Por Felipe Bianchi e Altamiro Borges
Com o advento da internet, está em curso uma “revolução” nos meios de comunicação. As tiragens dos jornais e revistas despencam no mundo inteiro e vários veículos impressos já faliram ou migraram para a mídia digital. Os efeitos deste tsunami também se fazem sentir nas emissoras de rádio e televisão, com a queda de audiência e a migração – principalmente dos jovens – para as telinhas dos computadores, tablets e celulares. O bilionário mercado publicitário, que garante os altos lucros da mídia monopolizada, sente o impacto nas placas tectônicas. Diante deste cenário, os barões deste setor se utilizam de todos os expedientes para salvar o seu modelo de negócios e para manter os seus impérios midiáticos.
Eles se sentem incomodados com o florescimento da blogosfera e das redes sociais. É certo que a internet não supera o poder os monopólios da mídia. Tanto que vários países discutem novas leis para regular este setor estratégico, que hoje coloca em perigo a própria democracia. Até a “chavista” Rainha Elizabeth II acaba de aprovar normas rigorosas para a mídia impressa no Reino Unido. Na América Latina, vários governos progressistas sentiram a força desestabilizadora e golpista da velha imprensa e também adotaram legislações para coibir a ditadura midiática. O Brasil, infelizmente, está na “vanguarda do atraso” no que se refere à adoção de uma lei para a democratização dos meios de comunicação.
Enquanto as mudanças legais não vingam, os ativistas digitais vão desempenhando o papel de uma guerrilha, fazendo o contraponto ao exército regular dos impérios midiáticos e reforçando a luta pela democratização da comunicação no país. Na eleição presidencial de 2010, por exemplo, eles ajudaram a desmascarar várias farsas montadas pela mídia tradicional, como no famoso episódio da “bolinha de papel” que atingiu a careca do candidato preferido da velha imprensa. Neste esforço, a blogosfera brasileira inclusive percorre um caminho inédito no mundo, tentando dar maior organicidade a sua atuação. Respeitando as divergências, ela procura construir a unidade na diversidade para aumentar sua força!
O livro “Blogueir@s, uni-vos (mas nem tanto...)” é um esforço para entender esta realidade dinâmica, contraditória e apaixonante. Ele serve de roteiro para o debate e como um passo inicial e parcial no estudo das mudanças em curso. Além de analisar os impactos da internet no mundo e no Brasil, ele relata a experiência da blogosfera brasileira. Os depoimentos de vários ativistas digitais, que atuam com coragem e combatividade na luta de ideias, mostram que a riqueza deste movimento sui generis está exatamente na sua diversidade. As resoluções dos quatros encontros da chamada blogosfera progressista, ou simplesmente “blogprog”, ajuda a fixar a memória deste movimento ousado e unitário.
* Apresentação do livro “Blogueiros, uni-vos (mas nem tanto...)”, publicado pelo Centro de Estudos Barão de Itararé. Adquira o seu exemplar: contato@baraodeitarare.org.br
*****
Leia também:
- O compromisso de Lula no #4BlogProg
- #4BlogProg: Carta de São Paulo
- #4BlogProg e a babaquice da mídia
- Lula: um militante da regulação da mídia
- Lula e a mídia malabarista
Com o advento da internet, está em curso uma “revolução” nos meios de comunicação. As tiragens dos jornais e revistas despencam no mundo inteiro e vários veículos impressos já faliram ou migraram para a mídia digital. Os efeitos deste tsunami também se fazem sentir nas emissoras de rádio e televisão, com a queda de audiência e a migração – principalmente dos jovens – para as telinhas dos computadores, tablets e celulares. O bilionário mercado publicitário, que garante os altos lucros da mídia monopolizada, sente o impacto nas placas tectônicas. Diante deste cenário, os barões deste setor se utilizam de todos os expedientes para salvar o seu modelo de negócios e para manter os seus impérios midiáticos.
Eles se sentem incomodados com o florescimento da blogosfera e das redes sociais. É certo que a internet não supera o poder os monopólios da mídia. Tanto que vários países discutem novas leis para regular este setor estratégico, que hoje coloca em perigo a própria democracia. Até a “chavista” Rainha Elizabeth II acaba de aprovar normas rigorosas para a mídia impressa no Reino Unido. Na América Latina, vários governos progressistas sentiram a força desestabilizadora e golpista da velha imprensa e também adotaram legislações para coibir a ditadura midiática. O Brasil, infelizmente, está na “vanguarda do atraso” no que se refere à adoção de uma lei para a democratização dos meios de comunicação.
