segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
Ação da PF contra Jaques Wagner é política
Foto: João Ramos |
1 - O inquérito que motivou o mandado de busca e apreensão é de 2013. Wagner foi ouvido como testemunha em 2017. Nunca foi intimado a depor ou responder perguntas.
2 - Depois de 5 anos, na boca da eleição, é deflagrada operação midiática, em que a TV Bahia, de Neto, chegou no local antes da Polícia Federal.
3 - Wagner, cotado pra ser o candidato a Presidente da República numa eventual interdição de Lula, virou bola da vez.
Empregos precários e mal remunerados
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O Brasil está gerando mais empregos precários e mal remunerados, aponta Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgado nesta sexta-feira (23) pelo IBGE.
Em 2017, o número de trabalhadores e trabalhadoras sem carteira assinada, portanto, sem direito a férias e 13º salário, entre outros benefícios, aumentou 5,7% - o de trabalhadores formais caiu 2%.
Além de não terem direitos, os informais recebem, em média, 44% menos do que o trabalhador que tem carteira assinada.
Lula tem a paz na consciência
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
O país de 2018 é outro mas a reação de Lula é a mesma de 2006, quando o massacre da AP 470 se aproximava de seu gabinete no Planalto, estimulado por empresários, políticos e advogados que conspiravam por sua queda: "Manda dizer para a avenida Paulista que não vou fugir como Jango nem dar um tiro no peito como Getúlio".
No pronunciamento na Casa de Portugal, em 22 de janeiro, doze anos depois, Lula disse aos navegantes da mais profunda crise institucional que o país enfrenta desde 1964: "Não vou fugir, não vou me matar. Vou ficar aqui", disse.
O país de 2018 é outro mas a reação de Lula é a mesma de 2006, quando o massacre da AP 470 se aproximava de seu gabinete no Planalto, estimulado por empresários, políticos e advogados que conspiravam por sua queda: "Manda dizer para a avenida Paulista que não vou fugir como Jango nem dar um tiro no peito como Getúlio".
No pronunciamento na Casa de Portugal, em 22 de janeiro, doze anos depois, Lula disse aos navegantes da mais profunda crise institucional que o país enfrenta desde 1964: "Não vou fugir, não vou me matar. Vou ficar aqui", disse.
Intervenção no RJ e a interrogação militar
Por Francisco Fonseca, no site Carta Maior:
Encalacrado pelo mais estrondoso fracasso de um “governo” desde Sarney, o consórcio golpista (rentistas, elites econômicas transnacionalizadas, setores majoritários do Poder Judiciário e do Congresso Nacional, Poder Executivo federal carcomido e grande Mídia) aposta tudo por sua sobrevivência, uma vez que não há um único aspecto ou setor que possa ser considerado exitoso após o golpe do impeachment.
Encalacrado pelo mais estrondoso fracasso de um “governo” desde Sarney, o consórcio golpista (rentistas, elites econômicas transnacionalizadas, setores majoritários do Poder Judiciário e do Congresso Nacional, Poder Executivo federal carcomido e grande Mídia) aposta tudo por sua sobrevivência, uma vez que não há um único aspecto ou setor que possa ser considerado exitoso após o golpe do impeachment.
Bolsonaro invade “praia” de Alckmin
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Na última sexta-feira, Bolsonaro, que andou em viagem ao Japão tentando ganhar alguma credibilidade a despeito do seu discurso psicótico sobre segurança pública e direitos civis, deixou que espalhassem que, se eleito, colocará um desses economistas privateiros para vender até o ar que respiramos às corporações estrangeiras.
Trata-se do economista Paulo Guedes, que seria indicado por Bolsonaro como seu ministro da Fazenda caso o deputado se elegesse presidente da República.
Trata-se do economista Paulo Guedes, que seria indicado por Bolsonaro como seu ministro da Fazenda caso o deputado se elegesse presidente da República.
