Por Guilherme Boulos, no site Outras Palavras:
Quarta-feira sempre desce o pano. Hoje, após a Quarta-feira de Cinzas, começa de fato o ano no Brasil. Um ano que promete ser agitado. Se 2015 ficou marcado pela crise política, tudo indica que 2016 será lembrado pela crise social.
O enredo do ano passado permanece. O impeachment, embora enfraquecido, deverá abastecer a crise política ao menos por mais alguns meses. Eduardo Cunha, se não for afastado ou preso, continuará conduzindo a agenda parlamentar de forma temerária, em função da sua autopreservação. E Dilma segue obstinada em aplicar a estranha fórmula de recuperação da popularidade com medidas impopulares. Saiu Levy, ficou o ajuste. Nem parece que 2015 acabou. A não ser pelas indicações de que, neste ano, a batalha do carpete pode começar a ceder lugar para uma outra.
Quarta-feira sempre desce o pano. Hoje, após a Quarta-feira de Cinzas, começa de fato o ano no Brasil. Um ano que promete ser agitado. Se 2015 ficou marcado pela crise política, tudo indica que 2016 será lembrado pela crise social.
O enredo do ano passado permanece. O impeachment, embora enfraquecido, deverá abastecer a crise política ao menos por mais alguns meses. Eduardo Cunha, se não for afastado ou preso, continuará conduzindo a agenda parlamentar de forma temerária, em função da sua autopreservação. E Dilma segue obstinada em aplicar a estranha fórmula de recuperação da popularidade com medidas impopulares. Saiu Levy, ficou o ajuste. Nem parece que 2015 acabou. A não ser pelas indicações de que, neste ano, a batalha do carpete pode começar a ceder lugar para uma outra.