Enquanto as mudanças legais não vingam, os ativistas digitais vão desempenhando o papel de uma guerrilha, fazendo o contraponto ao exército regular dos impérios midiáticos e reforçando a luta pela democratização da comunicação no país. Na eleição presidencial de 2010, por exemplo, eles ajudaram a desmascarar várias farsas montadas pela mídia tradicional, como no famoso episódio da “bolinha de papel” que atingiu a careca do candidato preferido da velha imprensa. Neste esforço, a blogosfera brasileira inclusive percorre um caminho inédito no mundo, tentando dar maior organicidade a sua atuação. Respeitando as divergências, ela procura construir a unidade na diversidade para aumentar sua força!
O livro “Blogueir@s, uni-vos (mas nem tanto...)” é um esforço para entender esta realidade dinâmica, contraditória e apaixonante. Ele serve de roteiro para o debate e como um passo inicial e parcial no estudo das mudanças em curso. Além de analisar os impactos da internet no mundo e no Brasil, ele relata a experiência da blogosfera brasileira. Os depoimentos de vários ativistas digitais, que atuam com coragem e combatividade na luta de ideias, mostram que a riqueza deste movimento sui generis está exatamente na sua diversidade. As resoluções dos quatros encontros da chamada blogosfera progressista, ou simplesmente “blogprog”, ajuda a fixar a memória deste movimento ousado e unitário.
* Apresentação do livro “Blogueiros, uni-vos (mas nem tanto...)”, publicado pelo Centro de Estudos Barão de Itararé. Adquira o seu exemplar: contato@baraodeitarare.org.br
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Leia também:
- O compromisso de Lula no #4BlogProg
- #4BlogProg: Carta de São Paulo
- #4BlogProg e a babaquice da mídia
- Lula: um militante da regulação da mídia
- Lula e a mídia malabarista
3 comentários:
Sou obrigado a repetir comentário deixado aqui em um outro artigo, mas que vem a calhar neste, com algumas alterações. Sob o título: Lula lá! e Altamiro Borges.
Cá eu pensando, não com meus botões, com o meu cérebro se é que o pensamento vem de lá, para o cá.
Na dúvida do nem lá nem cá, disfarçadamente apalpei-os, os botões, com receio. E encontrei a solução, um projeto, não nos botões, mas no pensamento e repito em letras maiúsculas, UM PROJETO de TV e RÁDIO e Mídias Digitais, independentes, para o fim do monopólio midiático televisivo e a abertura desta mídia para todos, democraticamente. Apresentado logo abaixo e em poucas linhas. Porém é crucial que se diga que estamos estabelecendo poderes iguais, como deve ser em uma democracia.
Bem simples, o PROJETO. É só querer realizá-lo e o teremos o mais breve possível, produzindo telejornais de iguais níveis dos grandes conglomerados da televisão brasileira, feitos por profissionais independentes, antes mesmo das eleições.
Chega desse papo de próximo pleito para isso e aquilo, como a lei de Médios.
Pois este projeto trará divergências de opiniões, o que é bom e importante, e mais, com investigação profunda e veracidade dos fatos. Nada mais de notícias inventadas ou camufladas por verdades meio ditas ou distorcidas por alguns que só estão em busca do poder político e financeiro.
Agora, deixo a questão política de lado e vou a ele sem falsa-modéstia divulgado aqui, o Projeto, que de tamanha simplicidade pode não tocar o coração dos menos atentos que só dão valor para a fala difícil, mas só a princípio, mais a frente se renderão a sua perfeição ainda que para isso tenham que pegar emprestado o que foi dito com naturalidade e perfeição por fazer parte de sua formação intelectual, a seguinte frase do Ex-Ministro e poeta Carlos Ayres Brito “A proposta parece um salto triplo carpado hermenêutico:.”, sem mesmo saberem o que esta frase quer dizer para qualquer contexto que seja.