Livro esmiúça papel da mídia no golpe
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Está nas rotativas o segundo volume da Enciclopédia do Golpe. O primeiro foi lançado em novembro. E tratou em diversos artigos e diferentes abordagens de como integrantes do sistema de Justiça, da República de Curitiba às cortes superiores, serviram de alavanca para a deposição da presidenta Dilma Rousseff. E para botar em seu lugar executores de planos de governo que a população brasileira rejeitou sucessivamente nas urnas em todas as eleições presidenciais deste século.
O segundo volume (Editora Praxis) tem como subtítulo O Papel da Mídia, e traz em artigos, ou “verbetes”, métodos, técnicas e estratégias que fizeram dos donos dos meios de comunicação outro alicerce fundamental do golpe de 2016.
O segundo volume (Editora Praxis) tem como subtítulo O Papel da Mídia, e traz em artigos, ou “verbetes”, métodos, técnicas e estratégias que fizeram dos donos dos meios de comunicação outro alicerce fundamental do golpe de 2016.
Lava Jato não vai investigar o Judiciário
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
A Veja publicou a notícia de que a Lava Jato do Rio estava atingindo um “novo patamar” se aproximando do Judiciário.
A Operação Jabuti, que levou à prisão do presidente da Fecomércio, Orlando Diniz, reuniu documentos mostrando “o pagamento de honorário milionários a escritório de advocacia do Rio”, diz a revista.
Segue:
A Operação Jabuti, que levou à prisão do presidente da Fecomércio, Orlando Diniz, reuniu documentos mostrando “o pagamento de honorário milionários a escritório de advocacia do Rio”, diz a revista.
Segue:
A encruzilhada da Lava-Jato
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Peça 1 – Odebrecht e o fruto da árvore envenenada
O laudo técnico da Polícia Federal sobre o Drousy liquida com as provas apresentadas nas delações da Odebrecht, a ponto de comprometer todas as denúncias e condenações tendo por base os arquivos.
Leia: “Xadrez sobre a falsificação de documentos na Lava Jato”.
Em direito, existe a figura do fruto da árvore envenenada. São transgressões legais que anulam inquéritos inteiros. Na Operação Satiagraha, Daniel Dantas conseguiu anular as provas contidas nos HDs encontrados em sua casa com o argumento de que a autorização de busca era restrita a determinado andar e os equipamentos estavam em outro.
Peça 1 – Odebrecht e o fruto da árvore envenenada
O laudo técnico da Polícia Federal sobre o Drousy liquida com as provas apresentadas nas delações da Odebrecht, a ponto de comprometer todas as denúncias e condenações tendo por base os arquivos.
Leia: “Xadrez sobre a falsificação de documentos na Lava Jato”.
Em direito, existe a figura do fruto da árvore envenenada. São transgressões legais que anulam inquéritos inteiros. Na Operação Satiagraha, Daniel Dantas conseguiu anular as provas contidas nos HDs encontrados em sua casa com o argumento de que a autorização de busca era restrita a determinado andar e os equipamentos estavam em outro.
“Guerra contra bandidos”! Quais bandidos?
Por Theófilo Rodrigues, no blog Cafezinho:
Na manhã deste domingo desfilou pelas ruas da zona sul do Rio de Janeiro uma passeata um pouco diferente das que a cidade está acostumada a assistir. Com cerca de 300 manifestantes, o protesto seguiu até a sede do governo do estado em Laranjeiras para reivindicar do poder público mais investimentos em segurança nos bairros da região.
O pedido é inusitado, para não dizer injusto. Pesquisas e mais pesquisas já apontaram por diversas vezes que o efetivo policial na zona sul, a mais rica área da cidade, é bem maior que o do restante do estado. Regiões mais populosas e carentes de serviços públicos não recebem tanta atenção da segurança pública quanto os bairros da zona sul carioca. Reivindicar por maior concentração de recursos na região seria, portanto, apostar na ampliação da desigualdade na cidade.
