Como resposta à pesquisa Datafolha que mostra uma forte queda na sua popularidade e na aprovação de seu governo, a presidente Dilma Rousseff anuncia um plano de comunicação. Segundo o Estado de S. Paulo, a presidente decidiu dar mais entrevistas e chegou a cogitar um pronunciamento em cadeia de rádio e televisão após o carnaval, de acordo com inconfidência de um ministro que pediu ao jornal para não ser identificado.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2015
Dilma e Datafolha: Chamem o marqueteiro
Petrobras perde feio na comunicação
Por Glauco Faria, no blog do Rovai:
Fórum participou na noite desta segunda-feira (9) de um bate-papo informal promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé com o ex-presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli. Da conversa, que teve pouco mais de duas horas, foi possível colher informações sobre a atual situação da maior empresa brasileira e também uma certeza: a Petrobras está perdendo feio a batalha da comunicação.
A subserviência do ministro da Justiça
Por Breno Altman, em seu blog:
O ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, deu entrevista à TV Veja.
Pouco importa o conteúdo do que disse, pois relevante é a simbologia do fato.
Como é possível, a essa altura do campeonato, sem ferir a credibilidade do PT e do governo, um de seus principais integrantes ser cordial e afável com a revista que trata Dilma, Lula e outros dirigentes petistas como bandidos?
O ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, deu entrevista à TV Veja.
Pouco importa o conteúdo do que disse, pois relevante é a simbologia do fato.
Como é possível, a essa altura do campeonato, sem ferir a credibilidade do PT e do governo, um de seus principais integrantes ser cordial e afável com a revista que trata Dilma, Lula e outros dirigentes petistas como bandidos?
A construção da mídia contra-hegemônica
Por Jadson Oliveira, no blog Evidentemente:
Creio que não precisaríamos chegar à eleição de Eduardo Cunha para a presidência da Câmara dos Deputados, com um placar acachapante, para constatar o avanço das forças (e também dos valores culturais) da direita no Brasil. Isso já poderia ser detectado bem antes.
E creio que os partidos e movimentos sociais (e também parcelas do governo do PT/Dilma/Lula), envolvidos na luta democrática, popular e de esquerda, não terão bala na agulha para enfrentar tal situação se não construir uma potente mídia contra-hegemônica.
Creio que não precisaríamos chegar à eleição de Eduardo Cunha para a presidência da Câmara dos Deputados, com um placar acachapante, para constatar o avanço das forças (e também dos valores culturais) da direita no Brasil. Isso já poderia ser detectado bem antes.
E creio que os partidos e movimentos sociais (e também parcelas do governo do PT/Dilma/Lula), envolvidos na luta democrática, popular e de esquerda, não terão bala na agulha para enfrentar tal situação se não construir uma potente mídia contra-hegemônica.
O Brasil da mídia e o Brasil de verdade
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Um é de Mino Carta e o outro de Vinicius Mota, secretário de redação da Folha.
O de Mino diz no subtítulo: “O Brasil vive um momento sombrio de extrema gravidade e Dilma tem de agir depressa para evitar o pior.” Mino pergunta: “Ainda dá tempo?”
Vago ao acaso pela internet na manhã desta segunda e topo com dois artigos que, diferentes em vários pontos, são iguais no desalento, na neurastenia e no pessimismo.
Um é de Mino Carta e o outro de Vinicius Mota, secretário de redação da Folha.
O de Mino diz no subtítulo: “O Brasil vive um momento sombrio de extrema gravidade e Dilma tem de agir depressa para evitar o pior.” Mino pergunta: “Ainda dá tempo?”
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Governo Dilma: Ainda dá tempo?