Porque o projeto se baseia em simplesmente o Governo Federal Instalar antenas de recepção e transmissão de sinais de Rádio, Televisão (lembrando que ambos, hoje, são digitais) e Internet banda larga que abrangerão de Norte a Sul e Leste a Oeste. Mas caso não haja verba para tudo imediatamente, parcelem o projeto, comecem por uma ou mais das grandes metrópoles. E também distribuam para comunidades, cidadãos e profissionais da área, os equipamentos e treinamentos para seus usos, para que façam as produções dos materiais que serão transmitidos e recebidos por todos os brasileiros e até estrangeiros de países vizinhos.
O projeto pode se chamar, com licença poética, a Verdadeira Versão dos Fatos, ou, a Contra-Informação dos Boatos.
Simples. Não!? Basta à esquerda e dentre ela principalmente o PT, que tanto reclamam da perseguição da mídia e têm maioria na câmara e no senado, votarem.
Peçam a Manuela d´Ávila ou Demóstenes Torres ou porque não, os dois, redigirem e apresentarem o projeto para ser votado o quanto antes possível, em no máximo quinze dias dá para se fazer isto (obviamente com o auxílio de engenheiros que dominam os estudos destas tecnologias).
E vão concorrer de igual para igual com os grandes, sem tirar patrimônio de ninguém, refiro-me daqueles que os tem de direito, claro.
Querer... Querer... Querer... É... O verdadeiro poder.
Este projeto abrange todo tipo de produções, nacionais e regionais, em seu amplo aspecto. Desde jornalismo independente, projetos culturais envolvendo folclores locais, músicas, teatros, cinemas, TV, multimídias e etcétara e tal, que não fazem parte, ou raramente tem uma única e rapidíssima divulgação, no circuito das grandes mídias que somente visam a lavagem cerebral do povo em seu benefício.
Alimentem seus quereres, que podem. Já! Porque senão logo mais verão o projeto da esquerda brasileira ir para o ralo, como estamos vendo por quase toda a América do Sul e Europa.
Por que esperaram tanto? E por que esperam agora?
José da Mota.
Vou ler o livro, porém, ainda que não conheça os seus fundamentos, sinto-me obrigado a repetir comentário deixado aqui em um outro artigo, mas que vem a calhar neste, com algumas alterações. Sob o título: Lula lá! e Altamiro Borges.
Cá eu pensando, não com meus botões, com o meu cérebro se é que o pensamento vem de lá, para o cá.
Na dúvida do nem lá nem cá, disfarçadamente apalpei-os, os botões, com receio. E encontrei a solução, um projeto, não nos botões, mas no pensamento e repito em letras maiúsculas, UM PROJETO de TV e RÁDIO e Mídias Digitais, independentes, para o fim do monopólio midiático televisivo e a abertura desta mídia para todos, democraticamente. Apresentado logo abaixo e em poucas linhas. Porém é crucial que se diga que estamos estabelecendo poderes iguais, como deve ser em uma democracia.
Bem simples, o PROJETO. É só querer realizá-lo e o teremos o mais breve possível, produzindo telejornais de iguais níveis dos grandes conglomerados da televisão brasileira, feitos por profissionais independentes, antes mesmo das eleições.
Chega desse papo de próximo pleito para isso e aquilo, como a lei de Médios.
Pois este projeto trará divergências de opiniões, o que é bom e importante, e mais, com investigação profunda e veracidade dos fatos. Nada mais de notícias inventadas ou camufladas por verdades meio ditas ou distorcidas por alguns que só estão em busca do poder político e financeiro.
Agora, deixo a questão política de lado e vou a ele sem falsa-modéstia divulgado aqui, o Projeto, que de tamanha simplicidade pode não tocar o coração dos menos atentos que só dão valor para a fala difícil, mas só a princípio, mais a frente se renderão a sua perfeição ainda que para isso tenham que pegar emprestado o que foi dito com naturalidade e perfeição por fazer parte de sua formação intelectual, a seguinte frase do Ex-Ministro e poeta Carlos Ayres Brito “A proposta parece um salto triplo carpado hermenêutico:.”, sem mesmo saberem o que esta frase quer dizer para qualquer contexto que seja.
Porque o projeto se baseia em simplesmente o Governo Federal Instalar antenas de recepção e transmissão de sinais de Rádio, Televisão (lembrando que ambos, hoje, são digitais) e Internet banda larga que abrangerão de Norte a Sul e Leste a Oeste. Mas caso não haja verba para tudo imediatamente, parcelem o projeto, comecem por uma ou mais das grandes metrópoles. E também distribuam para comunidades, cidadãos e profissionais da área, os equipamentos e treinamentos para seus usos, para que façam as produções dos materiais que serão transmitidos e recebidos por todos os brasileiros e até estrangeiros de países vizinhos.
