Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:
Marcadas para 3 de maio, as eleições para a escolha do novo presidente da Bolívia acabam de ser adiadas por decisão da Justiça Eleitoral daquele país.
Embora o governo tenha justificado a medida em função da pandemia do coronavírus, há uma questão democrática aqui.
Em vez marcar uma nova data para o pleito - num dia qualquer de dezembro, por exemplo - a Justiça eleitoral decidiu adiar as eleições por "tempo indeterminado".
Evitou-se, assim, um compromisso firme com a retomada do processo eleitoral, cautela essencial num país com imensa história de instabilidade política.
No episódio mais recente, em novembro de 2019 ocorreu a um golpe de Estado que forçou a renúncia de Evo Morales, permitindo a posse da autoproclamada presidente, Janine Añez, até hoje no cargo.
Marcadas para 3 de maio, as eleições para a escolha do novo presidente da Bolívia acabam de ser adiadas por decisão da Justiça Eleitoral daquele país.
Embora o governo tenha justificado a medida em função da pandemia do coronavírus, há uma questão democrática aqui.
Em vez marcar uma nova data para o pleito - num dia qualquer de dezembro, por exemplo - a Justiça eleitoral decidiu adiar as eleições por "tempo indeterminado".
Evitou-se, assim, um compromisso firme com a retomada do processo eleitoral, cautela essencial num país com imensa história de instabilidade política.
No episódio mais recente, em novembro de 2019 ocorreu a um golpe de Estado que forçou a renúncia de Evo Morales, permitindo a posse da autoproclamada presidente, Janine Añez, até hoje no cargo.