segunda-feira, 22 de março de 2021

Ronco do capital e último aviso a Bolsonaro

Por Rodrigo Vianna, no site Brasil-247:

"Roncou, roncou
Roncou de raiva a cuíca
Roncou de fome
(...)

A fome tem que ter raiva pra interromper

A raiva é a fome de interromper
A fome e a raiva é coisas dos home"

(Aldir Blanc e João Bosco)

O ronco da fome se espalha pelo Brasil.

Em centenas de comunidades, só doações de comida garantem a sobrevivência de quem se debate entre o vírus e o desemprego.

O retorno de Lula

Foto: Ricardo Stuckert
Por Paulo Nogueira Batista Jr.

A política é um deserto de profetas. Foi impressionante e totalmente inesperada a reviravolta do quadro nacional neste mês de março, confirmando uma vez mais como é difícil, a rigor impossível, fazer previsões em matéria política. A reviravolta, como se sabe, foi produzida por três acontecimentos encadeados. Primeiro, a decisão do ministro Edson Fachin de anular todas as sentenças contra o ex-presidente Lula. Segundo, a decisão do ministro Gilmar Mendes de colocar em votação à suspeição de Moro (derrotando a pretensão de Fachin de declarar a questão superada). E, terceiro, o discurso extraordinário do ex-presidente, que demonstrou sua quase inacreditável capacidade de se expressar e argumentar, com força e sutileza ao mesmo tempo. Reafirmou posições políticas e realizações do seu governo, mas fez acenos significativos a seus adversários. Mostrou a todos que está em plena forma. O leitor pode até não gostar de Lula, não votar nele, mas há de reconhecer que foi um discurso de estadista.

Crise na TV Universitária de Pernambuco

Do site do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé:

A Reitoria da Universidade Federal de Pernambuco solicitou a retirada de uma breve referência ao presidente da República, num video com o total de apenas 45 segundos, produzido pela Coordenação de Jornalismo e que mostrava a importância das medidas de isolamento social para conter a transmissão do Coronavirus. O professor Marcos Mondaini, Diretor do Núcleo de Rádio e Televisão da Universidade, não concordou com o corte e colocou o seu cargo à disposição da Reitoria.

A saúde mental em um ano de pandemia

Quem comemorou o aniversário de Bolsonaro

Os efeitos do megavazamento de dados

"É preciso fechar o Brasil para salvar vidas"

domingo, 21 de março de 2021

Boa e más notícias no aniversário do genocida

Por Altamiro Borges

Nas comemorações do seu aniversário de 66 anos, o genocida Jair Bolsonaro – que coloca sua famiglia acima de tudo e de todos – teve um boa e duas péssimas notícias no campo jurídico-policial. A alvissareira é que a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu soltar o "faz tudo" do clã, o ex-policial Fabrício Queiroz.

O miliciano e sua esposa, Márcia Queiroz, estavam em prisão domiciliar há nove meses. Por 4 a 1, a turma do STJ decidiu suavizar a pena do ex-assessor do então deputado Jair Bolsonaro, hoje presidente da República, e do seu filhote 01, o atual senador Flávio Rachadinha. Fabrício Queiroz conhece todos os podres do "capetão".

Descontrole da inflação preocupa “Bolsocaro”


Por Altamiro Borges

Não é só a pandemia da Covid-19 que está descontrolada no Brasil desgovernado por Jair Bolsonaro. A inflação também parece desembestada. O governo já percebeu o desastre. Tanto que o apelido de "Bolsocaro" irritou o genocida, que sabe o desgaste que a alta dos preços pode causar em sua imagem já abalada. O caos na economia inclusive já é motivo de reportagens na imprensa internacional.

Na quinta-feira passada (18), o britânico Financial Times, considerado a bíblia dos rentistas, destacou o agravamento da crise. Ao informar sobre o aumento da taxa básica de juros (Selic), o jornal afirmou que "a decisão do Banco Central vem em um cenário de preços em alta e uma nova onda mortal de Covid-19".

Subprocurador pede afastamento do genocida

Por Altamiro Borges

Após uma aparente calmaria – graças aos amiguinhos do Centrão que enterraram temporariamente a proposta do impeachment –, Jair Bolsonaro volta a viver seu inferno astral. Já tem até pedido para afastar o genocida – que não gosta de ser chamado de genocida – das ações de enfrentamento à Covid-19. Nesta sexta-feira (19), o subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (MPTCU), Lucas Rocha Furtado, apresentou uma representação formal nesse sentido. Ela possivelmente não vai dar em nada, mas inferniza o “capetão”.

Volkswagen suspende a produção no Brasil

Por Altamiro Borges

A revista Exame, dedicada à cloaca empresarial – aquela que só pensa no lucro e se opõe às medidas mais rígidas de isolamento social –, estampa no título: "Volkswagen suspende produção no Brasil por causa da pandemia". A princípio, as quatro fábricas da multinacional alemã ficarão fechadas até 4 de abril. Mas a suspensão poderá ainda ser prorrogada.

