A história da expansão e ocupação de áreas centrais das cidades no Brasil é um conto de horror. As pessoas foram retiradas de suas casas, expulsas para a periferia cada vez mais distante, consideradas estrangeiras em sua própria terra. Pelo menos, na medida do possível, as vidas eram respeitadas. Os habitantes de cortiços e casas em regiões valorizadas eram despejados antes que chegassem “os homens com as ferramentas que o dono mandou derrubar”, como registrou Adoniran Barbosa em Saudosa maloca.
sexta-feira, 4 de maio de 2018
Corpos que incomodam merecem o fogo
quinta-feira, 3 de maio de 2018
O prédio que desabou e as fake news
Por Rodrigo Martins, na revista CartaCapital:
Após o desabamento de um prédio de 24 andares no centro de São Paulo, ocupado por movimentos de moradia da região, as redes sociais foram tomadas por notícias falsas sobre Guilherme Boulos, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e pré-candidato à Presidência pelo PSOL.
Nas redes sociais, diversos grupos passaram a responsabilizar o MTST e Boulos pela tragédia. De carona no gancho de denúncias da mídia sobre cobrança de “aluguéis” e práticas de extorsão no prédio que desabou, difundiu-se um meme com a foto de Boulos e os dizeres: “Não existe almoço grátis. Nem moradia. O aluguel é R$ 400”. Na mesma publicação, é divulgada uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo, segundo a qual organizações de sem-teto cobram taxas de moradores em prédios ocupados.
Nas redes sociais, diversos grupos passaram a responsabilizar o MTST e Boulos pela tragédia. De carona no gancho de denúncias da mídia sobre cobrança de “aluguéis” e práticas de extorsão no prédio que desabou, difundiu-se um meme com a foto de Boulos e os dizeres: “Não existe almoço grátis. Nem moradia. O aluguel é R$ 400”. Na mesma publicação, é divulgada uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo, segundo a qual organizações de sem-teto cobram taxas de moradores em prédios ocupados.
Síria: Ideologia, guerra e liberalismo
Por Gianni Fresu, no site da Fundação Maurício Grabois:
Justificar uma guerra com o pretexto de “violação dos direitos humanos” é agora o esquema fixado para gerar indignação generalizada e criar consenso em torno de qualquer guerra imperialista; esquema esse reproduzido em série por telejornais, jornais, programas investigativos, intelectuais e personalidades notórias, mobilizados sob o comando e conforme uma moralidade seletiva, que automaticamente se enfurece com as presumidas armas químicas de Assad (como aconteceu na época de Milosevic, Saddam, Gaddafi), mas não com as carnificinas israelenses ou sauditas.
Justificar uma guerra com o pretexto de “violação dos direitos humanos” é agora o esquema fixado para gerar indignação generalizada e criar consenso em torno de qualquer guerra imperialista; esquema esse reproduzido em série por telejornais, jornais, programas investigativos, intelectuais e personalidades notórias, mobilizados sob o comando e conforme uma moralidade seletiva, que automaticamente se enfurece com as presumidas armas químicas de Assad (como aconteceu na época de Milosevic, Saddam, Gaddafi), mas não com as carnificinas israelenses ou sauditas.
Sergio Moro, o déspota da Lava-Jato
Por Jeferson Miola, em seu blog:
Moro é um déspota que reina como um soberano absoluto, um tirano.
Moro se comporta à margem das Leis, da Constituição e do Estado de Direito. Ele se coloca acima do stf; ou melhor, coloca o stf abaixo dos seus pés.
Moro é um soberano absoluto não somente porque é o líder maior da facção fascista que hegemoniza o judiciário golpista, mas também porque cuspiu na autoridade da suprema corte do país, convertendo o stf num escritório de despacho da Lava Jato.
Moro é um déspota que reina como um soberano absoluto, um tirano.
Moro se comporta à margem das Leis, da Constituição e do Estado de Direito. Ele se coloca acima do stf; ou melhor, coloca o stf abaixo dos seus pés.
