quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Espinhos nas flores

Charge: Marcio Baraldi
Por João Guilherme Vargas Netto


É evidente que por estes dias e pelo menos até o 2 de outubro o assunto é um só: compor nossa chapa eleitoral e conquistar votos para vitória de nossos candidatos.

Dirigentes e ativistas sindicais influentes têm intensificado as ações que visam garantir a vitória do ex-presidente Lula em primeiro turno. Procuram conquistar os colegas que tenham outros candidatos, principalmente à presidência, ecoando as inúmeras manifestações recentes de apoio a ele, como a da ex-ministra Marina Silva.

Estão previstas inúmeras manifestações eleitorais com participação dos trabalhadores que não só apoiam as propostas de Lula – discussão tripartite da legislação trabalhista, aumento real do salário mínimo, desenvolvimento econômico e criação de empregos, formalização das novas profissões e solidariedade social – como também reforçam as pautas aprovadas na Conclat-2022.

Pobrezinho do Ciro!

Charge: Alves
Por Helena Chagas, no site Brasil-247:


Então vamos combinar assim: o Ciro Gomes pode chamar o Lula de ladrão, atacar o Alckmin como socialista radical - e ter seus posts retuitados pelos ministros bolsonaristas - mas torna-se um sujeito sensível e muito magoado quando o petista faz "uma campanha odienta" pelo voto útil para ganhar no primeiro turno.

Coitadinho do Ciro!

Venhamos e convenhamos, o candidato do PDT tem todo o direito de dizer o que quiser na tentativa de ganhar votos, mas deve arcar com as consequências de suas escolhas.

A principal delas, no momento, é ser ou não instrumento de forças que querem, de qualquer jeito, forçar a realização de um segundo turno - no qual já se sabe de antemão que ele não estará.

Lula x Bolsonaro: pesquisas divergem

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Queimadas na Amazônia batem recorde

Deputados pedem cassação de Douglas Garcia

Bolsonaristas transformam eleição em guerra

Deputado bolsonarista ataca Vera Magalhães

Política pública e trabalho por conta própria

Lula no encontro virtual de comunicadores

Morte da rainha Elizabeth: o fim de uma era

Jornalista toma celular de bolsonarista irado

A história proibida do clã Bolsonaro

O que falta para definir a vitória no 1º turno?

terça-feira, 13 de setembro de 2022

Mídia internacional nas eleições no Brasil


Jornalistas da mídia alternativa de todo o continente que virão ao Brasil para cobrir as eleições contarão com estrutura e cooperação jornalística oferecidas por organizações em São Paulo. A parceria entre a agência ComunicaSul, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé e a Diálogos do Sul oferece opções de espaços para trabalho, além de apoio com pautas e fontes visando alimentar a América Latina com informação e análises de qualidade sobre o que está em disputa nas eleições de 2022.

A proposta surgiu da necessidade de veículos independentes contarem com apoio logístico para romper o cerco informativo imposto pelos barões da mídia hegemônica e corporativa no continente.

Lula reúne 6 mil comunicadores na reta final

Por André Cintra, no site Vermelho:

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu a profissionais e ativistas da Comunicação que se empenhem “ainda mais” nesta reta final das eleições 2022. Em um histórico encontro virtual que reuniu mais de 6.300 comunicadores na manhã desta terça-feira, Lula fez uma série de recomendações e orientações aos presentes.

Segundo o candidato à presidência, a eleição pode ser decidida em um único turno, já no dia 2 de outubro. “É possível ganhar no primeiro turno – até para dar uma lição de moral nesta gente que não acredita na democracia”, afirmou o presidente. Para isso, disse Lula, é necessário dar atenção especial aos eleitores indecisos e, ao mesmo tempo, incentivar os brasileiros a efetivamente irem votar.

Convite à militância do PDT para eleger Lula

Foto: Ricardo Stuckert
Por Jeferson Miola, em seu blog:

É preciso falar sem rodeios: nesta eleição não se decide apenas o governo que conduzirá nosso país pelos próximos quatro anos.

Nesta eleição decidiremos o futuro e o destino do Brasil diante da trágica encruzilhada em que o povo brasileiro se encontra – entre a vida e a barbárie bolsonarista, e entre a democracia e o fascismo.