Na manhã deste domingo desfilou pelas ruas da zona sul do Rio de Janeiro uma passeata um pouco diferente das que a cidade está acostumada a assistir. Com cerca de 300 manifestantes, o protesto seguiu até a sede do governo do estado em Laranjeiras para reivindicar do poder público mais investimentos em segurança nos bairros da região.
O pedido é inusitado, para não dizer injusto. Pesquisas e mais pesquisas já apontaram por diversas vezes que o efetivo policial na zona sul, a mais rica área da cidade, é bem maior que o do restante do estado. Regiões mais populosas e carentes de serviços públicos não recebem tanta atenção da segurança pública quanto os bairros da zona sul carioca. Reivindicar por maior concentração de recursos na região seria, portanto, apostar na ampliação da desigualdade na cidade.
Aberto o leilão de deputados. Quem dá mais?
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Nos últimos tempos, o pensamento único nacional nos vendeu a ideia de que nestas eleições, depois da Lava Jato, tudo iria ser diferente.
Viria aí uma grande renovação do Congresso Nacional, uma verdadeira limpeza promovida pelo voto.
Quem acreditou nisso pode ir tirando o cavalinho da chuva.
Em reportagem de Ranier Bragon e Camila Matoso, a Folha deste domingo denuncia como está funcionando o balcão de negociações de compra e venda de deputados que ocorrem até durante as sessões da Câmara.
Bolsonaro e os selvagens do “mercado”
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Não se pode acusar de incoerente o senhor Jair Bolsonaro.
Como ele defende a lei da selva na vida social, onde mata quem pode, morre quem não tem saída, é compreensível que seu “guru” econômico se apresente, como faz na Folha, para o papel de gerente da liquidação “queima total” do Estado brasileiro.
A entrevista do “economista” Paulo Guedes, hoje, é de um primarismo que rivaliza com o de seu chefe.
Não se pode acusar de incoerente o senhor Jair Bolsonaro.
Como ele defende a lei da selva na vida social, onde mata quem pode, morre quem não tem saída, é compreensível que seu “guru” econômico se apresente, como faz na Folha, para o papel de gerente da liquidação “queima total” do Estado brasileiro.
A entrevista do “economista” Paulo Guedes, hoje, é de um primarismo que rivaliza com o de seu chefe.
domingo, 25 de fevereiro de 2018
Janela partidária instala balcão de negócios
Por Altamiro Borges
O processo de desmoralização da política e dos partidos terá um novo capítulo a partir de 7 de março. A chamada “janela partidária”, aprovada em 2016, deverá promover um pornográfico troca-troca de siglas dos atuais parlamentares, em um desmoralizante balcão de negócios. Segundo matéria do Jornal do Brasil, publicada neste sábado (24), o clima é de negociatas milionárias em Brasília. “Com a proximidade do início do período permitido para a mudança, os legendas intensificaram as negociações para atrair novos deputados e aumentar as chances de eleger uma bancada maior na Câmara em outubro. A principal moeda de troca usada pelos partidos tem sido o dinheiro público que bancará as campanhas. Além do fundo eleitoral, estimado em R$ 1,7 bilhão, mais R$ 888 milhões do Fundo Partidário poderão ser distribuídos aos candidatos”.
O processo de desmoralização da política e dos partidos terá um novo capítulo a partir de 7 de março. A chamada “janela partidária”, aprovada em 2016, deverá promover um pornográfico troca-troca de siglas dos atuais parlamentares, em um desmoralizante balcão de negócios. Segundo matéria do Jornal do Brasil, publicada neste sábado (24), o clima é de negociatas milionárias em Brasília. “Com a proximidade do início do período permitido para a mudança, os legendas intensificaram as negociações para atrair novos deputados e aumentar as chances de eleger uma bancada maior na Câmara em outubro. A principal moeda de troca usada pelos partidos tem sido o dinheiro público que bancará as campanhas. Além do fundo eleitoral, estimado em R$ 1,7 bilhão, mais R$ 888 milhões do Fundo Partidário poderão ser distribuídos aos candidatos”.