Moro é um soberano absoluto não somente porque é o líder maior da facção fascista que hegemoniza o judiciário golpista, mas também porque cuspiu na autoridade da suprema corte do país, convertendo o stf num escritório de despacho da Lava Jato.
Apesar da crise, lucros bilionários dos bancos
Por Tiago Pereira, na Rede Brasil Atual:
A taxa de desemprego subiu de 11,8% para 13,1% no último trimestre, e os "sem trabalho" somam 13,689 milhões de pessoas. A produção industrial caiu 0,1% em março, na comparação com o mês anterior. Para onde quer que se olhe, ainda são visíveis os sinais da crise na economia, ou pelo menos de uma retomada mais lenta que se previa. Mas há pelo menos um setor que passa ileso pelas turbulências econômicas do país.
Unidade contra o festim diabólico da direita
Curitiba, 01/5/18. Foto: Ricardo Stuckert |
A tarefa mais importante deste 1º de Maio é estragar o festim diabólico e preparar a derrota dos inimigos da democracia, da nação e do povo – foi assim que a pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, Manuela D’Ávila, descreveu a comemoração do Dia Internacional do Trabalhador neste ano.
Foi uma comemoração memorável, marcada pela denúncia dos malefícios da contrarreforma trabalhista imposta pelo governo golpista de Michel Temer, pelo corte dos direitos duramente conquistados pelos trabalhadores. Foi marcado pela lembrança dos 75 anos da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), completados nesta data, legislação progressista rasgada pelo governo antipopular. E pela exigência da libertação e respeito aos direitos políticos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso político em Curitiba, desde o dia 7 de abril.
Governos progressistas e a comunicação
Por Felipe Bianchi, no site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Quando você não se comunica, o vazio que você deixa é preenchido por outros atores. A opinião é de Miguel do Rosário, autor do blog O Cafezinho. Além de Miguel, os jornalistas Hildegard Angel e Fernando Brito estiveram em Maricá/RJ, no sábado (28), para falar da importância da comunicação nos governos progressistas.
“Não é raro encontrarmos canais de YouTube de administrações públicas bem produzidos, mas com três, quatro, cinco visualizações. Qual a razão disso, afinal? Por que essa falta de conhecimento e habilidade para lidar com esses conteúdos?”, questiona Miguel do Rosário. A comunicação nos governos não é tão complicada assim. Você precisa aparecer, estar presente, dialogar e interagir com o público. É o caso de Flávio Dino, governador do Maranhão, exemplifica o blogueiro. “Sem produções caras, Dino mostra diariamente o que está fazendo, de forma didática”.
quarta-feira, 2 de maio de 2018
Merval, o “imortal”, e o chá da tarde na ABL
Por Altamiro Borges
O Jornal do Brasil publicou nesta terça-feira (1) um artigo que me fez lembrar do colunista Merval Pereira, o capacho-oficial da famiglia Marinho que galgou – sabe-se lá como – o posto de “imortal” da Academia Brasileira de Letras (ABL). O texto, assinado por Celina Côrtes, registra: “Que o Rio de Janeiro vive um de seus piores infernos astrais não é novidade para ninguém. A crise, porém, também passou a atingir em cheio a vetusta ABL, que só tem conseguido alugar a metade das 300 salas de sua sede, o Palácio Austregésilo de Athayde, vizinho ao Petit Trianon, no centro da cidade, e sua principal fonte de renda. O orçamento mensal de R$ 2,4 milhões caiu a R$ 1,2 milhão”.
O Jornal do Brasil publicou nesta terça-feira (1) um artigo que me fez lembrar do colunista Merval Pereira, o capacho-oficial da famiglia Marinho que galgou – sabe-se lá como – o posto de “imortal” da Academia Brasileira de Letras (ABL). O texto, assinado por Celina Côrtes, registra: “Que o Rio de Janeiro vive um de seus piores infernos astrais não é novidade para ninguém. A crise, porém, também passou a atingir em cheio a vetusta ABL, que só tem conseguido alugar a metade das 300 salas de sua sede, o Palácio Austregésilo de Athayde, vizinho ao Petit Trianon, no centro da cidade, e sua principal fonte de renda. O orçamento mensal de R$ 2,4 milhões caiu a R$ 1,2 milhão”.
