Repercutem nas redes sociais as declarações do advogado Carlos Roberto de Siqueira Castro, ex-chefe da Casa Civil do 2° governo de Leonel Brizola, apelando a Ciro Gomes para que entenda que não pode haver equivalência de adversários quando o país vive a ameaça de “um fascistoide completo, desqualificado e ignorante, que está dividindo o país e levando o Brasil para uma ruptura física com discurso de ódio e golpista”, como disse à colunista Mônica Bergamo, na Folha de hoje.
domingo, 11 de setembro de 2022
Não em nome dos brizolistas, Ciro
Por Fernando Brito, em seu blog:
O terrorismo contra petistas e a mídia
Charge: Ildo |
A mídia hegemônica tem enorme responsabilidade no processo prolongado de demonização do PT e na propagação do ódio e do fascismo que assumiu dimensões trágicas, culminando na explosão recente de assassinatos e atentados terroristas contra petistas por motivos políticos.
A guerra semiótica da mídia com o objetivo de aniquilar Lula e o PT vem de muito longe. Desde o nascimento do PT a mídia oligárquica tratou de estigmatizar o Partido e suas maiores lideranças, em especial Lula.
Com a chegada do PT ao governo central do Brasil, esse jornalismo de guerra assumiu ainda maior proeminência e funcionalidade no combate antipetista.
Os grupos midiáticos foram decisivos na fabricação das monstruosas farsas políticas e jurídicas armadas pelas oligarquias dominantes para manchar a imagem do PT e destruir a reputação do Lula, como os chamados “escândalos” do “mensalão” e do “petrolão”.
Não é a 'polarização'; é a extrema-direita
Charge: Trilho |
A violência contra a esquerda se acentua. Na Argentina, tentaram assassinar Cristina Kirchner.
No Brasil, persiste a já tradicional caça aos militantes do campo progressista. Depois de Marielle Franco, Bruno Pereira, Marcelo Arruda etc., agora assassinaram, com 15 facadas, um simples trabalhador petista, Benedito Cardoso dos Santos, que teve a audácia de defender seu candidato.
Evidentemente, isso é só a ponta de imenso iceberg. Nos primeiros 5 meses deste ano, 19 lideranças sindicais do campo foram assassinadas, segundo a Pastoral da Terra. Gente anônima, que não aparece na mídia.
A verdade é que a violência política se tornou comum no Brasil e em outros países da América Latina.
Fachin acertou o alvo mas demorou demais
Charge publicada em Rebelión |
Quando o Supremo Tribunal Federal analisava os decretos de Jair Bolsonaro que transformam em mamão com açúcar a compra de armas de fogo e de munição, seu ministro predileto, Nunes Marques, pediu vistas e brecou o julgamento. Ato contínuo, simplesmente sentou-se em cima da decisão durante inacreditáveis 352 dias.
Foi em cima desta letargia programada que o ministro Edson Fachin concedeu as três liminares que barram, por enquanto, o feirão do bangue-bangue idealizado por Bolsonaro.
Surfando a mesma onda armamentista e de olho nos negócios, a Taurus programou para esta Semana da Pátria o lançamento da sua coleção Independência. Um dos trabucos traz a inscrição “Já raiou a liberdade no horizonte do Brasil”, com o que a fábrica de armas acerta a sintonia com o discurso protofascista que associa liberdade à arma.
Encontro de comunicadores com Lula
Comício em Taboão da Serra/SP, 10/9/22. Foto: Ricardo Stuckert |
Nesta terça-feira (13), às 9 horas, acontece o encontro virtual com comunicadores e comunicadoras dos partidos aliados, centrais sindicais, Comitês Populares e movimentos sociais com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O objetivo é fortalecer e unificar a comunicação nessa reta final da campanha, de forma a organizar as ações e discutir a mobilização das redes e das ruas para fazer diferença logo no primeiro turno da eleição presidencial.
sábado, 10 de setembro de 2022
sexta-feira, 9 de setembro de 2022
Tensão, tensão e mais tensão
Charge: Jefferson Portela |
Em 1989, e pela primeira vez em vinte e nove anos, os brasileiros puderam votar para presidente. Durante todo esse período imperou a ditadura militar, que impôs quem quis na poltrona presidencial.
De lá para cá foram eleitos cinco candidatos, sendo que três deles – Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff – conseguiram a reeleição.
Houve, é verdade, momentos de tensão nas campanhas. Mas nada, nem de longe, que possa ser comparado ao que estamos vendo este ano.
E qual a fonte dessa tensão crescente? Jair Messias e seu bando.
Oficialmente, a campanha eleitoral começou nas ruas no dia 16 de agosto e no rádio e na televisão dez dias depois.
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