Por Mino Carta, na revista CartaCapital:
A torre de babel, emblema de uma ciclópica confusão, vale como metáfora da situação do Brasil neste exato instante. Vejamos. O PT em frangalhos a amargar uma monumental derrota parlamentar que entrega ao PMDB o comando do Congresso, com risco imponente para a continuidade do governo de Dilma Rousseff. O PSDB de Fernando Henrique a adubar a ideia do golpe via impeachment. O ajuste fiscal em pleno andamento com a tola promessa de ser pequeno enquanto o desemprego cresce e a recessão bate às portas. A Petrobras em crise aguda enquanto o juiz Moro estende o raio de ação da Operação Lava Jato em busca do epicentro da corrupção além das fronteiras da empresa petrolífera, nas próprias entranhas do poder. A iminência do drástico racionamento da água em São Paulo, ao passo que outros pontos cruciais sofrem a ameaça de serem logo engolidos pela calamidade. E a crise energética próxima da eclosão.
Datafolha e o circo midiático
Por Dayane Santos, no site Vermelho:
Falta uma ponte entre o apelo e a rua
Por Saul Leblon, no site Carta Maior:
Soa angustiante a dissociação entre o gesto e o seu efeito.
Entre o apelo e o desdobramento.
Entre o alerta do abismo e a impotência para deter o comboio.
De novo, no evento dos 35 anos do PT, lideranças do partido, entre elas a do ex-presidente Lula, expuseram diagnósticos corretos sobre a ofensiva conservadora no país, denunciaram o golpe dissimulado, como de hábito, faxina moralizante; conclamaram o partido a sacudir a letargia, ir às ruas, lutar, resistir.
Porém... nada se move.
Soa angustiante a dissociação entre o gesto e o seu efeito.
Entre o apelo e o desdobramento.
Entre o alerta do abismo e a impotência para deter o comboio.
De novo, no evento dos 35 anos do PT, lideranças do partido, entre elas a do ex-presidente Lula, expuseram diagnósticos corretos sobre a ofensiva conservadora no país, denunciaram o golpe dissimulado, como de hábito, faxina moralizante; conclamaram o partido a sacudir a letargia, ir às ruas, lutar, resistir.
Porém... nada se move.
Não ao preconceito contra o PT
Por Nicolas Chernavsky, em seu blog:
Um casal chega para jantar em um restaurante de classe média, e se senta em uma mesa. Alguns minutos depois, uma pessoa que está sentada em uma mesa ao lado, chama o garçom e diz: “Quero mudar de lugar porque não quero sentar perto dessas pessoas”, e indica a mesa em que está o casal mencionado. Estamos no sul dos Estados Unidos dos anos 60 do século XX e se trata de um casal descendente de africanos? Não, estamos em São Paulo no final de 2014 e se trata de um casal em que uma das pessoas veste uma camisa do PT
Um casal chega para jantar em um restaurante de classe média, e se senta em uma mesa. Alguns minutos depois, uma pessoa que está sentada em uma mesa ao lado, chama o garçom e diz: “Quero mudar de lugar porque não quero sentar perto dessas pessoas”, e indica a mesa em que está o casal mencionado. Estamos no sul dos Estados Unidos dos anos 60 do século XX e se trata de um casal descendente de africanos? Não, estamos em São Paulo no final de 2014 e se trata de um casal em que uma das pessoas veste uma camisa do PT
O combate aos golpistas do PSDB
Por José Reinaldo Carvalho, no blog Resistência:
As manobras golpistas da oposição neoliberal e conservadora, encabeçada pelo PSDB de FHC, Aécio, Serra et caterva, com o indeclinável apoio da mídia monopolista privada, continuam no centro da conjuntura política nacional. A ordem do dia do comando oposicionista é encurralar a presidenta Dilma Rousseff, gerar instabilidade política, semear clima de ingovernabilidade, criminalizar o Partido dos Trabalhadores e as organizações do movimento sindical, estudantil e popular. O roteiro prevê o impeachment ou qualquer outra forma de afastamento da mandatária do poder.
