sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Organizações exigem liberdade para Assange

17 escândalos de corrupção de Bolsonaro

Charge do site Brazilian Report
Por Bárbaro Luz, no site Vermelho:


O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi eleito promovendo um inflamado discurso sobre anticorrupção, mas a verdade é que ele não consegue passar um único dia sem se envolver em escândalos criminosos – dos quais tenta veementemente se safar.

O legado de destruição de seu governo vai desde o superfaturamento de ônibus escolares a interferência na Polícia Federal com o intuito de frear investigações contra os filhos.

Aqui, estão reunidos apenas alguns dos mais expressivos casos de deturpação e que não devem ser esquecidos.

Vale lembrar ainda que, em meados de setembro, um coletivo independente e apartidário, o mesmo que atuou auxiliando os senadores na CPI da Covid, criou a ‘enciclopédia do bolsonarismo’.A Bolsopédia, como é chamada, traz uma memória do governo Bolsonaro com informações verificáveis sobre temas de grande relevância para os brasileiros, contendo tudo o que o presidente fez durante sua gestão – e não quer que ninguém saiba. A enciclopédia virtual foi construída a partir de matérias da imprensa organizadas por tópicos e em ordem cronológica e pode ser conferida aqui.

'Veja' tenta passar pano para Bolsonaro

Charge: Moa
Por Kiko Nogueira, no Diário do Centro do Mundo:

A Veja deu uma capa para passar pano para Jair Bolsonaro.

O sujeito que ataca as instituições diariamente há décadas, que ameaça golpe há quatro anos, é vendido como um liberal convertido e arrependido de atacar mulheres, público que o rejeita maciçamente.

Ao longo do papo furado, em que ele repete fake news sem ser rebatido, Bolsonaro volta a atacar Alexandres de Moraes, as urnas eletrônicas e a dar recados para sua base radicalizada.

A Veja morreu e o que está funcionando hoje é um zumbi que depende de verbas publicitárias oficiais para sobreviver por aparelhos. Não tem nem sede.

Isso ajuda a explicar o lixo de matéria. A outra parte é incompetência, mesmo, e covardia. Bolsonaro precisa parecer minimamente civilizado e a revista se presta a esse papel de puxa-saco de um tiranete de extrema-direita.

A vitória parcial e os desafios postos

Guarulhos (SP), 07/10/22. Foto: Ricardo Stuckert
Por Roberto Amaral, em seu blog:


Os percalços hoje vividos pelo país (que voltou a temer o futuro) em muito remontam à persistente dificuldade de a esquerda brasileira interpretar o processo social, mais precisamente aquele movimento que, segundo entendo, se anunciou em 2013 como a ponta de um iceberg de base imperscrutável. O que a quase todos parecia, naquela altura, um sopro na superfície de lago sereno, seria revelado, mais tarde, como algo similar à movimentação de placas tectônicas, apenas percebível quando as explosões chegam à superfície. Poucos viram, então (e Gilberto Carvalho foi um deles, granjeando o mau humor de diversos companheiros), uma mudança qualitativa no processo político-social, que a esquerda, notadamente o politiburo petista, continuou imaginando congelado – mesmo após os percalços eleitorais de 2014, e o massacre a que nosso governo foi submetido em 2015.

Bancada trabalhista cresce no Congresso


A CUT aumentou o número de representantes na Câmara dos Deputados nestas eleições, passando de oito para 14 parlamentares.

Outros nove candidatos a receberam boa votação e foram escolhidos como suplentes.

A central também elegeu a primeira senadora da história de Pernambuco, Teresa Leitão (PT), ex-presidenta do Sindicato dos Trabalhadores em Educação daquele estado (Sintepe-PE).

A presença da CUT nas Assembleias foi igualmente significativa e teve um dos idealizadores e fundadores da RBA, o bancário Luiz Cláudio Marcolino (PT), eleito deputado estadual em São Paulo.

Marcolino é economista e foi presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região de 2004 a 2010. Ele se elege para a Assembleia paulista pela segunda vez. Seu primeiro mandato foi de 2011 a 2014.

A bancada da saúde dá guinada à direita

Charge: Clayton
Por Mário Scheffer, no site Viomundo:

A saúde no Brasil representa quase 10% do PIB e movimenta mais de R$ 711 bilhões por ano.

Por isso, qualquer medida tomada pelo Congresso Nacional sempre tem grandes consequências, desde a aprovação de maior ou menor orçamento do Ministério da Saúde até uma nova lei que favorece ou prejudica empresas do setor.