Por isso esse convite à militância pedetista e ao eleitorado do PDT para se unirem aos setores democráticos e populares e votarem no Lula já em 2 de outubro, para elegê-lo imediatamente no primeiro turno.

A realidade mostra que Lula é o escolhido por quase metade do eleitorado brasileiro para retirar o Brasil do precipício fascista-militar. As pesquisas confirmam que, se ele ainda não tem 50%+1 dos votos totais, falta muito pouco para alcançar este escore.

Conhecer os evangélicos para disputar o voto

Foto: Ricardo Stuckert
Por Jair de Souza

Nos últimos dias, devido a que os indicadores do nível de aceitação do governo bolsonarista persistem em se manter na faixa dos 30%, muito vem-se falando sobre como lidar com tal situação.

Conforme indicam as sondagens de opinião, a justificativa para a manutenção deste quadro continua sendo o alto grau de aprovação dado ao governo bolsonarista por parte significativa da comunidade evangélica.

Mas, o que poderia induzir a esse grupo de pessoas, que se consideram tão em sintonia com Jesus, a apoiar um governo que se caracteriza exatamente por não seguir as trilhas que o legado de vida de Jesus nos indica?

Tendo em mente estas preocupações, várias destacadas personalidades do campo popular vêm chamando-nos a atenção para a necessidade de os formuladores das propostas politicas da esquerda se empenharem num trabalho voltado ao levantamento de dados que nos possibilitem detectar com maior nitidez como a comunidade evangélica se posiciona em relação aos principais temas que pautam nossa política na atualidade.

Por que tanto medo?

Charge: Mau
Por Frei Betto, em seu site:


Nas campanhas políticas anteriores, desde a redemocratização em 1985, adesivos e cartazes de candidatos eram vistos afixados em veículos, lojas e domicílios. Havia bandeiras de partidos expostas do lado de fora de apartamentos e à frente de casas. Carreatas percorriam as principais vias das cidades exibindo propaganda dos candidatos.

Agora, quem ousa afixar em seu carro um adesivo eleitoral, exceto em atos com grandes concentrações? O que resta é a propaganda eleitoral no rádio e na TV e nos comícios de candidatos majoritários. Nem parece que o destino de 215 milhões de brasileiros será decidido em menos de um mês por 156 milhões de eleitores.

Lula pode vencer no primeiro turno, mas...

Charge: Geuvar
Por Bepe Damasco, em seu blog:

Diante do resultado da pesquisa Ipec divulgada na noite desta segunda-feira (12), que mostra Lula firme na liderança, oscilando até positivamente, e Bolsonaro estagnado, mesmo depois do 7 de Setembro e do derrame do dinheiro público, pensei com meus botões: “falta mesmo pouco (um tiquinho, segundo Lula) para resolver a parada já no próximo dia 2 de outubro.”

Contudo, me veio à cabeça a eleição de 2010. Impulsionada pela alta popularidade de que Lula desfrutava no fim de seu segundo mandato, Dilma Rousseff oscilava nas pesquisas entre os levantamentos que apontavam sua vitória no primeiro turno e outros que indicavam que a disputa contra Serra iria para o segundo turno. Sempre com diferenças mínimas, dentro da margem de erro.

Lula: Eles não conseguirão deter a primavera

Foto: Ricardo Stuckert
Do site da CTB:

“Podem matar duas ou três rosas, mas eles não conseguirão deter a chegada da primavera”, afirmou o presidente Lula durante encontro com comunicadores e comunicadoras nesta terça-feira (13), realizada pela internet na plataforma zoom. A primavera, estação que neste ano será inaugurada poucos dias antes das eleições convocadas para 2 de outubro, no caso é uma alusão ao fim do inverno obscurantista de Jair Bolsonaro.

Cerca de 6300 pessoas participaram do encontro, segundo informações do ex-ministro da Comunicação Social do governo Dilma, Edinho Silva, que comanda a comunicação da campanha do ex-presidente. Dirigindo-se aos jornalistas Lula lembrou que os cidadãos reagem mais com os sentimentos do que com a razão e pediu mais “leveza e amor” na campanha.