Decididamente o Brasil virou um lugar onde alguns traços até então submersos do caráter nacional – ou de parcela de sua gente – afloraram de modo abrupto nos últimos anos: a burrice, o arcaísmo, o preconceito, a desfaçatez, a prepotência.
Não que não existissem mas eram, então, contidos pelo temor de seus portadores no aguardo de uma liderança para libertá-los das amarras da civilização. Nada se compara, porém, ao boom da mentira.
Lugar privilegiado para desfrutar esta safra copiosa é a CPI da Covid. Ali, um médico, um empresário, um diplomata, um general e outra médica fizeram uma demonstração deste novo esporte nacional: a balela.
Ou a patranha, potoca, peta, lorota, loa, lampana, prego, broca e outros tantos nomes do ato de mentir segundo o dicionário Aurélio.
Não que não existissem mas eram, então, contidos pelo temor de seus portadores no aguardo de uma liderança para libertá-los das amarras da civilização. Nada se compara, porém, ao boom da mentira.
Lugar privilegiado para desfrutar esta safra copiosa é a CPI da Covid. Ali, um médico, um empresário, um diplomata, um general e outra médica fizeram uma demonstração deste novo esporte nacional: a balela.
Ou a patranha, potoca, peta, lorota, loa, lampana, prego, broca e outros tantos nomes do ato de mentir segundo o dicionário Aurélio.