As manobras golpistas da oposição neoliberal e conservadora, encabeçada pelo PSDB de FHC, Aécio, Serra et caterva, com o indeclinável apoio da mídia monopolista privada, continuam no centro da conjuntura política nacional. A ordem do dia do comando oposicionista é encurralar a presidenta Dilma Rousseff, gerar instabilidade política, semear clima de ingovernabilidade, criminalizar o Partido dos Trabalhadores e as organizações do movimento sindical, estudantil e popular. O roteiro prevê o impeachment ou qualquer outra forma de afastamento da mandatária do poder.
O auto-de-fé de Graça Foster
Por Patrick Mariano, no blog Viomundo:
Nelly Senff é uma doutora em engenharia química que em 1975 resolve sair do leste para oeste de Berlim em busca de uma nova vida com o filho Alexej, após a morte do namorado. A vida nova na Alemanha Ocidental esbarra na difícil experiência de morar em um centro de refugiados e nos intermináveis e torturantes interrogatórios a que é submetida.
Aos poucos, descobre que a burocracia estatal da qual quis fugir e a insensibilidade impregnada nos procedimentos e processos administrativos não é muito diferente de um lado a outro. No Ocidente, fica à mercê do serviço secreto dos EUA que impiedosamente a coloca num jogo cruel de incontáveis interrogatórios sobre seu namorado. A ação faz com que Nelly desenvolva o medo e a desconfiança de tudo e de todos, até mesmo sobre a veracidade da morte do pai de seu filho. O processo pode despertar quadros paranoicos e isso Kafka bem ilustrou.
Nelly Senff é uma doutora em engenharia química que em 1975 resolve sair do leste para oeste de Berlim em busca de uma nova vida com o filho Alexej, após a morte do namorado. A vida nova na Alemanha Ocidental esbarra na difícil experiência de morar em um centro de refugiados e nos intermináveis e torturantes interrogatórios a que é submetida.
Aos poucos, descobre que a burocracia estatal da qual quis fugir e a insensibilidade impregnada nos procedimentos e processos administrativos não é muito diferente de um lado a outro. No Ocidente, fica à mercê do serviço secreto dos EUA que impiedosamente a coloca num jogo cruel de incontáveis interrogatórios sobre seu namorado. A ação faz com que Nelly desenvolva o medo e a desconfiança de tudo e de todos, até mesmo sobre a veracidade da morte do pai de seu filho. O processo pode despertar quadros paranoicos e isso Kafka bem ilustrou.
O Estado é uma entidade política
Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:
Há uma tendência no governo a considerar o Estado como uma máquina para implementar políticas. Se uma peça não funciona, ela é trocada, mas não se altera nada o caráter que uma certa visão tecnocrática tem do Estado como coisa, como administração, mas não como entidade política, de direção geral da sociedade.
Dilma paga a conta pelo silêncio
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
Um mês depois do início do segundo mandato, Dilma Rousseff atinge um nível deprimente de impopularidade. A queda nos índices de aprovação não é uma surpresa. Mas é importante discutir o que está por trás disso.
Nossos analistas econômicos continuam anunciando um apocalipse que insiste em não mostrar sua cara - ao menos até agora. O desemprego não aumentou. A inflação também não disparou. Não há novidade na Operação Lava Jato, que segue seu curso de espetáculo midiático.
Dilma e a comunicação: "Virem-se"
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
São curiosos esses tempos de crise e de vácuos de poder.
Recentemente foi divulgada uma entrevista de Jango com John Foster Dulles, o brasilianista, em 15 de novembro de 1967.
Na entrevista, um mea culpa: “Goulart disse que em seus esforços para promover reformas estruturais, ele fez concessões demais a grupos políticos no Brasil”.
São curiosos esses tempos de crise e de vácuos de poder.
Recentemente foi divulgada uma entrevista de Jango com John Foster Dulles, o brasilianista, em 15 de novembro de 1967.
Na entrevista, um mea culpa: “Goulart disse que em seus esforços para promover reformas estruturais, ele fez concessões demais a grupos políticos no Brasil”.
Datafolha, Dilma e o preço do silêncio
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Era de se esperar o resultado da pesquisa Datafolha que registra o despencar da aprovação do Governo Dilma Rousseff.