Maia e Meirelles vão peitar Temer?
Por Altamiro Borges
Henrique Meirelles, o jagunço dos rentistas no covil golpista, e Rodrigo Maia, o capacho dos patrões na Câmara Federal, não escondiam mais de ninguém o desejo de representar as forças de direita – que a mídia chapa-branca apelidou de “centro” – nas eleições presidenciais deste ano. Mas a decisão voluntarista de Michel Temer de decretar a intervenção militar no Rio de Janeiro parece que bagunçou seus planos. Até o publicitário do “vampirão” já confessou que a operação midiática visa elevar seus índices de popularidade e garantir sua presença na corrida presidencial. Atropelados pelo chefão, que adotou a pauta da segurança para fugir das críticas ao caos na economia, Rodrigo Maia e Henrique Meirelles agora ameaçam se rebelar.
Henrique Meirelles, o jagunço dos rentistas no covil golpista, e Rodrigo Maia, o capacho dos patrões na Câmara Federal, não escondiam mais de ninguém o desejo de representar as forças de direita – que a mídia chapa-branca apelidou de “centro” – nas eleições presidenciais deste ano. Mas a decisão voluntarista de Michel Temer de decretar a intervenção militar no Rio de Janeiro parece que bagunçou seus planos. Até o publicitário do “vampirão” já confessou que a operação midiática visa elevar seus índices de popularidade e garantir sua presença na corrida presidencial. Atropelados pelo chefão, que adotou a pauta da segurança para fugir das críticas ao caos na economia, Rodrigo Maia e Henrique Meirelles agora ameaçam se rebelar.
26,3 milhões sem emprego. Mídia abafa!
Por Altamiro Borges
Na sexta-feira (23), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou “a taxa composta de subutilização da força de trabalho” no quarto trimestre de 2017. Em termos mais simples, menos herméticos e tecnocráticos, o órgão anunciou o número total de desempregados no período. Os dados são assustadores. A sua Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) revelou que 26,3 milhões de trabalhadores encontravam-se sem emprego – na rua da amargura. O índice de desocupação no acumulado do ano foi de 23,8%. Ou seja, faltou trabalho, em média, para 26,5 milhões de pessoas em 2017.
Na sexta-feira (23), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou “a taxa composta de subutilização da força de trabalho” no quarto trimestre de 2017. Em termos mais simples, menos herméticos e tecnocráticos, o órgão anunciou o número total de desempregados no período. Os dados são assustadores. A sua Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) revelou que 26,3 milhões de trabalhadores encontravam-se sem emprego – na rua da amargura. O índice de desocupação no acumulado do ano foi de 23,8%. Ou seja, faltou trabalho, em média, para 26,5 milhões de pessoas em 2017.
Farsa da Lava Jato para condenar Lula
Por Jeferson Miola, em seu blog:
A farsa da Lava Jato para condenar Lula pela segunda vez é ainda mais grotesca que a farsa consumada no tribunal de exceção da Operação em 24 de janeiro passado.
Na sexta-feira 23/2, a Lava Jato passou para seus porta-vozes da mídia dominante uma interpretação manipulada do laudo parcial que a PF realizou nos sistemas de propinas Drousys e My Web Day.
O Estado de SP, numa reportagem vil publicada domingo, 25/2, apressou-se em sentenciar que “Laudo do Drousys aprofunda dados contra Lula no caso do terreno e não mostra nulidade de prova”.
A farsa da Lava Jato para condenar Lula pela segunda vez é ainda mais grotesca que a farsa consumada no tribunal de exceção da Operação em 24 de janeiro passado.
Na sexta-feira 23/2, a Lava Jato passou para seus porta-vozes da mídia dominante uma interpretação manipulada do laudo parcial que a PF realizou nos sistemas de propinas Drousys e My Web Day.