Blairo Maggi, outro atolado no covil golpista
Por Altamiro Borges
Pelo jeito, não vai sobrar ninguém no covil golpista de Michel Temer. O site G1, do sempre suspeito Grupo Globo, informou nesta quarta-feira (2) que o bilionário ruralista Blairo Maggi, “ministro” da Agricultura do governo ilegítimo, foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por corrupção ativa. “De acordo com a PGR, em 2009, o então governador do Mato Grosso participou de um suposto esquema de compra e venda de cadeiras no Tribunal de Contas do Estado. Caberá ao STF decidir se abre um processo e torna Blairo Maggi réu nesse caso. O G1 procurou a assessoria do ministro, que disse que vai divulgar uma nota com o seu posicionamento”.
Pelo jeito, não vai sobrar ninguém no covil golpista de Michel Temer. O site G1, do sempre suspeito Grupo Globo, informou nesta quarta-feira (2) que o bilionário ruralista Blairo Maggi, “ministro” da Agricultura do governo ilegítimo, foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República por corrupção ativa. “De acordo com a PGR, em 2009, o então governador do Mato Grosso participou de um suposto esquema de compra e venda de cadeiras no Tribunal de Contas do Estado. Caberá ao STF decidir se abre um processo e torna Blairo Maggi réu nesse caso. O G1 procurou a assessoria do ministro, que disse que vai divulgar uma nota com o seu posicionamento”.
Temer cancela viagem. Bateu o desespero?
O golpista Michel Temer anda preocupado. Com o fracasso vergonhoso da sua pretensa “candidatura à reeleição” – sendo que ele nunca foi eleito presidente, mas sim assaltou o poder graças a um golpe midiático-judicial- parlamentar –, o odiado teme pelo futuro. Sem mandato para protegê-lo, a cadeia pode ser seu destino após deixar o Palácio do Planalto. Nesta semana, Michel Temer cancelou mais uma viagem ao exterior. Em nota oficial, ele alegou compromissos com o “calendário eleitoral” e com “votações de projetos no Congresso”. Mas, segundo a revista Época, que apoiou o golpe dos corruptos, o motivo foi bem outro:
Os invisíveis de Curitiba e os do Engenhão
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Duas multidões se formaram ontem, sem merecerem muita atenção para seus dramas.
Uma, em Curitiba, pedindo a libertação de Lula, o presidente que cuidou do emprego e de dar um mínimo de dignidade aos trabalhadores.
Outra, junto ao estádio do Engenhão, no subúrbio do Rio de Janeiro, formada por 30 mil trabalhadores que buscam um emprego e um mínimo de dignidade.
Duas multidões se formaram ontem, sem merecerem muita atenção para seus dramas.
Uma, em Curitiba, pedindo a libertação de Lula, o presidente que cuidou do emprego e de dar um mínimo de dignidade aos trabalhadores.
Outra, junto ao estádio do Engenhão, no subúrbio do Rio de Janeiro, formada por 30 mil trabalhadores que buscam um emprego e um mínimo de dignidade.
Esperando um morto
Por Tereza Cruvinel, no Jornal do Brasil:
Os fatos dizem que a extrema direita está optando pela máxima do estrategista alemão Carl von Clausewitz de que “a guerra é a continuação da política por outros meios”. Vale dizer, por meio da violência. A execução de Marielle Franco, os tiros contra ônibus da caravana do ex-presidente Lula e agora contra militantes acampados em sua defesa, em Curitiba, não deixam dúvida. Neste ritmo, em breve haverá um corpo estendido no chão. Mas é falso dizer que a polarização produz uma escalada bilateral da violência. É preciso reconhecer que a extrema-direita é que está mandando balas contra ativistas da esquerda.
