Por Altamiro Borges
Altiva e combativa, a primeira-dama Rosângela da Silva não está disposta a tolerar as mentiras e calúnias difundidas contra ela nas redes digitais ou na mídia tradicional. Na semana passada, Janja – como gosta de ser chamada – abriu um processo por danos morais contra a famosa difamadora Pietra Bertolazzi, âncora da Jovem Pan – ou Jovem Klan.
Ainda durante a campanha eleitoral, a raivosa bolsonarista acusou a esposa de Lula de usar drogas ilícitas e de apoiar “artistas maconhistas”, ao compará-la com a sinistra Michelle Bolsonaro – ou Micheque, como também é chamada. “Enquanto você tem ali a Janja abraçando o Pablo Vittar e fumando maconha, fazendo sei lá o que, você tem uma mulher impecável representando a direita, os valores, a bondade, a beleza”, vomitou a apresentadora na rádio.
domingo, 29 de janeiro de 2023
Mineradoras e banho de sangue no Peru
Foto: Hudbay (mina de cobre) |
Há um banho de sangue em curso no Peru.
Artigo de Maurício Angelo, de 10 de junho de 2021, me chamou a atenção, por capaz talvez de explicar melhor, a partir de interesses muito concretos da mineração, o golpe contra Pedro Castillo e a efervescente e trágica situação atual daquele país.
Castillo assumiu contra todas as grandes mineradoras e multinacionais, cujos interesses se viram em risco, depois de derrotar Keiko Fujimori, filha de um ditador condenado por violações em série de direitos humanos, várias acusações de corrupção nas costas, conhecido quando presidente por políticas largamente favoráveis às mineradoras.
Na eleição de 2021, as ações das grandes mineradoras sempre reagiam bem quando Keiko Fujimori se aproximava de Castillo nas pesquisas.
Ainda há adeptos do nazismo bolsonarista
Charge: Luc Descheemaeker |
Ontem à noite (26/01/2023), ao me apresentar no aeroporto de Luanda para tomar a conexão de voo que me traria de volta ao Brasil, um outro passageiro em semelhante situação bradou a todo pulmão: “É triste voltar para uma terra que elegeu um ladrão para a presidência".
Sem conseguir controlar meus impulsos, retruquei em voz ainda mais alta: “Mas, é muito bom regressar a um país que soube derrotar um miliciano nazista e genocida que está a serviço do diabo".
Como já é tradição entre os adeptos do nazismo bolsonarista quando são abertamente enfrentados, o cidadão anteriormente mencionado não deu mais um pio e fez de conta que não tinha nada a ver com aquele papo.
Jair Messias e o Rei Midas pelo avesso
Charge: Daniel Miguel |
Há décadas, e a se referir a um presidente dos Estados Unidos que já não lembro qual, o escritor uruguaio Eduardo Galeano escreveu algo que nunca saiu da minha memória.
Dizia ele, em relação ao tal presidente, que era um rei Midas pelo avesso. Enquanto a mitologia grega assegura que Midas, rei da Frígia, transformava em ouro tudo que tocava, o mandatário em questão transformava tudo que tocava em merda.
Galeano poderia ter usado a palavra “excremento”. Optou pelo sinônimo, me contou na época, para dizer a verdade de maneira mais contundente.
Pois a tal frase saltou da minha memória quando penso, uma vez mais, em Jair Messias.
A digital militar
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
O 8 de janeiro condensa aspectos centrais da guerra fascista contra a democracia.
Não há paralelo na história brasileira de atentado assombrosamente ousado, violento e destrutivo contra os Poderes da República e o Estado de Direito.
A fúria da horda fascista tinha endereço certo: o coração do poder civil e a institucionalidade democrática.
Um ataque tão esperado quanto anunciado. Apesar de previsível, mesmo assim impressionantemente surpreendente, devido ao rastro deixado, de terror e destruição.
No 8 de janeiro não teve improviso ou desatenção. Tampouco houve falha involuntária da PM, perda de controle da situação, ou insuficiência “ocasional” de tropa do Batalhão da Guarda Presidencial do Exército para impedir a invasão do Palácio do Planalto.
Tudo foi metodicamente arquitetado para acontecer tal como aconteceu.
Fátima de Tubarão e o fascismo intacto
Se Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, primo de Carluxo, for encarcerado na Papuda, será ele o preso mais famoso entre todos os golpistas.
Por enquanto, o nome mais conhecido é o de Fátima de Tubarão. A traficante e estelionatária Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza ficou famosa ao aparecer na invasão a Brasília em vídeos nas redes sociais e na TV.
A senhora de 67 anos é do Estado estigmatizado como o mais fascista e racista do país. Foi presa por se expor no terrorismo de 8 de janeiro e gritar que era a hora de “pegar o Xandão”.
