quarta-feira, 14 de junho de 2017

Greve geral contra a reforma trabalhista

Editorial do jornal Brasil de Fato:

Já aprovada na Câmara dos Deputados, a proposta de reforma trabalhista está em trâmite no Senado e pode ser consolidada no dia 28 de junho. Já foi aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos e ainda passará por outras duas comissões antes de ir a plenário para votação.

Ao contrário do que pregam os favoráveis à reforma, a proposta não traz vantagens aos trabalhadores. No momento de crise econômica, o governo ilegítimo de Temer (PMDB) aposta em medidas que aumentam a rotatividade nos empregos e a jornada de trabalho, a diminuição de salários, além de dificultar o ajuizamento de ações na justiça trabalhista.

Os desafios da luta pelo socialismo

Do blog de Renato Rabelo:

O seminário sobre os 100 anos da Revolução Russa, promovido pela Fundação Maurício Grabois (FMG), encerrou seu ciclo com palestrantes de peso na noite desta segunda-feira, 12, no auditório da Federação dos Trabalhadores no Sistema Financeiro do RS (Fetrafi- RS), com o tema”A luta pelo socialismo no Século 21″. Estiveram presentes na mesa o ex-governador do RS, Tarso Genro (PT); o ex-ministro Roberto Amaral; e o presidente da FMG e ex-presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, atual presidente da Fundação Maurício Grabois.

O adversário de Lula é o tapete

Por Miguel Martins e Rodrigo Marins, na revista CartaCapital:

A resiliência de Lula impressiona. Alvo preferencial da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, o ex-presidente continua a subir nas pesquisas, ao contrário de seus adversários citados em escândalos.

Encomendada pela Central Única dos Trabalhadores, a mais recente sondagem do instituto Vox Populi, divulgada na terça-feira, 6, revela um candidato imbatível tanto no primeiro quanto no segundo turno.

O petista ostenta impressionantes 40% das intenções de voto espontâneo, quando não são apresentados aos entrevistados os nomes dos prováveis postulantes, seguido à larguíssima distância pelo ultradireitista Jair Bolsonaro (8%), pela ex-senadora Marina Silva (2%) e pelo juiz federal Sergio Moro (2%), mais um delírio da casa-grande em busca desesperada por um oponente viável.

Aécio Neves fica sem salário e sem placar

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O presidente do Senado, finalmente, resolveu dar cumprimento à ordem judicial e suspender o mandato de Aécio Neves.

Que ficou sem salário, sem verba de representação, sem carro oficial e sem o nome no placar de votação dos senadores.

Claro que houve uma tentativa de recusar o cumprimento da ordem, que acabou sendo acatada porque o afastado senador primeiro está numa posição indefensável.

Trajano, Kfouri e o jornalismo esportivo

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

José Trajano e Juca Kfouri estarão na sede do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, em São Paulo, no dia 29 de junho, para discutir o jornalismo esportivo praticado no país atualmente. O debate terá como eixo o livro Ataque e Contra-Ataque: O jornalismo esportivo na perspectiva de duas trajetórias profissionais (Hucitec Ed.), de Edney Mota, que mediará a mesa.

PSDB deu o golpe para o PMDB governar!

A bolinha de papel de Miriam Leitão

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Não gosto de me meter em brigas de jornalistas. Mas o episódio abaixo teve intenções políticas óbvias, que transcendem as meras quizílias corporativas.

Estamos em plena era das redes sociais. Hoje em dia, celulares captam PMs assassinando pessoas em ruelas escuras, políticos sendo escrachados na rua, em casa, em aviões. Um funcionário da United foi filmado retirando um passageiro do avião.

Segundo a jornalista Miriam Leitão, no dia 3 de junho, ou seja, dez dias atrás, ela foi escrachada em um avião da Avianca por um grupo do PT. Segundo Miriam, não foi uma manifestação qualquer, foram duas horas (!) de ofensas.

PSDB mostra sua face: corrupto como Temer

http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por Joaquim de Carvalho, no blog Diário do Centro do Mundo:

Com a saída de acadêmicos respeitáveis como Miguel Reale - ele é o autor do anteprojeto da Constituição de 1988 - e de lideranças empresariais progressistas como Ricardo Semler, o PSDB perde a última camada de verniz que poderia associá-lo a algo que lembrasse, ainda que remotamente, a social democracia.