Os fatos dizem que a extrema direita está optando pela máxima do estrategista alemão Carl von Clausewitz de que “a guerra é a continuação da política por outros meios”. Vale dizer, por meio da violência. A execução de Marielle Franco, os tiros contra ônibus da caravana do ex-presidente Lula e agora contra militantes acampados em sua defesa, em Curitiba, não deixam dúvida. Neste ritmo, em breve haverá um corpo estendido no chão. Mas é falso dizer que a polarização produz uma escalada bilateral da violência. É preciso reconhecer que a extrema-direita é que está mandando balas contra ativistas da esquerda.
O Brasil cada vez mais intolerante
Por Ronnie Aldrin Silva, no site da Fundação Perseu Abramo:
A pesquisa sobre intolerância, realizada pelo Instituto Ipsos Mori em 27 países, aponta o Brasil como 7º país mais intolerante dentre estes. Cerca de 84% dos brasileiros vêem o país dividido, e 62% percebem mais intolerância hoje do que há 10 anos.
Dentre os motivações, 54% apontam diferenças políticas e 40% desigualdades entre ricos e pobres. Esta ultrapolarização também é fortemente perceptível no mundo virtual. Discursos racistas e de ódio, que há alguns anos eram combatidos pela maioria dos usuários, passaram a ser bem vistos, e assumidos, por uma parcela considerável destes. As fake news e os discursos de ódio passaram a ser compartilhados conscientemente, apenas para dar o gosto de vitória sobre o seu, antes, amigo, hoje, adversário ideológico.
A pesquisa sobre intolerância, realizada pelo Instituto Ipsos Mori em 27 países, aponta o Brasil como 7º país mais intolerante dentre estes. Cerca de 84% dos brasileiros vêem o país dividido, e 62% percebem mais intolerância hoje do que há 10 anos.
Dentre os motivações, 54% apontam diferenças políticas e 40% desigualdades entre ricos e pobres. Esta ultrapolarização também é fortemente perceptível no mundo virtual. Discursos racistas e de ódio, que há alguns anos eram combatidos pela maioria dos usuários, passaram a ser bem vistos, e assumidos, por uma parcela considerável destes. As fake news e os discursos de ódio passaram a ser compartilhados conscientemente, apenas para dar o gosto de vitória sobre o seu, antes, amigo, hoje, adversário ideológico.
Lei trabalhista: o pior ainda está por vir
Por Ivan Longo, na revista Fórum:
O golpe que culminou no impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff não veio à toa. Ele foi articulado entre setores das elites brasileiras e um deles, o empresarial, exigiu uma “flexibilização” das leis do trabalho e Michel Temer, assim que assumiu a presidência, colocou o assunto em discussão. Maquiando com adjetivos como “modernização” da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e prometendo que a medida geraria mais empregos, o emedebista encabeçou a pauta no Congresso e, finalmente, sancionou a reforma trabalhista em novembro do ano passado.
Temer não pode nem sair às ruas?
Por Ricardo Kotscho, em seu blog:
Costumo me colocar no lugar dos outros para saber o que eles estão sentindo para fazer a pergunta do título desta coluna.
Acuado, assustado, gaguejando diante dos microfones da imprensa, cheio de “naturalmente”, “exatamente”, “lamentavelmente”, sem saber o que dizer, ouvindo gritos de “golpista!”, diante de mais uma tragédia, a deprimente figura de Michel Temer era o próprio retrato de um país sem governo, após o incêndio e o desabamento de um prédio em São Paulo.
Costumo me colocar no lugar dos outros para saber o que eles estão sentindo para fazer a pergunta do título desta coluna.
Acuado, assustado, gaguejando diante dos microfones da imprensa, cheio de “naturalmente”, “exatamente”, “lamentavelmente”, sem saber o que dizer, ouvindo gritos de “golpista!”, diante de mais uma tragédia, a deprimente figura de Michel Temer era o próprio retrato de um país sem governo, após o incêndio e o desabamento de um prédio em São Paulo.
Golpistas trocam panelas por armas de fogo
Por Rogério Correia, no blog Viomundo:
Não é possível mais alimentar qualquer ilusão: o Brasil do golpe, aquele que retira direitos dos mais pobres e vende o país por mixaria à banca internacional, já estende seus tentáculos para a ameaça física a quem a ele se opõe. Essa realidade instiga todas as forças democráticas do país à união. A frente antifascista não é mais um caminho, mas uma exigência.