O projeto pode se chamar, com licença poética, a Verdadeira Versão dos Fatos, ou, a Contra-Informação dos Boatos.
Simples. Não!? Basta à esquerda e dentre ela principalmente o PT, que tanto reclamam da perseguição da mídia e têm maioria na câmara e no senado, votarem.
Peçam a Manuela d´Ávila ou Demóstenes Torres ou porque não, os dois, redigirem e apresentarem o projeto para ser votado o quanto antes possível, em no máximo quinze dias dá para se fazer isto (obviamente com o auxílio de engenheiros que dominam os estudos destas tecnologias).
E vão concorrer de igual para igual com os grandes, sem tirar patrimônio de ninguém, refiro-me daqueles que os tem de direito, claro.
Querer... Querer... Querer... É... O verdadeiro poder.
Este projeto abrange todo tipo de produções, nacionais e regionais, em seu amplo aspecto. Desde jornalismo independente, projetos culturais envolvendo folclores locais, músicas, teatros, cinemas, TV, multimídias e etcétara e tal, que não fazem parte, ou raramente tem uma única e rapidíssima divulgação, no circuito das grandes mídias que somente visam a lavagem cerebral do povo em seu benefício.
Alimentem seus quereres, que podem. Já! Porque senão logo mais verão o projeto da esquerda brasileira ir para o ralo, como estamos vendo por quase toda a América do Sul e Europa.
Por que esperaram tanto? E por que esperam agora?
José da Mota.
Cavalo de Tróia.
Outra vez, repito o que comentei para outro artigo aqui, sob o título: O avanço cultural e eleitoral da direita de Theófilo Rodrigues, no jornalCorreio do Brasil, sou obrigado a repetir comentário deixado aqui em um outro artigo, mas que vem a calhar neste, com também algumas alterações. Onde o autor deixa faz a seguinte pergunta: Mas o que tudo isso significa para o Brasil?
Quando só respondo a sua pergunta; o que isto significa para o Brasil?
Significa que a esquerda agiu lá e se não tivermos cuidado, muito cuidado, como cá!
Como a um cavalo paraguaio, de arrancadas a velocidades altas, mas sem chegadas.
Deram, lá, um início de mudanças em alguns países mais radicais do que outros, mas todos sem sustância naquilo que é de primordial para todos os governos do mundo. Na mídia em geral, fomentando e gerando oportunidades de trabalhos para toda a classe de artistas e intelectuais de suas nações. Os verdadeiros formadores de opiniões, municipais, estaduais e federais.
E por isto estão pagando o preço deste erro estratégico político.
Na Argentina houve um passo mais ousado, porém, em minha opinião, ineficaz caso não venha acompanhado de investimentos na democracia da mídia, para todos.
E a esquerda brasileira vai pagar o preço deste erro mais cedo ou mais tarde. Porque os ativistas digitais, por mais que heroicamente se dediquem a um trabalho árduo de contra-informação de boatos e notícias tendenciosas, dos quais entre tantos ainda são poucos os que conseguem fidedignidade porque o fazem com seriedade, sem rancores e ou intrigas às vezes até para aparecerem uns mais do que outros nas puxação de saco ou em busca de benefícios próprios. O que é totalmente contra os princípios de uma social-democracia.
Contando apenas com a internet, não darão conta da concorrência desigual contra os meios de comunicação em massa.
E se o Brasil não criar um projeto de lei que obrigue o governo a investir nos equipamentos caros para Transmissão/Recepção de antenas de rádio e televisão, equipamentos para gerar materiais para estes veículos de comunicação mais cinema e treinamento e incentivo para produções locais, regionais e federais por artistas, intelectuais, cineastas e documentaristas entre outros.
De grão em grão da areia para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, verá que não passou de um castelo, de areia claro, e que na primeira onda que o atinja, ruirá e não restará grão sobre grão.
Foi isto, além de outros erros administrativos e políticos, que vem arruinando o projeto de esquerda das Américas e de certa forma arruína o nosso.
José da Mota.
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