quarta-feira, 12 de março de 2014

"Copa não é do governo. É do Brasil"

Por Vanilda Oliveira, no sítio da CUT:

Alagoano de nascimento, paulistano por opção e eleição e palmeirense por paixão, o deputado Aldo Rebelo, aos 58 anos, já passou por seis mandatos e presidiu a Câmara Federal, mas hoje enfrenta provação maior que a de um juiz de futebol em sua primeira final, e na várzea. Ministro do Esporte, o também escritor e jornalista tem sob sua responsabilidade a defesa da Copa do Mundo de Futebol, uma megaprodução de interesse e repercussão mundial - pelo porte e cifras que movimenta -cobiçada por dezenas de países e vista por mais de um bilhão de pessoas em todo o Planeta.

A realidade da crise venezuelana

http://aporrea.org/
Por Max Altman, na revista Teoria e Debate:

Passado um mês dos protestos insuflados e comandados por Leopoldo López e María Corina Machado, do partido de extrema direita Voluntad Popular, sob o lema “La Salida”, ou seja, a deposição do governo Maduro, como se apresenta o cenário venezuelano, não aquele estampado nos meios de comunicação internacionais, e sim o que mostra a realidade?

Ação na PGR contra Sheherazade e SBT

Por Márcia Xavier, no sítio Vermelho:

A líder do PCdoB na Câmara, deputada Jandira Feghali (RJ), entrou com representação, junto à Procurador-Geral da República (PGR), nesta terça-feira (11), contra a jornalista do Sistema Brasileiro de Televisão, Rachel Sheherazade e contra o próprio SBT, pelo crime de apologia e incitamento ao crime, à tortura e ao linchamento, tipificado no art. 287 de nosso Código Penal brasileiro.

Mídia de SP se lixa para os paulistas

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Matéria do Estadão, ontem à tarde e, hoje, na página 16.

Principais represas do Cantareira ficam com menos de 10% de sua capacidade

Um trabalho corretíssimo dos repórteres Fábio Leite e Ricardo Brant que mostra aquilo que há dias este Tijolaço afirma: o sistema Cantareira não pode entrar em colapso, ele já está em colapso irreversível.

Marco Civil e a neutralidade de rede

Por Cadu Amaral, em seu blog:

E a votação do Marco Civil da internet foi adiada mais uma vez sob o risco de ser reprovado na Câmara dos Deputados. E mais uma vez o imbróglio foi criado pelo PMDB e sua “fome” descomunal. E o tipo de mídia que consegue abalar, mesmo que minimamente, os grandes conglomerados de mídia e segue sem regulamentação.

A ofensiva contra o salário mínimo

Por Adilson Araújo, no sítio da CTB:

Está em curso por esses dias uma feroz campanha movida pelas forças conservadoras contra a política de valorização do Salário Mínimo, que prevê o reajuste anual do piso com base na inflação (INPC) mais um aumento real equivalente à evolução do PIB. O objetivo da direita neoliberal é acabar com este tipo de correção, suprimindo o aumento real.

A crise de hegemonia do imperialismo

Editorial do jornal Brasil de Fato:  

Nesse momento, o xadrez geopolítico internacional muda rapidamente. O projeto do imperialismo estadunidense de construção de uma ordem mundial unipolar avançou com o fim da URSS em 1991. Os soviéticos lideravam o bloco socialista e, querendo ou não seus críticos, foram fundamentais para os movimentos nacionais de libertação do pós-Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e serviram de ponto de apoio para diversas experiências de construção do socialismo.

terça-feira, 11 de março de 2014

Quando a mídia passa a conspirar

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O mês de aniversario do Golpe Militar de 1964 provocou uma explosão de manifestações, seminários e grupos de trabalho visando a esclarecer as circunstancias históricas e políticas daqueles episódios.

Até agora, no entanto, passou em branco o papel dos grupos de mídia no episódio.

Quem abafou o trensalão tucano?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O trensalão envolve dois escândalos que se encaram como um jogo de espelhos. Um é a corrupção propriamente dita de servidores e políticos tucanos. Outro é a operação abafa protagonizada pelos procuradores federais e até mesmo pela Procuradoria-Geral da República.

Facebook: um mapa das redes de ódio

Por Patrícia Cornils, no sítio Outras Palavras:

No dia 5 de março o Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic), da Universidade Federal do Espírito Santo, publicou um mapa de redes de admiradores das Polícias Militares no Facebook. São páginas dedicadas a defender o uso de violência contra o que chamam de “bandidos”, “vagabundos”, “assaltantes”, fazer apologia a linchamentos e ao assassinato, defender policiais, publicar fotos de pessoas “justiçadas” ou mortas violentamente, vender equipamentos bélicos e combater os direitos humanos.

Aécio e a cobertura marota da Folha

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Eu não sei se o PT está ou não promovendo a ofensiva de que fala a Folha na reportagem acima. Tenho comigo que trata-se de uma justificativa para a cobertura pífia que, historicamente, o jornal fez do mensalão tucano, também chamado de “mensalão mineiro”.

