Ilustraçao: Artivistha |
A bárbara morte de Moïse Mugenyi Kabagambe provocou um luto nacional espontâneo. Ao conhecer seu martírio, brasileiros e brasileiras foram de imediato da perplexidade à indignação, tamanha a crueldade com que a vida do jovem trabalhador congolês foi ceifada.
Moïse fazia “bicos” no quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Por um dia de serviço – como ajudante de cozinha e garçom –, recebia R$ 100. Não bastassem as precárias condições de trabalho, o dono do quiosque deixou de pagá-lo. Após dois dias sem receber, Moïse exigiu o pagamento da dívida, mas foi vítima de uma emboscada. Quatro homens agrediram o trabalhador até a morte.