quinta-feira, 7 de maio de 2020

Amazonas precisa de isolamento social

Foto: Mário Oliveira/Prefeitura de Manaus
Por Vanessa Grazziotin, no jornal Brasil de Fato:

O Amazonas, lamentavelmente, apresenta os piores índices de todo o Brasil nesta pandemia. Nós estamos com um número que ultrapassa os 8 mil casos confirmados de coronavírus e temos até o momento 649 óbitos. Cada dia morrem mais pessoas do que no dia anterior.

Ou seja, vivemos uma situação extremamente delicada e que exigiria, por parte do poder público, atitudes drásticas para proteção das vidas humanas.

Porém, lamentavelmente, assim como Bolsonaro, o governador do Amazonas - mesmo que fale publicamente da necessidade do isolamento social - na prática age como Bolsonaro, sem tomar atitudes mais rígidas a fim de conter essa contaminação que é crescente.

A passeata do capital pela morte

Por Fernando Brito, em seu blog:

Não demorou nem dois dias.

Bastou que os médicos e os cientistas alertassem para a necessidade de aumentar o distanciamento social e de apelar, em alguns centros, ao lockdown para evitar um massacre maior e o capital, descaradamente, sai em marcha, com Jair Bolsonaro à frente, para imprensar o Judiciário para que não permita que governadores e prefeitos tomem medidas protetivas para a população.

A carta-manifesto de Flávio Migliaccio

Flávio Migliaccio na peça "Confissões de Um Senhor de Idade"
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

“Só existe um problema filosófico realmente sério: é o suicídio. Julgar se a vida vale ou não vale a pena ser vivida é responder à questão fundamental da filosofia”, diz Albert Camus nas célebres primeiras linhas de seu Mito de Sísifo, o livro onde resolve encarar o tabu de dar cabo à própria vida como um fenômeno individual, não social. Decidir seguir ou parar é um dilema, antes de tudo, pessoal, Camus defende. “Um gesto como este se prepara no silêncio do coração, da mesma forma que uma grande obra.”

Jornalistas são humilhados por Bolsonaro

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Já está ficando feio e constrangedor. Fora as notas de repúdio protocolares das entidades de classe e os textos de protesto das associações patronais, o que têm feito os jornalistas para reagir à altura às agressões verbais diárias de Bolsonaro, no circo montado em frente ao Palácio da Alvorada? A resposta é nada.

O ideal seria que as próprias empresas jornalísticas poupassem seus profissionais das sucessivas humilhações e deixassem de pautar a cobertura da saída do presidente de sua residência.

SUS, 32 anos: esta terra tem dono

Por Paulo Capel Narvai, no site A terra é redonda:

Ao completar 32 anos em 17 de maio (1), o Sistema Único de Saúde (SUS) é uma das poucas instituições brasileiras, além dos símbolos pátrios e da moeda nacional, presente nos 5.570 municípios e no Distrito Federal. Também estão nesses territórios o Flamengo (e provavelmente o Corinthians), por seus quase 70 milhões de aficionados, e algumas denominações religiosas. Mas é o SUS que marca a presença institucional do Estado federativo brasileiro.

Crise política e a pandemia do coronavírus

Como a democracia morre no Brasil

Quem é Caio Coppolla, o direitista da CNN?

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Mídia e coronavírus no Rio Grande do Sul

O "cala a boca" de Bolsonaro e a imprensa

Projeções do PIB e depoimento do Moro

Trump sugere desinfetante contra a Covid

O Brasil e suas mortes anunciadas

Lima Duarte homenageia Migliaccio

As milícias digitais do capitão

Por Silvio Caccia Bava, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:

Não se atreva a discordar ou fazer críticas ao presidente. Você entra na mira das milícias digitais do capitão. Nem mesmo ministros do seu próprio governo escapam dessa perseguição destruidora de reputações. São ataques anônimos que veiculam mentiras, falseiam a realidade e seguem um método: primeiro sua credibilidade é atacada, depois eles te intimidam; com sua reputação minada, os ataques virtuais se transformam em ameaças físicas e aos seus familiares.

O humanismo liberal dos super ricos

Por Gustavo Freire Barbosa, na revista CartaCapital:

No início de abril, o deputado Eduardo Bolsonaro defendeu em sessão da Câmara que os super-ricos não tenham sua renda e patrimônio taxados para financiar medidas contra a crise econômica aprofundada pela pandemia da Covid-19. Dentre outros destinos, tais recursos serviriam para financiar o SUS e proteger o salário e a subsistência de trabalhadores informais e desvalidos que hoje, mais do que nunca, precisam da rede Seguridade Social.

Os ultraliberais não entram em quarentena

Por Paulo Kliass, no site Outras Palavras:

Paulo Guedes é mesmo um militante dedicado à causa do financismo. O old chicago boy não descansa um segundo quando se trata de defender interesses da banca e de destruir conquistas que a sociedade brasileira levou décadas para colocar de pé. Nem mesmo a situação trágica que vivemos atualmente serve para atenuar os ímpetos visando demolir o que ainda restou de políticas públicas e de instrumentos do Estado que poderiam ser utilizados em algum projeto de desenvolvimento no futuro. Não! Sua missão destruidora não pode dar tréguas!

Bolsonaro cruza os braços e indústria desaba

Editorial do site Vermelho:

Os números mostrados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta terça-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são reveladores da gravidade da crise econômica associada à pandemia do coronavírus. O tombo da produção industrial foi de 9,1% em março na comparação com fevereiro e, comparado com março do ano passado, 3,8%.

Bolsonaro sabota os pobres para criar caos

MST doa cerca de oito toneladas de alimentos para comunidades
de Aracaju. Foto: Luiz Fernando
Por Tereza Cruvinel, no site Brasil-247:

Esta semana a lei que declarou a pandemia no país (Lei no. 13.979) completa 90 dias.

Passado este tempo, com os imensos castigos infligidos à população e principalmente aos mais pobres, o governo Bolsonaro continua retendo recursos orçamentários para saúde, assistência social, empresas/emprego, estados e municípios.

Não é só crueldade, é também uma aposta no caos, para turbinar o projeto golpista e ditatorial.

A assessoria técnica do PCdoB na Câmara constatou uma baixíssima execução orçamentária dos recursos autorizados por medidas provisórias aprovadas ou em vigor, concluindo que, além do atraso na proposição das medidas, o governo joga deliberadamente com a não liberação dos recursos que já poderiam estar sendo liberados com mais celeridade para socorrer a população, seja na frente social ou sanitária.



Bolsonaro marcha rumo ao autoritarismo

Da Rede Brasil Atual:

Como demonstra nas últimas semanas, com a participação sucessiva em atos antidemocráticos que atentam contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional, o presidente Jair Bolsonaro ensaia uma tentativa de golpe de Estado, incitando seus apoiadores, que são minoritários, mas aguerridos.

O sucesso na empreitada golpista vai depender do apoio dos militares.

Mas mesmo que não consiga romper em definitivo com a ordem institucional, essas atitudes servem para que Bolsonaro possa acumular poder, marchando “lenta, contínua e imperceptivelmente” rumo ao autoritarismo.