Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Não se pode acusar de incoerente o senhor Jair Bolsonaro.
Como ele defende a lei da selva na vida social, onde mata quem pode, morre quem não tem saída, é compreensível que seu “guru” econômico se apresente, como faz na Folha, para o papel de gerente da liquidação “queima total” do Estado brasileiro.
A entrevista do “economista” Paulo Guedes, hoje, é de um primarismo que rivaliza com o de seu chefe.
“Vende tudo”, é o resumo de sua obtusidade . uma versão do “mete bala” que virou o gesto símbolo do marqueteiro da morte.
Por que não pode vender o Correio? Por que não pode vender a Petrobras? E se o mundo for para um negócio de energia solar? E o shale gas [gás de xisto]? E se o petróleo, daqui a 30 anos, estiver valendo US$ 8 [o barril]? Você sentou em cima de um totem, ficou adorando o Deus do óleo. Por que uma empresa que assalta o povo brasileiro tem que continuar na mão do Estado?
Não gasto o tempo e o óbvio do leitor.
Como ao seu líder, não há um que o vá levar a sério, exceto os tolos, mas serve para o mesmo que ele: para manter um discurso de extermínio de todo o pouco que se construir de soberania e de estado nacional.
Faltou aos repórteres o tirocínio de perguntar-lhe se, acaso, também não seria mais econômico privatizar as Forças Armadas?
Não seria mais barato contratar uns mercenários, para atuarem quando necessário? Ou fazer um convênio com um exército estrangeiro? Como o “mito” já bateu continência para a bandeira norte-americana, por que não?
Afinal, o mercado é seu país, seu povo, seu deus.
Não se pode acusar de incoerente o senhor Jair Bolsonaro.
Como ele defende a lei da selva na vida social, onde mata quem pode, morre quem não tem saída, é compreensível que seu “guru” econômico se apresente, como faz na Folha, para o papel de gerente da liquidação “queima total” do Estado brasileiro.
A entrevista do “economista” Paulo Guedes, hoje, é de um primarismo que rivaliza com o de seu chefe.
“Vende tudo”, é o resumo de sua obtusidade . uma versão do “mete bala” que virou o gesto símbolo do marqueteiro da morte.
Por que não pode vender o Correio? Por que não pode vender a Petrobras? E se o mundo for para um negócio de energia solar? E o shale gas [gás de xisto]? E se o petróleo, daqui a 30 anos, estiver valendo US$ 8 [o barril]? Você sentou em cima de um totem, ficou adorando o Deus do óleo. Por que uma empresa que assalta o povo brasileiro tem que continuar na mão do Estado?
Não gasto o tempo e o óbvio do leitor.
Como ao seu líder, não há um que o vá levar a sério, exceto os tolos, mas serve para o mesmo que ele: para manter um discurso de extermínio de todo o pouco que se construir de soberania e de estado nacional.
Faltou aos repórteres o tirocínio de perguntar-lhe se, acaso, também não seria mais econômico privatizar as Forças Armadas?
Não seria mais barato contratar uns mercenários, para atuarem quando necessário? Ou fazer um convênio com um exército estrangeiro? Como o “mito” já bateu continência para a bandeira norte-americana, por que não?
Afinal, o mercado é seu país, seu povo, seu deus.
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