O que sobra é a face de Michel Temer, que entrou na política pelas mãos de Fernando Henrique Cardoso.

No final da ditadura militar, a jornalista Sílvia Luandos era presidente do Diretório do PMDB em Indianópolis (bairro de São Paulo) quando apresentou Temer a Fernando Henrique, que se preparava para assumir o Senado no lugar de Franco Montoro.

Sobre o lugar histórico de Lula

Foto: Ricardo Stuckert
Por Breno Altman, em seu blog:

A esquerda brasileira, em cem anos, desde a greve geral de 1917, produziu somente três grandes lideranças nacionais, capazes de ter suficiente apoio para assumir protagonismo e comandar o país.

A primeira delas, a mais heroica, foi Luiz Carlos Prestes, principal figura dos levantes tenentistas. Seu período de real influência foi dos anos 20 até os 60. Chefiou a coluna que levaria seu nome, conduziu a insurreição de 1935, passou quase dez anos preso e, apesar da clandestinidade e do clima anticomunista da guerra fria, além dos graves erros cometidos por seu partido e por si mesmo, desempenhou papel de relevo até o golpe de 1964. Não é à toa que encabeçava a primeira lista de cassação da ditadura.

Golpe trabalhista avança no Senado

Por Altamiro Borges

O Judas Michel Temer não sabe se dura até o final do mandato ilegítimo e nem se vai direto para a cadeia. A base aliada está afundando, com várias siglas ameaçando desembarcar do covil golpista. O PSDB decidiu manter o apoio à quadrilha do PMDB para salvar o cambaleante Aécio Neves, mas está sangrando. Mesmo assim, a cloaca empresarial, que financiou o “golpe dos corruptos”, segue impondo sua pauta regressiva no parlamento. Nesta terça-feira (13), a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou a proposta de “reforma” trabalhista do tucano Ricardo Ferraço. Desta forma, a “assembleia dos bandidos”, conforme definição de um renomado jornalista português, deu mais um passo para extinguir a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Rocha Loures e a queima de arquivo

Por Altamiro Borges

Sem dar maiores detalhes sobre sua decisão, o ministro Edson Fachin, relator da midiática Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (13) a transferência do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures do presídio da Papuda para a carceragem da Polícia Federal em Brasília. A decisão foi motivada pela informação sobre a suposta ameaça de morte do ex-deputado e assessor especial do Judas Michel Temer. Em petição enviada ao STF, a defesa do homem-bomba, que pode devastar o covil golpista, disse que o pai de Rocha Loures recebeu ligação telefônica de um conhecido que alertou a família sobre a possibilidade do presidiário estar correndo “risco de vida”.

Temer castra até o Dia dos Namorados

Por Altamiro Borges

A mídia chapa-branca bem que tentou criar um clima de otimismo para o Dia dos Namorados – uma data comercial criada pelo publicitário João Doria, pai do atual "prefake" de São Paulo. Na véspera do 12 de junho, os jornalões e as emissoras de televisão divulgaram que o comércio teria uma alta nas vendas como decorrência da tão alardeada – e falsa – "recuperação da economia". A realidade, porém, mais uma vez jogou a credibilidade da imprensa no lixo. Segundo balanço divulgado nesta terça-feira (13) pelo Serviço de Proteção ao Consumidor (SPC-Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Logistas (CNDL), as vendas caíram 9,61% na comparação com a mesma data do ano passado. 

terça-feira, 13 de junho de 2017

Andrea Neves segue presa. E o irmão?

Por Altamiro Borges

Enquanto Aécio Neves segue livre e solto – inclusive desrespeitando a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que pediu o seu afastamento do Senado –, sua irmã Andrea Neves vai continuar na cadeia por mais algum tempo. Por três votos a dois, a Primeira Turma do STF rejeitou nesta terça-feira (13) o pedido de habeas-corpus apresentado por seus advogados. A influente tucana, que comandava as campanhas do cambaleante e mandava e desmandava na mídia venal, está presa desde 18 de maio por ordem do relator da Operação Lava-Jato, ministro Edson Fachin. O tucano Alexandre de Moraes e o polêmico Marco Aurélio Mello votaram por sua libertação; Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux votaram pela manutenção da prisão.

Míriam Leitão está se fazendo de vítima?

