contextos que nos fazem concluir, para além de qualquer dúvida razoável, que Lula foi o comandante do esquema criminoso descoberto pela Lava Jato”.
Na pantomima de apresentação do powerpoint, o convicto Deltan sustentou que “provas demonstram que Lula era o grande general que comandou a realização e a continuidade da prática dos crimes”.
O pastor-procurador disse ainda ter “evidências que apontam para Lula como peça central da Lava Jato”, como pode ser revisto neste trecho de 45 segundos de transmissão da TV Migalhas:
A guerra particular das Forças Armadas
Charge: Rafael Costa |
Foram 21 anos de ditadura (1964-1985) e outros 21 anos até o golpe de Estado seguinte (1985-2016). Ao todo, 42 anos é tempo suficiente para constatar que as Forças Armadas que saíram da ditadura foram tão impregnadas pelos serviços de repressão e inteligência que deixaram de ser simplesmente Forças Armadas. São forças letais de inteligência e um assustador aparelho de ideologia de extrema-direita.
Elas têm um grande contingente armado (e muito bem armado) altamente doutrinado contra a população civil, contra a democracia e contra qualquer tipo de obstáculo que enfrente para ampliar os seus poderes para além dos quartéis. Imaginar que o clã Bolsonaro e suas milícias operam apesar das Forças Armadas, nessas alturas do campeonato, seria de uma ingenuidade comovente. Eles são parte de um único projeto e estão em operação de guerra.
Elas têm um grande contingente armado (e muito bem armado) altamente doutrinado contra a população civil, contra a democracia e contra qualquer tipo de obstáculo que enfrente para ampliar os seus poderes para além dos quartéis. Imaginar que o clã Bolsonaro e suas milícias operam apesar das Forças Armadas, nessas alturas do campeonato, seria de uma ingenuidade comovente. Eles são parte de um único projeto e estão em operação de guerra.
Musk, Bolsonaro e a privatização
Charge: Fraga |
É impressionante a capacidade que o Presidente Bolsonaro carrega consigo de surpreender a sociedade brasileira a cada novo dia que passa. Desde o início de janeiro de 2019, o ex-capitão mantém permanentemente em sua agenda política declarações, inciativas, reuniões, documentos e viagens marcadas por sua natureza polêmica e inusitada. A postura negacionista e irresponsável perante a pandemia da covid 19. A mentira oficializada a respeito do desmatamento e do desrespeito completo frente aos direitos dos povos indígenas. As falas homofóbicas e machistas em situações diversas, inclusive contra a ex primeira dama francesa, Brigite Macron. A postura submissa e vergonhosa frente ao ex presidente dos Estados Unidos, Donald Trump e a sua insistência em manter o Brasil na condição de um pária no cenário das relações internacionais. Enfim, são inúmeras as manifestações comprometedoras daquele que defende a ditadura, a tortura e a pena de morte.
segunda-feira, 23 de maio de 2022
Um retrato do cirismo
Charge: Iotti |
Os eleitores que pensam em votar em Ciro Gomes têm importância central no desfecho da eleição.
Sempre se soube, mas parece que alguns só agora se deram conta desse fato.
Estava claro desde o efetivo começo do processo eleitoral, quando Lula recuperou seus direitos políticos, que iríamos para uma eleição polarizada entre ele e o capitão, na qual outras candidaturas teriam papel, no máximo, coadjuvante.
Nasceram e permaneceram tão pequenas que houve quem quisesse fazer um truque, somando quantas conseguisse, para ver se, juntas, alcançavam porte respeitável.
Por motivos óbvios não funcionou e a tal “terceira via” caminha para entrar na nossa história política como um rodapé cômico.
A verdadeira façanha de João Doria
Charge: Kleber |
Bem, aconteceu o anunciado: João Doria foi levado a desistir da sua candidatura presidencial.
Mas não se trata da sua verdadeira façanha: afinal, seu plano tinha a consistência do meu saldo bancário, ou seja, nenhuma.
Por esses dias de um outono especialmente frio as atenções se dividem além de Doria: Ciro Gomes e sua insistência em ajudar Jair Messias, o tal de Musk vindo fazer o que ninguém sabe ao certo – sabe-se apenas que coisa boa não foi nem será –, com a inacreditável aberração chamada Daniel Silveira perambulando solto por aí, enfim, as atenções se dividem e com razão.
Luciano Bivar e o rato que ruge
Por Fernando Brito, em seu blog:
A entrevista de Luciano Bivar a repórter Jussara Soares, de O Globo, é o retrato perfeito e acabado da miséria moral da direita brasileira.
O candidato que tem traço nas pesquisas, é o representante do maior partido brasileiro (ao menos na distribuição dos recursos públicos destinados a financiar partidos e candidaturas) é apenas um especialista em negócios eleitorais.
Ex-cartola do Sport Recife, dono de corretoras de seguros, subornador confesso da convocação de jogadores para a Seleção da CBF, locador de partido para a candidatura Jair Bolsonaro, Bivar, inexplicavelmente, merece o tratamento de um líder partidário.
A entrevista de Luciano Bivar a repórter Jussara Soares, de O Globo, é o retrato perfeito e acabado da miséria moral da direita brasileira.
O candidato que tem traço nas pesquisas, é o representante do maior partido brasileiro (ao menos na distribuição dos recursos públicos destinados a financiar partidos e candidaturas) é apenas um especialista em negócios eleitorais.
Ex-cartola do Sport Recife, dono de corretoras de seguros, subornador confesso da convocação de jogadores para a Seleção da CBF, locador de partido para a candidatura Jair Bolsonaro, Bivar, inexplicavelmente, merece o tratamento de um líder partidário.
Assinar:
Postagens (Atom)