Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:
Se não tivesse ajudado a incendiar o Brasil, o senador Aécio Neves hoje seria o candidato do PSDB a presidente e teria grandes chances de ser eleito. No segundo turno de 2014 ele obteve 51 milhões de votos contra 54,5 milhões dados a Dilma Rousseff . Saiu da disputa com um formidável capital político mas não foi capaz de assimilar a derrota: anunciou que a eleita não concluiria o mandato, apostou tudo em sua derrubada e acendeu a fogueira da crise que devorou o sistema partidário e ontem o transformou em réu por corrupção passiva e tentativa de obstruir a Justiça.
Se não tivesse ajudado a incendiar o Brasil, o senador Aécio Neves hoje seria o candidato do PSDB a presidente e teria grandes chances de ser eleito. No segundo turno de 2014 ele obteve 51 milhões de votos contra 54,5 milhões dados a Dilma Rousseff . Saiu da disputa com um formidável capital político mas não foi capaz de assimilar a derrota: anunciou que a eleita não concluiria o mandato, apostou tudo em sua derrubada e acendeu a fogueira da crise que devorou o sistema partidário e ontem o transformou em réu por corrupção passiva e tentativa de obstruir a Justiça.