Segundo a reportagem, as unidades de São Bernardo do Campo, Taubaté, São Carlos – no estado de São Paulo – e São José dos Pinhais, no Paraná, paralisarão as atividades em 24 de março. Em nota, a Volks afirma que o aumento de ocupação de leitos de UTI, ocasionado pela vertiginosa piora da pandemia, foi o fator responsável pela medida. “A empresa adota esta medida a fim de preservar a saúde de seus empregados e familiares”, afirma a nota.

O genocida e o colapso dos hospitais

Por Altamiro Borges

O Fórum Nacional de Governadores encaminhou na semana passada um ofício ao genocida Jair Bolsonaro em que aponta graves problemas no abastecimento de medicamentos usados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Treze governadores assinaram a nota em que é solicitada a compra emergencial de 11 itens com carência de estoques.

O ofício argumenta que o vertiginoso crescimento no número de contágios nas últimas semanas levou o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) a informar sobre as irregularidades no abastecimento de bloqueadores neuromusculares, anestésicos e sedativos usados nas UTIs.

Afastar Bolsonaro por crimes contra a vida

A tragédia humana na condução da pandemia

Bolsonaro dá novo passo para privatizar EBC

Platitudes

Por Manuel Domingos Neto

Metida tenho a mão na consciência e não falo senão verdades puras. Napoleão foi um general francês imperialista. Pixinguinha renovou a música brasileira. Quem defende a ditadura deve ser preso. Tem gente que adora abacate. Militar gosta de cargo comissionado. Dante foi um poeta florentino; Platão, um filósofo grego. Quem defende torturador é inimigo da humanidade. Quando chove, Parnaíba alaga. Bolsonaro não tem escrúpulos. Jesus morreu crucificado. César foi um general romano que resolveu mandar em tudo. Ninguém sabe quantos pervertidos saíram das Agulhas Negras. Os estadunidenses chegaram primeiro na lua. Militares brasileiros vivem caçando reformadores sociais. 

O julgamento dos crimes de Bolsonaro

Por Celso Japiassu, no site Carta Maior:


A representação ao Tribunal Penal Internacional denuncia também o boicote do governo Bolsonaro ao Sistema Único de Saúde (SUS) e a expulsão dos médicos cubanos, enfatizando a crise sanitária que tem desestabilizado o país. Além de não ter apresentado qualquer plano para enfrentar a pandemia, diz a denúncia, Bolsonaro impediu que o Congresso Nacional tomasse iniciativas nesse sentido.

Caso o tribunal aceite a denúncia, Jair Bolsonaro poderá vir a fazer parte de uma nata de criminosos já julgados e sentenciados pelo Tribunal Penal Internacional.

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As Forças Armadas e o genocídio no Brasil

Por Jeferson Miola, em seu blog:


O general-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva publicou artigo no Estadão [20/3] para tentar livrar a responsabilidade das Forças Armadas pela hecatombe que até o momento já causou o morticínio de quase 300 mil brasileiros/as e segue em descontrolada espiral.

Com informações fantasiosas e um relato ufanista e laudatório, o artigo já inicia com uma mentira no título: “Forças Armadas na Operação COVID-19, um ano salvando vidas”.

A realidade apresentada é um disparate absoluto. A começar pela omissão de que foi o general-ministro da morte Eduardo Pazuello quem comandou a irresponsável, desastrosa e criminosa gestão da pandemia.

O Jair Valentão e o ministro mau-caráter

Por Fernando Brito, em seu blog:

Jair Bolsonaro é, politicamente, um destes valentões de botequim, que fala alto e desafiadoramente, e que se considera garantido pelo “amigo fortão” do Exército Brasileiro.

Não vai brigar, mas conta com que todos ficarão intimidados e irão saindo para o lado, para evitar confusão.

Sua suposta ameaça de decretação de “estado de defesa” ou de sítio são completamente inócuas.

O Estado de Sítio, salvo no caso de guerra provocada por país estrangeiro, não pode ser decretado antes do Estado de Defesa.

O Estado de Defesa não suspende os poderes estaduais e municipais, muito menos os poderes Judiciário e Legislativo.

Novo ministro da Saúde manterá genocídio

Editorial do site Vermelho:


A posse do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, não aponta nenhuma perspectiva de melhora efetiva na conduta do governo, num momento em que o país bate recordes diários de óbitos e se aproxima dos 300 mil mortos. Vale lembrar que Bolsonaro recusou a indicação, pelo chamado “centrão”, da médica Ludhmilla Hajjar, que poderia imprimir alguma mudança de rumo, mas a pressão de segmentos negacionistas prevaleceu.