Google, Globo e os impostos no Brasil

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O Brasil demorou a se mexer para cobrar satisfações do Google – um dos casos mais notórios de sonegação de impostos no mundo moderno.

O DCM escreveu várias vezes sobre os esforços tenazes de governos de países como Estados Unidos, Inglaterra e França para acabar com a farra fiscal do Google.

Greve dos agentes penitenciários de SP

Por Viviane Claudino, na Rede Brasil Atual:

Agentes penitenciários do estado de São Paulo estão em greve desde ontem (10) pela manhã. Nesta terça, às 10h, eles reúnem-se com representantes das secretarias de Gestão Pública, Planejamento e Casa Civil, no Palácio dos Bandeirantes, sede do Executivo estadual, para discutir as reivindicações da categoria.

As filiações partidárias despencaram?

Por Theófilo Rodrigues, no blog Cadernos de Cultura e Política:

Tenho minhas dúvidas se a chamada crise dos partidos políticos não surgiu no mesmo instante em que eles foram criados há quatro séculos atrás no Reino Unido. Pode parecer exagero, mas é saudável que o sistema partidário e demais instituições políticas sejam permanentemente criticados. É justamente daí que vem sua vitalidade, sua renovação, sua garantia de sobrevivência.

Mídia e publicidade: Secom não muda

Por Venício A. de Lima, no sítio Carta Maior:

Na fala inicial que o ministro Thomas Traumann da Secom-PR fez ao apresentar a jornalistas a “Pesquisa Brasileira de Mídia 2014 – Hábitos de consumo de mídia da população brasileira”, no dia 7 passado, ele afirmou, resumidamente, o seguinte:

“Todos sabemos as enormes transformações que estão acontecendo em relação a como e através de quais meios as pessoas se informam. Para o governo, este dado é uma das formas de avaliar as políticas públicas implementadas. A pesquisa que esta sendo divulgada é a mais completa já realizada no Brasil sobre o assunto. E, apesar de todos saberem que o acesso à internet vinha subindo, agora se comprova que ela está sendo usada cotidiana e rotineiramente como fonte de informação por quase metade dos brasileiros. Os jornais, todavia, permanecem sendo os veículos com maior credibilidade” [cf. http://www.youtube.com/watch?v=jN7h36xy9Ns].

Quem quer despolitizar a política

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Depois de passar o mandato inteiro tomando pancada porque era acusada de barganhar ministérios por minutos no horário político e permutar verbas públicas por apoio no Congresso, agora Dilma Rousseff é criticada porque definiu um limite para as tratativas e negociações com o PMDB.

segunda-feira, 10 de março de 2014

As derrotas dos barões da mídia

Por Altamiro Borges


Em 2013, o debate sobre o poder ditatorial dos meios de comunicação e sobre a urgência da regulação democrática da mídia ganhou impulso no mundo inteiro. Até o Reino Unido, chocado com os escândalos de corrupção e invasão de privacidade do império de Rupert Murdoch, aprovou uma dura legislação. A Rainha Elizabeth 2ª se tornou, na visão dos barões da mídia, a nova “chavista” do planeta. Os avanços mais sensíveis se deram na América Latina. Infelizmente, o Brasil se manteve na posição da “vanguarda do atraso” no enfrentamento desta questão estratégica.

O candidato das bandeiras reacionárias

Por Rodrigo Martins, na revista CartaCapital:

Poucos deram atenção quando o PSC lançou o pastor Everaldo Dias Pereira como pré-candidato à Presidência da República, em maio de 2013. Muitos viram no anúncio sinais de oportunismo. O partido acabara de ganhar os holofotes da mídia com a polêmica eleição de Marco Feliciano para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Outros tantos encararam a candidatura como um blefe, mais uma traquinagem de uma legenda aliada em busca de espaços no governo. Agora, os petistas são forçados a reconhecer. O líder religioso representa um obstáculo a mais nos planos de reeleição de Dilma Rousseff.

A briga pelo leitor domingueiro

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
 

Um detalhe interessante da Pesquisa Brasileira de Mídia 2014 – Hábitos de consumo da população brasileira, divulgada nesta sexta-feira (7/3) pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, é a percepção de uma convergência de públicos entre o jornal impresso e a revista semanal de informação. Os números indicam que apenas 6% dos brasileiros costumam ler jornais de papel diariamente, enquanto os demais se interessam por esse meio uma vez por semana. A maioria deles são leitores de jornais baratos ou gratuitos.

CPI da privataria e o Banestado

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

No ano passado, o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) conseguiu assinaturas suficientes para que a Mesa Diretora da Câmara instaure uma nova CPI, desta vez para investigar as privatizações promovidas durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Enquanto esperamos pela decisão, o pedido levanta expectativas de que uma parte do famoso caso Banestado – o Banco Estadual do Paraná – , até agora mantida em segredo nos arquivos do Congresso, volte à tona.