O Estado de SP, numa reportagem vil publicada domingo, 25/2, apressou-se em sentenciar que “Laudo do Drousys aprofunda dados contra Lula no caso do terreno e não mostra nulidade de prova”.
Internet será o tema central do FNDC
Do site do FNDC:
O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), uma rede que articula mais de 500 organizações da sociedade civil em todo o país, vai promover sua 21ª Plenária Nacional nos dias 13, 14 e 15 de abril, em São Paulo (SP). Com o tema "Mídia e Internet: liberdade de expressão para a garantia de direitos", a Plenária deve reunir cerca de 120 participantes, entre delegados, observadores e convidados, com o objetivo de aprovar um novo plano de ação para o movimento de comunicação e ainda eleger a próxima gestão da Coordenação Executiva e do Conselho Deliberativo do Fórum para o biênio 2018/2020.
O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), uma rede que articula mais de 500 organizações da sociedade civil em todo o país, vai promover sua 21ª Plenária Nacional nos dias 13, 14 e 15 de abril, em São Paulo (SP). Com o tema "Mídia e Internet: liberdade de expressão para a garantia de direitos", a Plenária deve reunir cerca de 120 participantes, entre delegados, observadores e convidados, com o objetivo de aprovar um novo plano de ação para o movimento de comunicação e ainda eleger a próxima gestão da Coordenação Executiva e do Conselho Deliberativo do Fórum para o biênio 2018/2020.
MBL tenta esconder parceiro criminoso
Por Gustavo Aranda, Maria Lucia Erwin e Vinicius Segalla, no site Jornalistas Livres:
Renato Oliveira, ex-subsecretário de comunicação de Embu das Artes (SP) e líder do MBL até, pelo menos, dezembro de 2016, comandou esquemas de marketing piramidal – prática ilegal – e, após se ver envolvido em atentado contra um jornalista na Grande São Paulo, está tendo sua participação da liderança do Movimento Brasil Livre apagada da história.
Desde a última terça-feira (20), o grupo apagou diversas postagens nas redes sociais da entidade em que Oliveira era protagonista. Em nota publicada no mesmo dia, o MBL minimizou a influência do ex-subsecretário no Movimento ao longo dos últimos anos. Renato foi indiciado pela polícia por lesão corporal grave, após perseguir e jogar o carro contra o chargista Gabriel Binho, deixando o local sem prestar socorro.
Razões do conservadorismo da classe média
Numa pesquisa sobre a intenção de votos para Presidente da República realizada pelo Instituto Datafolha, ainda em 2016, o deputado Jair Bolsonaro figurava como a escolha preferida da parcela mais rica da população. Igualmente, uma pesquisa feita em novembro de 2017 trouxe resultados alarmantes: o deputado Bolsonaro, que aparece em segundo lugar em quase todos os cenários simulados, disputaria o 2º turno se a eleição fosse hoje. A pesquisa mais recente do Instituto Datafolha, de janeiro de 2018, por sua vez, também apresentou resultados desalentadores: Bolsonaro mantém o 2º lugar na disputa e assume a liderança num cenário sem o ex-presidente Lula. O dado mais interessante das três pesquisas mencionadas, todavia, é o fato de que o deputado Bolsonaro figura como umas das escolhas preferidas dos segmentos mais ricos e com o maior nível de escolaridade.
O pano de fundo da intervenção no RJ
Por José Antonio Lima, na revista CartaCapital:
Em condições normais, um político que é o mais impopular a ocupar seu cargo em 30 anos, esperaria o fim do mandato para deixar a vida pública discretamente e não prejudicar ainda mais sua biografia. Se essa figura precisasse de foro privilegiado para fugir da cadeia seria razoável supor, no entanto, que ela lutasse para se manter viva politicamente. Este é o caso de Michel Temer.
Uma leitura atenta do noticiário somada a fatos recentes deixa evidente que a intervenção federal no Rio de Janeiro não passa de uma tentativa de Temer sobreviver politicamente.
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