Fechada a apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a saúde no Legislativo federal, a partir de 2023, tenderá a repetir uma representação acanhada, fragmentada e paroquial.

Entre os parlamentares com origem ou passagem na área, eleitos pela primeira vez ou reconduzidos, há representantes corporativos de profissões, quem defende os direitos de pacientes com condições específicas, ocupantes de cargos do Executivo e políticos em mandatos longevos, que ao longo do tempo se tornaram distantes da saúde e mais próximos das burocracias partidárias.

Em 2023, estarão disponíveis R$ 19,6 bilhões para emendas parlamentares da saúde.

As pesquisas e o segundo turno

Charge: Mau
Por Bepe Damasco, em seu blog:

Não se compara o nível de complexidade estatística de uma pesquisa com pelo menos seis candidatos a serem levados minimamente a sério, como no primeiro turno, com a disputa se limitando a apenas dois.

Ficam para trás movimentações não captadas pelos institutos de pesquisa, como o voto do contingente bolsonarista dos eleitores de Simone Tebet e Ciro Gomes em Bolsonaro, justamente para evitar a vitória de Lula no primeiro turno.

Mas, e quanto ao outro fator que ajudou a mascarar a intenção de voto em Bolsonaro, que foi o “voto envergonhado?” Como quantificar os eleitores que, dada a péssima imagem pública do atual ocupante da presidência da República, respondem para o entrevistador que estão indecisos ou que pretendem votar nulo ou em branco?

Bolsonaro queria comer carne de indígena

As novas armas da guerra híbrida

A largada do segundo turno

O Brasil do passado e do futuro

quinta-feira, 6 de outubro de 2022

A disputa é nas esferas da consciência

Foto: Ricardo Stuckert
Por Tarso Genro, no site da RED:

“Destruir toda diversidade, e até mesmo o conflito, em nome da uniformidade significa destruir a própria vida”, disse Isaiah Berlin, um dos mais poderosos filósofos conservadores do século passado. Diversidade, conflitos resolvidos dentro de regras legítimas e o oposto da uniformidade – a pluralidade política cultural – são condições da vida comum que, em determinados momentos da História, cansam os mais excluídos dos festejos que brilham no mercado. E cansam as pessoas que vivem nos limites, entre o desespero da fome e da solidão da pobreza, quando a parte da sociedade mais fragmentada pelas transformações na estrutura de classes e nas relações de poder das últimas décadas, se inclina a querer soluções rápidas e terminantes. Tudo para chegar a uma vida mais leve, mais suave e mais segura. Mas se não podes, todavia, desviar do monstro que rege tudo isso, te transforma nele. Esta transformação tem condutas para todos os gostos e tipos de moralidade, pois pode se expressar pelos novos partidos de aluguel no mercado da política, como pela subversão miliciana, autêntica ou falsificada, no fundamentalismo supostamente religioso.

Confiança, esperança e empenho

Charge: Pxeira
Por João Guilherme Vargas Netto


Em meu último texto fui breve porque as expectativas eram enormes. Agora também o serei porque os desafios são maiores.

Recuperada a unidade de ação eleitoral das direções das principais centrais sindicais a tarefa agora é uma só: ganhar os votos dos trabalhadores e das trabalhadoras para a vitória de Lula.

O campo de ação das direções sindicais deve ser prioritariamente (e eu diria, exclusivamente) o mundo do trabalho. Elas devem propor um plano de batalhas nas portas de fábricas, nos locais de trabalho, em assembleias e nas redes sociais, garantido pelos dirigentes e pelos ativistas sindicais e associado à ação sindical permanente, melhor em caso de vitórias e conquistas recentes.

Mídia passará pano para 'Bolsonaro canibal'?


 

Por Fernando Brito, em seu blog: 

Primeiro, devo dizer que é tão espantoso o conteúdo do vídeo de uma entrevista de Jair Bolsonaro, em 2016, ao correspondente do The New York Times, Simon Romero que, apesar de estar veiculado no canal do próprio atual presidente, quis checar antes de publicar.


E, embora o trecho em que Jair Bolsonaro se diz capaz de experimentar o canibalismo não tenha sido reproduzido no site do jornal norte-americano, a sua fala imediatamente anterior – igualmente asquerosa, na qual dizia que não fez sexo com mulheres haitianas miseráveis por “falta de higiene” e porque “não precisava” está transcrita no site, ainda hoje, isso indica que não se trata de montagem ou manipulação.