Editorial do site Vermelho:
Os números mostrados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta terça-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são reveladores da gravidade da crise econômica associada à pandemia do coronavírus. O tombo da produção industrial foi de 9,1% em março na comparação com fevereiro e, comparado com março do ano passado, 3,8%.
A Covid-19 contribuiu muito para esses resultados, mas a queda industrial já era uma tendência em marcha. Havia até a possibilidade de recessão, agora uma realidade em curso. O modelo econômico adotado pelo governo, com a conhecida receita ultraliberal do ministro da Economia, Paulo Guedes, não poderia dar outro resultado. O fracasso das promessas de recuperação da economia, apesar das negativas do governo, era inevitável.
Com a pandemia, ele ficou mais evidente, o que poderia ter forçado um novo rumo, como ocorreu com outros governos regidos pela matriz neoliberal. Mas Bolsonaro e Guedes preferiram cruzar os braços e deixar o barco correr. A indústria, já castigada pelo processo de desindustrialização, foi severamente atingida.
São dados que atingem a economia nacional de frente, com consequências direta na vida do povo. Ao ter a economia nacional abandonada à própria sorte, o país se vê sem forças para enfrentar os efeitos da crise internacional e, com a pandemia, totalmente sem condições de dar respostas às necessidades de sobrevivência de grande parte da população, principalmente os mais pobres.
Para agravar ainda mais a situação, o governo, inerte diante da tragédia social que o país atravessa, protela, irresponsavelmente, o pagamento do auxílio emergencial e cria dificuldades para viabilizar o apoio aos estados e municípios.
Esse é mais um componente da crise do país, que vai criando as condições para que o modelo econômico de Bolsonaro e Guedes seja substituído. Ele se junta à crise política para dificultar a vida do povo, que tende a ser, rapidamente, mais dramática à medida em que a Covid-19 avança sem controle. Um cenário que forma aceleradamente as bases para passos mais efeitos da união das forças democráticas e patriotas contra o bolsonarismo.
Os números mostrados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta terça-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são reveladores da gravidade da crise econômica associada à pandemia do coronavírus. O tombo da produção industrial foi de 9,1% em março na comparação com fevereiro e, comparado com março do ano passado, 3,8%.
A Covid-19 contribuiu muito para esses resultados, mas a queda industrial já era uma tendência em marcha. Havia até a possibilidade de recessão, agora uma realidade em curso. O modelo econômico adotado pelo governo, com a conhecida receita ultraliberal do ministro da Economia, Paulo Guedes, não poderia dar outro resultado. O fracasso das promessas de recuperação da economia, apesar das negativas do governo, era inevitável.
Com a pandemia, ele ficou mais evidente, o que poderia ter forçado um novo rumo, como ocorreu com outros governos regidos pela matriz neoliberal. Mas Bolsonaro e Guedes preferiram cruzar os braços e deixar o barco correr. A indústria, já castigada pelo processo de desindustrialização, foi severamente atingida.
São dados que atingem a economia nacional de frente, com consequências direta na vida do povo. Ao ter a economia nacional abandonada à própria sorte, o país se vê sem forças para enfrentar os efeitos da crise internacional e, com a pandemia, totalmente sem condições de dar respostas às necessidades de sobrevivência de grande parte da população, principalmente os mais pobres.
Para agravar ainda mais a situação, o governo, inerte diante da tragédia social que o país atravessa, protela, irresponsavelmente, o pagamento do auxílio emergencial e cria dificuldades para viabilizar o apoio aos estados e municípios.
Esse é mais um componente da crise do país, que vai criando as condições para que o modelo econômico de Bolsonaro e Guedes seja substituído. Ele se junta à crise política para dificultar a vida do povo, que tende a ser, rapidamente, mais dramática à medida em que a Covid-19 avança sem controle. Um cenário que forma aceleradamente as bases para passos mais efeitos da união das forças democráticas e patriotas contra o bolsonarismo.
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