Ela não é insignificante, nos quadros do golpismo, por ser uma idosa que mereça piedade ou por já ter sido condenada por tráfico e estelionato. É irrelevante como expressão da política do golpismo.
sábado, 28 de janeiro de 2023
sexta-feira, 27 de janeiro de 2023
quinta-feira, 26 de janeiro de 2023
PGR denuncia a deputada-pistoleira Zambelli
Charge: Iara Cardoso/Revista Badaró |
Até a Procuradoria-Geral da República, que nos quatro anos do “capetão” Jair Bolsonaro foi tão condescendente com seus milicianos, decidiu agora denunciar a deputada-pistoleira Carla Zambelli (PL-SP). Antes tarde do que mais tarde! Nesta quarta-feira (25), a PGR acusou a parlamentar de “porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma” pela perseguição a homem negro na véspera do segundo turno das eleições. A procuradoria ainda fixou uma multa de R$ 100 mil por danos morais coletivos. Uma merreca levando em conta a gravidade do crime!
Lula chama o golpista Temer de golpista
Charge: Latuff |
Em entrevista à imprensa do Uruguai nesta quarta-feira (25), o presidente Lula voltou a chamar o traíra Michel Temer de “golpista”. Ao explicar que seu governo herdou um país “semidestruído”, ele foi bem didático: “O Brasil não tinha mais fome quando deixei a presidência e hoje tem 33 milhões de pessoas passando fome. Isso significa que quase tudo que fizemos de benefício social no país, em 13 anos de governo, foi destruído em sete anos: três do golpista Michel Temer e quatro do governo Bolsonaro”.
Lula assume o comando das Forças Armadas
Foto: Ricardo Stuckert |
Lula tem feito apelos à pacificação do país e é um conciliador. Mas esse perfil não pode ser confundido com falta de autoridade. Foi o que o presidente deixou claro ao assumir seu papel de comandante supremo das Forças Armadas e determinar a exoneração do general Júlio César de Arruda da chefia do Exército.
Arruda dera seguidas mostras de insubordinação à autoridade presidencial, desde que impedira o desmonte do acampamento de terroristas em frente ao QG do Exército, na noite de 8 de janeiro, com a segurança do DF já sob intervenção federal. Arruda esticou a corda e peitou Lula, achando que ficaria por isso mesmo. Não ficou.
Conferir a defesa nacional
Por Manuel Domingos Neto
Comandar corporações pressupõe estabelecer-lhes diretrizes e escolher os responsáveis por sua implementação. A autonomia corporativa deve ser concedida no limite do cumprimento das missões recebidas.
Repiso o ensinamento universal e atemporal: chefias de Estado, ou enquadram aparelhos de força ou serão por eles enquadrados. Chefes de Estado não atendem as fileiras; as fileiras devem atendê-los.
Lula precisa assumir o comando das Forças. Neste ambiente de redefinição da hegemonia internacional, crescem os anúncios de guerra. O Brasil será afetado e Defesa Nacional não se improvisa.
Ademais, não há outra forma de conter o aberrante ativismo político das fileiras senão atribuindo-lhes missões desafiadoras. Atarefados com seus afazeres profissionais, os generais terão menos tempo para a militância política. Não se empenharão em doideiras, como a de usar um inqualificável para ascender ao mando e implementar suas proposições.
Comandar corporações pressupõe estabelecer-lhes diretrizes e escolher os responsáveis por sua implementação. A autonomia corporativa deve ser concedida no limite do cumprimento das missões recebidas.
Repiso o ensinamento universal e atemporal: chefias de Estado, ou enquadram aparelhos de força ou serão por eles enquadrados. Chefes de Estado não atendem as fileiras; as fileiras devem atendê-los.
Lula precisa assumir o comando das Forças. Neste ambiente de redefinição da hegemonia internacional, crescem os anúncios de guerra. O Brasil será afetado e Defesa Nacional não se improvisa.
Ademais, não há outra forma de conter o aberrante ativismo político das fileiras senão atribuindo-lhes missões desafiadoras. Atarefados com seus afazeres profissionais, os generais terão menos tempo para a militância política. Não se empenharão em doideiras, como a de usar um inqualificável para ascender ao mando e implementar suas proposições.
Defensor
Por João Guilherme Vargas Netto
Durante a ditadura alguns sindicatos usavam essa palavra e mesmo um ícone para definir seu compromisso com os associados.
Esta é a palavra que hoje deve sintetizar as preocupações de todos os dirigentes sindicais dos comerciários em sua vasta e diversificada rede de entidades frente às ameaças e aos perigos enfrentados pelos empregados da Americanas.
Defender os direitos dos trabalhadores, principalmente os empregos, articular de maneira inteligente e afirmativa a unidade de ação solidária do movimento sindical e sensibilizar o governo, a opinião pública e os meios de comunicação, eis as tarefas.
Uma primeira reunião de entidades com o representante da empresa aumentou as preocupações de todos devido ao não comprometimento dele em preservar os empregos e garantir os direitos.
Durante a ditadura alguns sindicatos usavam essa palavra e mesmo um ícone para definir seu compromisso com os associados.
Esta é a palavra que hoje deve sintetizar as preocupações de todos os dirigentes sindicais dos comerciários em sua vasta e diversificada rede de entidades frente às ameaças e aos perigos enfrentados pelos empregados da Americanas.
Defender os direitos dos trabalhadores, principalmente os empregos, articular de maneira inteligente e afirmativa a unidade de ação solidária do movimento sindical e sensibilizar o governo, a opinião pública e os meios de comunicação, eis as tarefas.
Uma primeira reunião de entidades com o representante da empresa aumentou as preocupações de todos devido ao não comprometimento dele em preservar os empregos e garantir os direitos.
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