quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

A indignação seletiva da mídia

Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:

Corrupção e política sempre estiveram profundamente ligadas no Brasil, um tanto porque essa é, efetivamente, a herança de um país dominado por hierarquias, com profundas injustiças sociais e longos períodos ditatoriais, outro tanto porque desde que a UDN, nos anos 50, em conluio com a maioria da mídia, descobriu o poder mobilizador das denúncias, estas se incorporaram ao modo brasileiro de fazer política.

Política econômica: prudência ou medo?

Por Paulo Kliass, no sítio Carta Maior:

A proximidade do final do ano começa a nos levar, fatalmente, a um movimento de avaliação do período que se encerra. No plano pessoal, familiar, profissional e também na esfera da política. Tudo passa a ser checado e balanceado. Comparado com as metas inicialmente previstas. E os resultados passam a ser objeto de crítica.

A "sinuca de bico" da revista Veja

Por José Dirceu, em seu blog:

A propósito do boicote nacional promovido pela grande mídia contra "A Privataria Tucana", o livro-denúncia do jornalista Amauri Ribeiro Jr. sobre a corrupção e demais falcatruas nas privatizações durante governos do PSDB, eu gostaria que vocês lessem o texto "Coragem, Reinaldo Azevedo! A Veja já publicou a corrupção de Serra há 9 anos!". E, também, obviamente, outro texto que publico no blog hoje, "Obrigada a falar sobre 'A privataria Tucana', Folha ataca obra e sai em defesa de acusados".

A força relativa do partido midiático

Por Luciano Siqueira, no sítio Vermelho:

Tenho em mãos um exemplar da última edição da revista CartaCapital, cuja matéria de capa é “O escândalo Serra”, a propósito das graves denúncias contidas no livro-reportagem “A privataria tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr. Como assinala a revista, trata das “maracutaias das privatizações, fartamente documentadas”. Impressiona o teor da reportagem, em contraste com o silêncio comprometedor da grande mídia useira e vezeira do denuncismo sensacionalista tendo como alvo personalidades e instituições situadas à esquerda do espectro político ou pertencentes ou vinculadas de algum modo a governos de orientação democrática e progressista.

Blogosfera pauta agenda política

Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:

Depois de um início preguiçoso, a semana promete encerrar pegando fogo, por isso não encontrei melhor ilustração para o post do que uma pintura de Hieronymus Bosch, com sua agitação infernal. E desta vez, a pauta política, pela primeira vez na história da república, não está sendo conduzida pela mídia, e sim pela combativa blogosfera progressista.

Folha: corruptos que assinam recibo?



Por Pierre Lucena, no blog Acerto de Contas:

Vejamos a pergunta acima feita por Reinaldo Azevedo ao questionar o pedido de provas de desvios por parte de Orlando Silva no caso “ONGs comunistas”.

Vitória parcial dos “doidos” e “sujos”

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

A “Folha” levou uma semana para falar no livro de Amaury. Talvez esperasse as orientações do “comitê central”. As orientações parecem ter chegado sem muita clareza. O jornal da família Frias, num texto opaco que nenhum jornalista teve coragem de assinar, levanta suspeita não contra Serra e sua turma de especialistas em “offshore” – mas contra o premiado repórter Amaury Ribeiro Jr.

DEM disfarça, mas ruma para o inferno

Por Altamiro Borges

O DEM exibe hoje (15) o seu programa partidário em horário nobre na rádio e televisão. Nos dez minutos de rede nacional, a sigla procura esconder a sua grave crise e mudar a sua imagem tão desgastada. O programa, já disponível na internet, evita ataques frontais a Lula e Dilma e enfatiza as “propostas”. A plataforma mantém os dogmas neoliberais, mas tenta seduzir a chamada classe média.

Até Boris Casoy abriu o bico



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Jô Soares entrevistará Amaury Ribeiro?



Por Altamiro Borges

O apresentador Jô Soares, que se diz “um anarquista no bom sentido da palavra”, costuma dar espaço em seu programa na TV Globo e na rádio CBN para vários autores de livros. Nunca deixa de expressar a sua visão política na escolha dos convidados e nas divertidas entrevistas. É criticado, inclusive, porque fala mais do que os entrevistados.

