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| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
O 8 de janeiro de 2023 ainda é um desatino a ser melhor compreendido a partir do conjunto de protagonistas, coadjuvantes e figurantes, considerando-se os falsamente ocultos, os visíveis e os que se consideram disfarçados ou dissimulados.
O governo faz bem em se precaver, diante da proximidade da data, mas é improvável que grupos se organizem para comemorar a invasão e fazer provocações, mesmo em aglomerações do zap.
Não há como se repetir um 8 de janeiro, porque não há como juntar tantas coisas improváveis. Começando pelo número, e não só pelo perfil dos participantes.
A massa golpista que circulou por Brasília naquele dia foi calculada, na maioria das estimativas, em algo ao redor de 4 mil pessoas.
Os acampamentos pós-eleição, no entorno da delegacia da Capitania dos Portos, na catarinense Itajaí, chegaram a reunir 5 mil golpistas, pelo menos mil a mais do que o número de invasores de Brasília.



