terça-feira, 29 de junho de 2021

A questão militar no Brasil

E a eleição de Lula e o povo na rua

Campanha de solidariedade à Venezuela

Misógino, Bolsonaro agride outra jornalista

Por Altamiro Borges


Jair Bolsonaro precisa urgentemente de uma focinheira. Cada vez mais isolado e rejeitado – como apontam as pesquisas –, ele não tem mais qualquer controle emocional. Na sexta-feira (25), em mais um evento eleitoral, desta vez em Sorocaba (SP), o fascista voltou a atacar a imprensa. Típico dos misóginos, o alvo da agressão foi novamente uma jornalista.

Questionado pela repórter Victoria Abel, da rádio CBN, sobre a suspeita de corrupção na compra da vacina Covaxin, o “capetão” esbravejou: “Para de fazer pergunta idiota, pelo amor de Deus, nasça de novo... Ridículo, tá empregada onde? Vamos fazer pergunta inteligente, pessoal”. O imbecil falando em inteligência. Patético!

A notícia-crime contra Bolsonaro

Por Altamiro Borges


O cerco se fecha contra Jair Bolsonaro, que tende a radicalizar cada vez mais as suas atitudes. Nesta segunda-feira (28), os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que é vice-presidente da CPI do Genocídio, Fabiano Contarato (Rede-ES) e Jorge Kajuru (Podemos-Goiás) ingressaram no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma notícia-crime contra o fascista.

A ação é por suposto "crime de prevaricação" no caso da Covaxin e baseia-se nas denúncias apresentadas na semana passada na CPI do Genocídio. Ela pede que o “capetão” seja intimado e responda em 48 horas se foi comunicado das irregularidades na compra de vacina indiana. A ministra Rosa Weber já foi sorteada como relatora do processo no STF.

Rara chance de reflexão sobre os militares

Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:

Neste país onde generais ocuparam o centro do poder político através de um governo eleito pelo voto, é fácil reconhecer a urgência de se debater o papel dos militares na vida pública - passo indispensável para uma correta compreensão de seu papel numa democracia.

Mais difícil é ter a oportunidade de encontrar um debate qualificado sobre o assunto, com a presença de professores e autoridades que conhecem o tema de perto, seja pela convivência direta, seja por décadas de reflexão - ou pelas duas atividades combinadas.

Preparado pelo professor Manoel Domingos Neto, hoje a principal referência naquele universo intelectual em que a atividade acadêmica se encontra com o debate político, a partir de terça-feira, 6 de julho, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé inicia um ambicioso curso remoto, que tenta responder a este desafio.

Quase uma revolução

Foto: Antônio David/Secom-PB
Por Gilberto Maringoni, no Jornal GGN:
 

Um Brasil miserável e primário exportador é funcional para os ricos destas terras e seus sócios externos.

Podemos ter surtos de crescimento do PIB e nos tornarmos um caso de sucesso global com uma população faminta.

É o modelo perseguido desde os anos 1990, quando o papel absolutamente central do Estado como planejador e indutor da economia foi abandonado em favor de um modelo que pede o fortalecimento de uma burguesia compradora e intermediária de interesses externos.

O Estado foi demonizado desde então, não para que deixasse a economia funcionar, mas para que sua agenda fosse mudada.

Para uma economia extrativista e primário exportadora, poderíamos transformar uma empresa sofisticada e atuante em diversos ramos industriais, como a Vale, em uma mineradora.

segunda-feira, 28 de junho de 2021

A picada da corrupção na vacina de Bolsonaro

A visibilidade da população LGBTQIPA+

CPI investigará Bolsonaro: omissão ou ato?

Dois meses de manifestações na Colômbia

A nova configuração de poder em Israel

Campos de concentração na China?

Acuado por CPI, Bolsonaro reage!

Caso Lázaro, apagão e prevaricação

Lava-Jato entregou o Brasil a Ricardo Barros

Até Ivete Sangalo adere ao “Fora Bolsonaro”

Por Altamiro Borges

O isolamento do “capetão” Jair Bolsonaro cresce em todos os setores da sociedade e produz até algumas surpresas. Após passar longo tempo posando de “isentona”, a cantora baiana Ivete Sangalo finalmente desceu do muro e postou em suas redes sociais uma mensagem contra o presidente genocida. Antes tarde do que mais tarde!

"Meus zamuris, entendo o quão necessário é nesse momento não estabelecer dúvidas sobre o que acredito. Esse governo que aí está não me representa nem mesmo antes da ideia dele existir. E isso vamos resolver quando unirmos forças nas próximas eleições, através do poder do voto", disparou na terça-feira passada (22).

Lula, 49%; Bolsonaro, 23%. Risco de golpe?

Por Altamiro Borges


Pesquisa não é eleição. É só um retrato do momento. Mas o retrato trazido pelo Ipec – instituto criado por ex-diretores do Ibope Inteligência – na sexta-feira (25) talvez ajude a explicar os chiliques e a agressividade crescentes do "capetão". Ela mostra que o ex-presidente Lula tem mais que o dobro das intenções de voto de Jair Bolsonaro – 49% a 23%.

Se a eleição fosse hoje, o candidato das forças democráticas venceria o fascista já no primeiro turno. Na sondagem, Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro lugar, com 7%; João Doria (PSDB) tem 5%; e Luiz Henrique Mandetta (DEM) marca 3% das intenções de voto. Outros 10% disseram preferir votar em branco ou nulo – 3% não responderam.

domingo, 27 de junho de 2021

A entrega do "superpedido" de impeachment

Por Altamiro Borges

Na próxima quarta-feira (30), um “superpedido” de impeachment contra Jair Bolsonaro será protocolado no Congresso Nacional, em Brasília. Ele reúne mais de 100 requerimentos apresentados por partidos de oposição e também por ex-aliados do presidente fascista – como os deputados Alexandre Frota (PSDB-SP) e Joice Hasselmann (PSL-SP).

A entrega do superpedido terá ainda um ato político das entidades do movimento "Fora Bolsonaro", como as centrais sindicais, União Nacional dos Estudantes (UNE) e Movimento dos Sem-Terra (MST). O objetivo da iniciativa é aumentar a pressão sobre Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara Federal, cacique do “Centrão” e o aliado de ocasião do genocida.

Endividado, Grupo Madero pode fechar

Por Altamiro Borges


O arrogante empresário bolsonarista Junior Durski, que minimizou a pandemia da Covid-19, mordeu a língua – e quem vai sofrer são novamente os trabalhadores da empresa. Com dívidas que somavam R$ 2,4 bilhões até o final de março, o Grupo Madero pode fechar suas portas. Segundo a Folha, a rede "tem dúvidas sobre a continuidade do negócio".

"O caixa insuficiente para pagar dívidas de curto prazo e a falta de garantias de que conseguirá prorrogar ou refinanciar compromissos trouxe incertezas sobre a continuidade das operações do Grupo Madero, afirmou a companhia em seu balanço de resultados divulgado nessa quinta-feira (24)", relata o jornal.