A Folha sentiu a bordoada

Por Altamiro Borges

Seis dias após o início da distribuição nas livrarias do livro “A privataria tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro, finalmente a Folha resolveu comentar a obra – que já vendeu 30 mil exemplares e tem mais 50 mil no forno. Em mais este grotesco episódio, a velha mídia, monopolizada, partidarizada e paquidérmica, perdeu a batalha para a blogosfera e as redes sociais.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Chega de militância de sofá

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Na noite de ontem (terça-feira, 13 de dezembro), participei da cerimônia de entrega do 1º Prêmio CUT. No evento, mais uma vez conversei com lideranças dos movimentos sociais, do movimento sindical, com jornalistas, intelectuais, políticos etc. sobre ideia que venho defendendo desde 2007, quando propus, neste blog, que seus leitores me acompanhassem ao primeiro ato público do Movimento dos Sem Mídia.

"Livro Branco" dos tucanos privatas

Por Antônio Mello, em seu blog:

Tucanos tentam desqualificar o livro A Privataria Tucana, de Amaury Ribeiro Jr., um jornalista que sempre trabalhou na chamada grande imprensa, vencedor de três Prêmios Esso e quatro Vladimir Herzog - os mais considerados entre os jornalistas.

Mas uma grande vantagem de ter um blog que vai completar sete anos e mantém sua coerência por todo esse tempo é o arquivo interno. Pesquisando nele, descobri a referência a um Livro Branco do PSDB. Seu objetivo: defender-se das críticas ao governo FHC.

Líder do PT cobra apuração rigorosa

Foto: Gustavo Bezerra
Por Rogério Tomaz Jr., no sítio da Liderança do PT na Câmara Federal:

Em pronunciamento nesta terça-feira (13), o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (SP), cobrou apuração sobre as denúncias de corrupção feitas pelo jornalista Amaury Ribeiro Jr. no livro “A privataria tucana”, lançado na semana passada e esgotado em menos de 24 horas.

Manual de desculpas da velha mídia

Ilustração do blog democraciapolitica.blogspot.com
Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

Manual de justificativas pra velha mídia alegar por que deixou passar em branco o livro do Amaury:

1. Pensei que era tudo legal, por isso não demos naquele momento.

2. Faltou tempo.

3. Faltou espaço.

4. Faltou vergonha.

Privataria tucana: bate-boca no Senado

Por Olimpio Cruz Neto, assessor da liderança do PT no Senado, no blog Viomundo:

O líder do PT, Humberto Costa (PE), defendeu nesta quarta-feira (14/12) que o Ministério Público, a Polícia Federal e Receita Federal reabram as investigações sobre o processo de privatização das teles ocorrido no governo FHC. A declaração foi dada aos jornalistas logo após discurso no plenário do Senado, quando o parlamentar chamou a atenção para a importância do livro “A privataria tucana”, que traz documentos oficiais reforçando as suspeitas de fraudes contra o patrimônio público ocorridas no processo das privatizações no setor de telecomunicações.

A faxina urgente e necessária

Por Izaías Almada, no blog Escrevinhador:

O ano de 2012 oferece ao eleitor brasileiro, ao eleitor paulista e ao paulistano em particular, a excelente oportunidade de iniciar uma providencial e necessária faxina no governo da cidade de São Paulo, e em 2014 no Palácio dos Bandeirantes, desalojando a gestão incompetente moradora há quase vinte anos no Palácio dos Bandeirantes e oito anos na cidade. Senão vejamos.

Protógenes avança na CPI da privataria

Por Kerison Lopes, no sítio Vermelho:

“Ainda nesta quarta-feira podemos passar de 200 assinaturas para a criação da CPI da Privataria Tucana”, é o que informa o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), em entrevista para o Vermelho. Animado com a receptividade da proposta entre os deputados, o parlamentar comemora até a adesão de deputados tucanos, como Nelson Marchezan (PSDB-RS) e Fernando Franceschini ( PSDB-PR), que assim como Protógenes, é delegado da Polícia Federal.

Quem é quem na privataria tucana

Comunicação: os avanços de 2011

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

Mais um fim de ano. Tempo de balanços, de reavaliar metas, de planejar o futuro. Sobretudo, tempo de refletir sobre o que se fez e o que se deixou de fazer no campo das comunicações.

Ao contrário do rotineiro, e para evitar a repetição do já escrito ao longo do ano, arrisco um balanço seletivo de 2011. Sem qualquer ordem de relevância e sem pretender ser exaustivo, registro dez pontos que, numa perspectiva histórica, podem ser considerados como avanço no sentido da garantia democrática de que mais vozes participem e sejam ouvidas no debate público.