Eu já havia sido avisado na rua e até mesmo em casa, agora que os (benditos) temporais sobre o Rio de Janeiro fizeram ser frequentes as interrupções no fornecimento de energia, pois ouço um vizinho esbravejar , nessas horas, contra a “maldita Dilma” , embora não seja ela quem faz caírem raios nem soprarem ventanias e a empresa de energia ser chilena, privatizada pelo PSDB (Marcello Alencar e Fernando Henrique).
Era de se esperar o resultado da pesquisa Datafolha que registra o despencar da aprovação do Governo Dilma Rousseff.
Eu já havia sido avisado na rua e até mesmo em casa, agora que os (benditos) temporais sobre o Rio de Janeiro fizeram ser frequentes as interrupções no fornecimento de energia, pois ouço um vizinho esbravejar , nessas horas, contra a “maldita Dilma” , embora não seja ela quem faz caírem raios nem soprarem ventanias e a empresa de energia ser chilena, privatizada pelo PSDB (Marcello Alencar e Fernando Henrique).
Propina no governo FHC não dá manchete
Desde quinta-feira (5), os jornalões e as emissoras de rádio e tevê não param de bater bumbo sobre a suposta “propina de R$ 200 milhões” do PT. O bombardeio se baseia nas denúncias de Pedro Barusco, ex-diretor da Petrobras envolvido no esquema de corrupção da estatal. Tentando gozar das benesses da chamada delação premiada, ele “teria dito” – em mais um vazamento seletivo e criminoso – que o partido recebeu “aproximadamente” este montante. Não apresenta qualquer prova e nem precisava. A mídia já julgou, condenou e fuzilou o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari. Ela só deixou de dar destaque para outro “pequeno detalhe” do depoimento de Pedro Barusco: “O ex-gerente da Petrobras diz ter recebido propina desde 1997”, relatam os jornalistas Fausto Macedo e Mateus Coutinho, do Estadão. Mas este fato – que envolve diretamente o “ético” FHC e outros tucanos de alta plumagem, não mereceu manchetes. O Jornal Nacional, da TV Globo, nem sequer mencionou este trecho do suspeito depoimento.
domingo, 8 de fevereiro de 2015
Lula, Dilma e o golpismo midiático
Por Altamiro Borges
Os discursos de Dilma e Lula na festa de aniversário de 35 anos do PT, na sexta-feira (6) em Belo Horizonte (MG), continuam rendendo reações histéricas dos “calunistas” da mídia privada. Merval Pereira (o “imortal” da Globo), Eliane Cantanhêde (a “massa cheirosa” que trocou a Folha pelo Estadão), Reinaldo Azevedo (o “criador de galinhas” da Veja) e muitos outros ficaram irritados com as críticas da presidenta e do ex-presidente. Afirmam que os pronunciamentos visaram “censurar” a coitadinha da imprensa, já tão perseguida no Brasil! A reação irada destes colunistas, que chamam o patrão de companheiro e mantêm intimas relações com o tucanato, mostra que Dilma e Lula acertaram no tom ao denunciar as manipulações da mídia. Não dá mais para aceitar calado tantas mentiras, intrigas e distorções do famoso “partido da imprensa golpista (PIG)”.
Os discursos de Dilma e Lula na festa de aniversário de 35 anos do PT, na sexta-feira (6) em Belo Horizonte (MG), continuam rendendo reações histéricas dos “calunistas” da mídia privada. Merval Pereira (o “imortal” da Globo), Eliane Cantanhêde (a “massa cheirosa” que trocou a Folha pelo Estadão), Reinaldo Azevedo (o “criador de galinhas” da Veja) e muitos outros ficaram irritados com as críticas da presidenta e do ex-presidente. Afirmam que os pronunciamentos visaram “censurar” a coitadinha da imprensa, já tão perseguida no Brasil! A reação irada destes colunistas, que chamam o patrão de companheiro e mantêm intimas relações com o tucanato, mostra que Dilma e Lula acertaram no tom ao denunciar as manipulações da mídia. Não dá mais para aceitar calado tantas mentiras, intrigas e distorções do famoso “partido da imprensa golpista (PIG)”.