É fundamental neste momento a compreensão de que a direita montou e está aperfeiçoando um verdadeiro braço armado a fim de defender seus interesses. Para levar a cabo essa lida, não se constrange sequer em camuflar ações belicosas.
Não é possível mais alimentar qualquer ilusão: o Brasil do golpe, aquele que retira direitos dos mais pobres e vende o país por mixaria à banca internacional, já estende seus tentáculos para a ameaça física a quem a ele se opõe. Essa realidade instiga todas as forças democráticas do país à união. A frente antifascista não é mais um caminho, mas uma exigência.
É fundamental neste momento a compreensão de que a direita montou e está aperfeiçoando um verdadeiro braço armado a fim de defender seus interesses. Para levar a cabo essa lida, não se constrange sequer em camuflar ações belicosas.
Lebbos: A carcereira da pena de morte
Por Mauro Lopes, em seu blog:
O Poder Judiciário, que um dia foi denominado Justiça, tornou-se no Brasil uma reserva de mercado para jovens filhos de famílias ricas. O mesmo aconteceu com o Ministério Público. Seus concursos são disputadíssimos e só filhinhos de mamãe e de papai que não precisam trabalhar podem dedicar tempo aos estudos. O fato de as vagas serem preenchidas por concurso pode dar a impressão de ser um Poder republicano –do que se vangloriam muitos juízes e juízas e membros do MP. Mas é fachada.
O Poder Judiciário, que um dia foi denominado Justiça, tornou-se no Brasil uma reserva de mercado para jovens filhos de famílias ricas. O mesmo aconteceu com o Ministério Público. Seus concursos são disputadíssimos e só filhinhos de mamãe e de papai que não precisam trabalhar podem dedicar tempo aos estudos. O fato de as vagas serem preenchidas por concurso pode dar a impressão de ser um Poder republicano –do que se vangloriam muitos juízes e juízas e membros do MP. Mas é fachada.
Folha joga Paulo Preto no colo de… Kassab!
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
O ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, o dito “Paulo Preto”, é meio que um símbolo do tucanato por ameaças veladas que vem fazendo há anos aos ex-governadores José Serra e Geraldo Alckmin – foi na gestão de ambos que os escândalos envolvendo seus nome nome surgiram.
Souza ficou famoso por uma frase de sua lavra em tom de ameaça
O ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, o dito “Paulo Preto”, é meio que um símbolo do tucanato por ameaças veladas que vem fazendo há anos aos ex-governadores José Serra e Geraldo Alckmin – foi na gestão de ambos que os escândalos envolvendo seus nome nome surgiram.
Souza ficou famoso por uma frase de sua lavra em tom de ameaça
Polarização política: um discurso enganoso
Por Luis Felipe Miguel, no site Carta Maior:
Fala-se muito em "polarização política". É um discurso enganoso. Por um lado, permite que quem o adota se coloque em posição superior, olímpica, como quem vê ambos os lados, percebe a limitação de ambos e não está em nenhum deles. Por outro, com o deslizamento natural da noção de "polos" para a noção de "extremos", que pertencem ao mesmo campo semântico, leva ao discurso da necessidade de superação do "extremismo", que no Brasil seria representado por Bolsonaro e por... Lula. Em tudo está a ideia de equivalência, de espelhamento, de intolerância de lado a lado.
Fala-se muito em "polarização política". É um discurso enganoso. Por um lado, permite que quem o adota se coloque em posição superior, olímpica, como quem vê ambos os lados, percebe a limitação de ambos e não está em nenhum deles. Por outro, com o deslizamento natural da noção de "polos" para a noção de "extremos", que pertencem ao mesmo campo semântico, leva ao discurso da necessidade de superação do "extremismo", que no Brasil seria representado por Bolsonaro e por... Lula. Em tudo está a ideia de equivalência, de espelhamento, de intolerância de lado a lado.
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