Daqui a pouco, às nove da manhã, chega à Câmara a denúncia contra Michel Temer por corrupção.
Como mostrou, ontem, a votação da reforma trabalhista no Senado, também na Câmara, hoje, o quadro é o de recusa da autorização do processo contra o ocupante do Palácio do Planalto.
Mas outro processo, o de sangramento político de Michel Temer, não tem como ser recusado, porque acontece numa escala que já deixou de ser administrável.
Não apenas porque há novos áudios e delações no horizonte como, sobretudo, porque ele chegou ao ponto do “anti-teflon”: tudo o que se lançar, verdadeiro (e muito há) ou falso, nele grudará.