José Simão e a “crise hídrica” em Sampa
Por Altamiro Borges
O irreverente José Simão, colunista da Folha, dá tiro para todos os lados. Ele mesmo se autointitula de “o esculhambador-geral da República”. Bem diferente da mídia privada – inclusive do jornal tucano em que trabalha –, que só dá tiro para um lado. Na sua seletividade e partidarismo, por exemplo, ela evita fazer críticas ao governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP). Na dramática crise da falta de água em São Paulo, que já se prolonga há vários meses, o tucano foi totalmente poupado no pleito do ano passado – num caso típico de estelionato eleitoral. Agora, como não dá para esconder, a velha imprensa até prevê o caos no Estado. Mas continua blindando o governador, pré-candidato à presidência da República em 2018. Diante de tamanha manipulação, nada como ler José Simão. Serve, entre outras coisas, para dar risadas da ridícula cobertura jornalística da mídia chapa-branca. Selecionei abaixo algumas das tiradas sarcásticas do “esculhambador” sobre a tal “crise hídrica” – tucanaram até a falta de água em Sampa:
O irreverente José Simão, colunista da Folha, dá tiro para todos os lados. Ele mesmo se autointitula de “o esculhambador-geral da República”. Bem diferente da mídia privada – inclusive do jornal tucano em que trabalha –, que só dá tiro para um lado. Na sua seletividade e partidarismo, por exemplo, ela evita fazer críticas ao governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP). Na dramática crise da falta de água em São Paulo, que já se prolonga há vários meses, o tucano foi totalmente poupado no pleito do ano passado – num caso típico de estelionato eleitoral. Agora, como não dá para esconder, a velha imprensa até prevê o caos no Estado. Mas continua blindando o governador, pré-candidato à presidência da República em 2018. Diante de tamanha manipulação, nada como ler José Simão. Serve, entre outras coisas, para dar risadas da ridícula cobertura jornalística da mídia chapa-branca. Selecionei abaixo algumas das tiradas sarcásticas do “esculhambador” sobre a tal “crise hídrica” – tucanaram até a falta de água em Sampa:
Estamos à beira da total autodestruição?
Por Noam Chomsky, no site Pátria Latina:
O que o futuro trará? Uma postura razoável seria tentar olhar para a espécie humana de fora. Então imagine que você é um extraterrestre observador que está tentando desvendar o que acontece aqui ou, imagine que és um historiador daqui a 100 anos - assumindo que existam historiadores em 100 anos, o que não é óbvio - e você está olhando para o que acontece. Você veria algo impressionante.
O que o futuro trará? Uma postura razoável seria tentar olhar para a espécie humana de fora. Então imagine que você é um extraterrestre observador que está tentando desvendar o que acontece aqui ou, imagine que és um historiador daqui a 100 anos - assumindo que existam historiadores em 100 anos, o que não é óbvio - e você está olhando para o que acontece. Você veria algo impressionante.
A Lava Jato à luz de Hannah Arendt
Se o leitor prestou atenção aos meus posts sobre o assunto, verá que fiz um esforço heroico para acreditar na Operação Lava Jato.
Minha relação com a Lava Jato foi bipolar, pois eu não queria acreditar que testemunharíamos mais uma sequência de arbítrios protagonizados por autoridades cegas pelos holofotes da mídia.
As relações promíscuas entre essas autoridades do Lava Jato e a oposição sempre estiveram em evidência.
Minha relação com a Lava Jato foi bipolar, pois eu não queria acreditar que testemunharíamos mais uma sequência de arbítrios protagonizados por autoridades cegas pelos holofotes da mídia.
As relações promíscuas entre essas autoridades do Lava Jato e a oposição sempre estiveram em evidência.
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