Faltam 88 dias para o primeiro turno da eleição presidencial. Enquanto a seleção brasileira pelejava na Copa, até ser eliminada por Hazard, De Bruyne, Lukaku e companhia belga, nenhum candidato se fortaleceu tanto politicamente quanto Jair Bolsonaro.
Ruíram as ilusões de que o deputado de extrema direita careceria de respaldo de endinheirados, de que sua ascensão seria expressão exclusiva do ressentimento de classes médias herdeiras existenciais das que chocaram os ovos do fascismo italiano e do nazismo alemão no século passado.
Já se sabia que o capitão da reserva do Exército tinha amparo de graúdos do agronegócio. Agora, a casa-grande botou blocos e tratores na rua. “Mais de 90%” dos empresários rurais apoiam Bolsonaro, estima o presidente da União Democrática Ruralista, Luiz Antonio Nabhan Garcia.
