Por Altamiro Borges

Em seu blog no jornal O Globo, a colunista Míriam Leitão – famosa por sua raivosa militância antipetista – postou nesta terça-feira (13) que foi vítima de agressões verbais desferidas por filiados da sigla durante um voo da Avianca na semana retrasada. De imediato, todas as pessoas que se opõem a onda de ódio que assola o país – em boa parte, estimulada pela própria mídia golpista, em especial pela Rede Globo – declararam seu repúdio ao alardeado ataque e prestaram solidariedade à jornalista. Alguns passageiros da mesma viagem de Brasília ao Rio de Janeiro, porém, contestaram a versão da global, afirmando que ela exagerou nos relatos e tentou se passar como vítima. Até um vídeo postado na internet relativiza o estardalhaço no caso.

Serrano dá curso sobre 'Estado de Exceção'

Do site Justificando:

O curso 'Estado de Exceção na Contemporaneidade' faz uma análise sistêmica de como se operam as formatações de controle na sociedade. O tema é abordado sob a perspectiva latino-americana e analisa essencialmente o cenário atual brasileiro. A pesquisa é inovadora em apresentar uma análise crítica ao sistema de justiça como um dos agentes da exceção no Brasil. O tema é ponto central para o debate político e jurídico no país.

Fim da pretensão presidencial do PSDB?

Por Pedro Breier, no blog Cafezinho:

O abraço de afogados que o PSDB decidiu dar no moribundo governo Temer desmascara completa e inapelavelmente o único verdadeiro objetivo dos tucanos em sua atuação política: aumentar a margem de lucro dos grandes empresários e os ganhos do capital especulativo por meio do ataque à combalida renda das trabalhadoras e trabalhadores brasileiros.

Há pouco tempo o PSDB levantava, com o peito inflado, a bandeira do combate à corrupção, comandado pelo impoluto Aécio Neves, para disfarçar sua agenda de retirada de direitos da população.

A decisão de permanecer no governo de Michel Temer – aquele senhor que foi pego falando placidamente sobre crimes com um megaempresário e cujo assessor pessoal foi flagrado com uma mala de dinheiro destinada ao chefe – é uma grande chutada de balde do partido. O recado é explicitado pelos próceres do tucanato sem que se perceba qualquer rubor de vergonha nas faces.

Telesur divulga encontro de blogueiros

O trabalho não pode ser lugar para crianças

Editorial do site Vermelho:

Há quase três milhões de crianças, entre 5 e 16 anos, que trabalham no Brasil. Este número é um escândalo. Ele contraria a lei, a Constituição de 1988, e acordos internacionais aos quais o Brasil aderiu, que proíbem o trabalho de crianças e adolescentes e se comprometem a erradicá-lo.

O número foi divulgado pelo IBGE no Dia Internacional contra o Trabalho Infantil, segunda-feira, 12 de junho. Esse número vinha caindo – discretamente, é certo – desde 2000, passando de 3,9 milhões para 3,4 milhões em 2010. Mas voltou a crescer desde 2013, revelando a face cruel da crise econômica, que interrompe avanços sociais que beneficiam os brasileiros.

A frente em defesa dos bancos públicos

Por Sônia Corrêa, no site da CTB:

“Estratégias para financiar o desenvolvimento” foi o mote do seminário que precedeu o lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos que começou na manhã de hoje (13), no auditório Interlegis, no Senado Federal.

Para debater o assunto foram convidados o governador do Piauí e bancário da Caixa Econômica Federal, Wellington Dias; o economista e professor da Unicamp, Luiz Gonzaga Belluzzo; a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvândia Moreira Leite; e o professor do Instituto de Economia da Unicamp, Fernando Nogueira da Costa.

Tucanos voltam ao colo do PMDB

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

Quase trinta anos após a sua fundação, nas voltas que a vida dá, o PSDB voltou ao colo de onde saiu, em nome da modernidade e do combate à corrupção: o velho PMDB.

Diante do dilema hamletiano de ser ou não ser governo, os tucanos fizeram como Jarbas Passarinho e Gilmar Mendes: mandaram os escrúpulos às favas.

Para salvar seu menino de ouro Aécio Neves, como já se esperava, e garantir o apoio do PMDB em 2018, resolveram ficar na pinguela do governo Temer até que apareçam "fatos novos". Quais ainda faltariam?

O problema é que os destinos do PMDB de Temer e do PSDB de Aécio estão tão amarrados no Supremo Tribunal Federal e na Procuradoria Geral da República que uma separação litigiosa agora poderia ser fatal para ambos.